Entre os que possuem plano de previdência e declaram Imposto de Renda, 60% fazem aportes para aumentar as deduções fiscais
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Apenas 13% dos brasileiros das classes ABC com acesso à internet têm um plano de previdência privada. Entre os que investem nessa categoria, 61% não sabem se a modalidade do plano em que aportam é PGBL ou VGBL, segundo dados de pesquisa C6 Bank/Ipec com 2.000 brasileiros das classes ABC com acesso à internet realizada entre os dias 9 e 20 de janeiro.
A pesquisa mostrou que a penetração da previdência privada é baixa mesmo entre os de renda mais alta (37%), apesar desse público ser potencialmente o que mais pode se beneficiar das vantagens tributárias de investir em planos do tipo PGBL. Esse número cai para 18% na classe B e 8% na classe C.
O alento pode vir dos mais jovens. Segundo a pesquisa, 11% dos brasileiros entre 18 e 24 anos já têm um plano de previdência privada. “Pelo tempo que ainda têm para contribuir e pelo efeito dos juros compostos, os mais jovens são o grupo que mais pode se beneficiar da previdência privada lá na frente”, diz Liao.
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A pesquisa mostrou que entre as pessoas que fazem planos de previdência privada porque querem contar com benefícios tributários, 46% não sabem em qual produto investem, 31% possuem só PGBL, 14% optam apenas pelo VGBL e 9% têm os dois produtos.
O benefício tributário só é possível em planos do tipo PGBL, que permitem deduzir as contribuições ao plano de previdência privada até o limite de 12% da renda bruta anual.
O educador financeiro do C6 Bank alerta que investir em um plano do tipo PGBL só é vantajoso para indivíduos que preenchem três requisitos simultaneamente: ter renda tributável (por exemplo, ser um assalariado), ser contribuinte da Previdência Social (ou seja, recolher INSS) e fazer a declaração completa do Imposto de Renda.
A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e o índice de confiança é de 95%.
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