A Selic, que já esteve no piso de 2% ao ano, subiu para 10,25% e continuará em trajetória de alta neste ano
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Com a alta na taxa de juros e todas as incertezas econômicas sobre 2022, pode ter ficado menos vantajoso financiar imóveis ou comprar um para investir. A Selic, que já esteve no piso de 2% ao ano, subiu para 10,25% e continuará em trajetória de alta neste ano.
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O crédito imobiliário é contratado a prazos longos e, por isso, se baseia principalmente na curva de juros futuros.
A alta da Selic entra no cálculo, mas mais importante que isso é o contexto de maior ou menor incerteza sobre o andamento da economia do país. Se o risco fiscal percebido pelo mercado é alto, os juros aumentam.
Se der para esperar, a recomendação é segurar um pouco a contratação desse financiamento.
A recomendação é construir uma boa reserva de emergência e esperar um momento de queda nos juros para financiar a compra do imóvel.
Desta forma, daqui a um ou dois anos, o comprador terá uma quantia maior para dar como entrada no imóvel e ainda poderá aproveitar a taxa de juro mais baixa.
Para esta situação, é preciso avaliar imóveis usados e na planta de formas diferentes. No imóvel usado, a compra é imediata. Considera-se, então, a taxa de juros do momento. Assim, já é possível fazer a conta das prestações e ver se elas cabem ou não no orçamento.
Por outro lado, se o imóvel é comprado na planta, o cuidado deve ser maior. Nesse caso, o comprador deve analisar sua situação financeira e avaliar se terá flexibilidade para arcar com prestações mais elevadas no futuro.
Tudo depende do índice de correção. Quem financiou o imóvel pela TR acabou travando uma Selic com juro mais baixo e vai se beneficiar desse cenário de alta da taxa de juros. Isso porque o crédito do imóvel tende a ficar mais barato ao longo do tempo.
Mas há também os casos em que o financiamento é corrigido pela inflação, usando como base o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Quem optou por esse modelo tem visto o financiamento ficar bem mais caro.
Nesse caso, o jeito é renegociar os ajustes com a instituição. Essa possibilidade é bastante plausível no contexto atual, visto que a alta dos juros se baseia em uma projeção de instabilidade temporária.
Muita gente aproveitou para comprar imóveis quando a Selic estava em 2%, já que o retorno dos investimentos em renda fixa estava muito baixo. Para essas pessoas, alugar poderia ser uma forma de conseguir renda extra.
Com a Selic em dois dígitos, o cenário é outro. Mas isso não quer dizer que é preciso correr para anunciar o imóvel comprado como investimento.
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Com o C6 TechInvest, o investidor consegue diversificação dos investimentos através do balanceamento de ativos nacionais e internacionais.
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