É importante conhecer o funcionamento e os tipos de fundos de previdência para que você faça a melhor decisão na hora de complementar a renda da aposentadoria
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A aposentadoria é um dos momentos mais importantes da vida de qualquer pessoa: trata-se de um merecido descanso, após muitos anos de trabalho e produção. Por conta disso, ninguém quer chegar a essa fase e encarar uma redução no conforto e no padrão de vida – e é exatamente por isso que muitos brasileiros têm buscado formas de complementar a renda que terão ao longo desse período. Uma alternativa frequentemente escolhida é o fundo de previdência. De acordo com pesquisa da Federação Nacional de Previdência Privada (FenaPrevi), a procura por esse tipo de produto cresceu 16% no Brasil entre 2020 e 2021.
No entanto, nenhum investimento é igual. Toda aplicação apresentará diferenças em relação a outras, mesmo quando são da mesma categoria. Pensando nisso, o C6 Bank montou este post para ajudar você a escolher o melhor fundo de previdência de acordo com o seu perfil, para que não fique nenhuma dúvida. A seguir, abordaremos os seguintes tópicos relacionados ao tema:
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Na introdução, afirmamos que nenhum investimento é igual – o que é verdade. Da mesma forma, investidores também são diferentes entre si, e muito: objetivos, tolerância a risco e horizonte de tempo são apenas alguns exemplos de características que variam de pessoa para pessoa.
O que isso significa é que, ao se perguntar como escolher um fundo de previdência, é necessário levar em consideração todos esses fatores para que seja possível optar pelo tipo de fundo de previdência que mais se adeque à sua realidade. A seguir, apresentaremos também algumas dicas que podem ajudar no momento de fazer essa escolha.
O Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) são tipos de planos de previdência privada. Na prática, você precisará escolher um deles para fazer a contratação do fundo no qual deseja investir – por isso, é importante compreender a diferença entre cada um.
Basicamente, o PGBL conta com um possível benefício fiscal: a dedução de até 12% na renda bruta mensal declarada, reduzindo a quantia paga em tributos. Já o VGBL não tem essa possibilidade – em compensação, a tributação incide apenas sobre os rendimentos, não sobre o montante total.
De forma geral, se você faz a declaração do Imposto de Renda na modalidade completa, o PGBL é mais indicado. Caso contrário,o VBGL pode fazer mais sentido.
Quanto maior o prazo de uma aplicação, maior é o efeito dos chamados juros compostos. Também conhecidos como “juros sobre juros”, se referem a quando a rentabilidade é incorporada ao capital, aumentando a base para incidência de novos juros em uma bola de neve positiva.
Vale lembrar que uma das vantagens dos planos de previdência é a possibilidade de pagar menos imposto que o cobrado por outras aplicações. Para investimentos superiores a 10 anos dentro da tabela regressiva, a alíquota de IR cai para 10%, enquanto a taxa mínima é de 15% em outras aplicações. Esses dois fatores, quando somados, podem representar um grande potencial de rentabilidade.
Além de fazer uma pesquisa exaustiva sobre se o plano que você estuda contratar combina com as suas necessidades, é aconselhável sempre olhar com atenção para as taxas cobradas. A taxa de administração, custo que incide sobre o montante investido, muitas vezes acaba “comendo” parte de sua remuneração.
É importante notar que fundos que investem em renda variável ou fora do Brasil tendem a cobrar taxas de administração maiores, uma vez que isso exige um trabalho mais complexo de gestão. Por isso, tenha isso em mente na hora de fazer sua escolha.
Se você já tem um plano e está insatisfeito, é bom lembrar que os fundos de previdência privada oferecem a possibilidade de trocar de instituição – é a chamada portabilidade. Isso permite transferir seus recursos sem custos se você encontrar um plano mais vantajoso ou de maior rentabilidade.
É como a portabilidade de celular: se você utiliza um plano com o qual está insatisfeito em determinada operadora, basta ir até uma nova instituição e contratar um novo plano. Em ambos os casos não há nenhum custo envolvido no processo, e no caso da portabilidade dos fundos, o procedimento é feito de forma que você não passa tempo com o dinheiro parado, sem prejudicar a sua rentabilidade.
Por definição, um fundo de previdência é um investimento de longo prazo, haja vista que tem seu foco na aposentadoria de seus membros. Por ser um fundo, a ideia é que todos os cotistas façam aplicações com o objetivo de fazer o valor acumular e render, podendo ser resgatado no futuro para ser utilizado na aposentadoria dos mesmos.
A estratégia de cada fundo – os produtos nos quais o dinheiro será investido, por exemplo – será definida de acordo com o gestor e com a política interna estabelecida. De forma geral, no entanto, pode-se dizer que quanto maiores os investimentos feitos ao longo da fase de acumulação, maior será o benefício do qual você irá usufruir quando se aposentar.
Vale lembrar: existe mais de um tipo de fundo de previdência, como explicaremos no tópico a seguir. Por isso, antes de começar a investir em um produto do tipo, analise todas as características e assegure-se de que elas correspondem aos seus objetivos, perfil e preferências em geral.
Falaremos um pouco, a seguir, sobre os diferentes tipos de fundos previdenciários disponíveis no mercado. Veja:
Um fundo de previdência de renda fixa, como o próprio nome dá a entender, busca rentabilidade em produtos de renda fixa, como CDBs, debêntures, letras de crédito ou títulos públicos. Basicamente, estratégias dessa categoria serão voltadas a índices de preços ou à taxa de juros. Podem ser:
Já nessa modalidade, o critério é um mínimo de 67% dos investimentos da carteira em ações e outros ativos. Podem ser indexados, acompanhando as variações de índices de referência, ou ativos, pelo contrário. Vale notar: fundos com esse perfil apresentam maior volatilidade, justamente por serem baseados majoritariamente em ações, que são produtos de natureza altamente variável.
Buscam retorno investindo em uma variedade de produtos, tanto de renda fixa quanto variável. Se diferenciam entre si a partir do percentual da carteira destinado a investimentos em produtos de renda variável: há balanceados 15%, 15% a 30%, 30% a 49% e acima de 49%.
Apresentam grande semelhança em relação a um fundo de previdência balanceado, em relação à estratégia utilizada (investir em ativos de diferentes categorias e riscos). A diferença entre os dois, no entanto, é que os multimercados não precisam explicitar a fatia destinada a investimentos em renda variável – basta respeitar o limite máximo de 70%.
Da mesma forma que é importante conhecer os tipos do produto no qual você deseja investir, também é essencial entender as características que dizem respeito à própria postura enquanto investidor.
Há três tipos de perfil: conservador, moderado e arrojado. Eles representam, respectivamente, uma progressão dos investidores com menor tolerância a risco até aqueles que mais se permitem tomá-los.
Para descobrir o seu, é necessário fazer um teste chamado de suitability, que busca entender os produtos mais recomendados para cada pessoa de acordo com fatores como preferências, expectativas, horizonte de tempo, objetivos e, é claro, disposição a correr riscos.
O perfil de investidor não é fixo: de forma geral, ele costuma refletir o momento que você está vivenciando na sua vida. Pode ser que, quando eram mais jovens, determinados investidores apresentavam um perfil mais arrojado, buscando ativos mais arriscados.
No entanto, com o passar dos anos e a necessidade de garantir uma renda estável e segura, até mesmo para a própria aposentadoria, acabaram gravitando rumo a um perfil mais conservador, ou pelo menos moderado.
Em relação a produtos, nada impede você de aplicar no que quiser. No entanto, há alguns ativos mais recomendados para cada tipo de perfil.
Conservadores tendem a preferir CDBs, Tesouro Selic, fundos conservadores, entre outros investimentos do gênero. Moderados, por sua vez, também podem aplicar nesses produtos – ao mesmo tempo, têm mais propensão a buscar ativos como fundos imobiliários ou multimercados, por exemplo. Já entre os arrojados, há maior procura por alternativas como ações, moedas e criptomoedas, fundos cambiais etc.
A contratação de um plano de previdência pode ser feita diretamente no app do C6 Bank. Basta seguir o passo a passo abaixo:
Agora você sabe tudo que precisa sobre os fundos de previdência privada: definição, funcionamento, tipos, entre outras informações relevantes. Se estiver se sentindo mais seguro, é só começar a investir – mas se quiser ler outros conteúdos relacionados, que tal conferir alguns que separamos para você, sobre previdência privada?
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