Sistema de pagamento automático do C6 Bank é o que mais cresce no Brasil
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O C6 Bank abriu para operações em agosto de 2019 e uma das novidades que o banco trouxe para o mercado foi o C6 Tag. Desde então o crescimento tem sido acelerado. Em pouco mais de dois anos, a tag de pedágio do C6 Bank já atingiu 13% de participação no mercado.
Até então, somente duas empresas exploravam esse mercado. A primeira a oferecer esse serviço começou a operar em 2000. Com várias concessionárias como sócias, reinou sozinha nesse ramo por onze anos. Até que, em 2011, uma mudança na legislação permitiu a entrada de empresas de outras áreas. Foi aí que a primeira concorrente surgiu.
Mesmo com a rival, o mercado continuou, até 2019, muito concentrado na marca pioneira, que chegou a ter mais de 90% das vendas.
Até então, era preciso ter cartão de crédito para usar qualquer uma das duas. O valor do pedágio ou do estacionamento – além do das taxas de uso – vinha na fatura.
“Só que existem milhões de pessoas no Brasil sem cartão de crédito que usam rodovias pedagiadas e estacionamentos”, diz Max Gutierrez, head de produtos e pessoa física do C6 Bank.
A ideia do C6 Bank de oferecer o produto para os clientes surgiu daí: uma “tag” que fosse gratuita e que fosse debitada em conta corrente, sem necessidade de cartão. A C6 Tag funciona como um cartão de débito do carro.
Num mercado que não via novidades há anos, a C6 Tag chacoalhou a concorrência. Hoje, dos 10 milhões de veículos que usam “tags” no Brasil, cerca de 55% utilizam a líder e pioneira no mercado. Outros 13% têm a segunda empresa do ramo. A C6 Tag, segundo fontes do mercado, com apenas dois anos de funcionamento, já está ombro a ombro com a segunda marca, com também 13% dos usuários.
“Já surgiram novos concorrentes, mas ainda somos a única totalmente grátis do mercado”, diz Gutierrez. O C6 Bank não cobra taxa de adesão nem taxa de envio. Como o valor do pedágio ou dos estacionamentos é debitado diretamente da conta do usuário, não é necessário fazer recargas.
As novas opções de pagamento automático e também a pandemia fizeram o número de pessoas que usam adesivos de pagamento automático aumentar muito de 2020 para cá.
Em uma das maiores concessionárias de rodovias do país, o aumento no uso de “tags” do início da pandemia até agora chegou a crescer mais de 70%. Esse percentual varia conforme a região e o tráfego da rodovia.
“Esse é um mercado que estava estagnado e que agora cresce porque o consumidor começou a perceber benefícios”, diz Gutierrez.
No caso da C6 Tag, além do pagamento automático sem taxas ou mensalidade, desde setembro de 2021, existe o seguro C6 Tag Rodovia: com R$ 5 por mês, os clientes têm cobertura em caso de algum contratempo em rodovias pedagiadas. Em caso de batidas ou sinistros, o segurado tem direito a guincho disponível 24 horas por dia, táxi gratuito para terminar a viagem em um perímetro de até 400 quilômetros do local do acidente e hospedagem, conforme a circunstância da ocorrência – além de uma cobertura de até R$ 5 mil para danos em veículos próprios e de terceiros.
“Tivemos uma grande receptividade com esse produto. Foi uma surpresa: em dois meses de lançamento, já atingimos a meta que tínhamos calculado para quando o produto chegasse a sua maturidade”, diz Fabio Basilone, responsável pela área de seguros do C6 Bank.
Hoje, 47% do tráfego nacional em pedágios é realizado de forma automática, segundo a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR). Essa média sobe para 70% no estado de São Paulo. Isso mostra o quanto esse mercado ainda tem a crescer.
E é o que tem acontecido. “A pandemia acelerou muito a aceitação das ‘tags’ porque com ela não é preciso parar, abrir o vidro do carro, pegar dinheiro em espécie. Tudo isso diminui as chances de contágio”, diz Gutierrez.