Hoje o país tem 7.000 planejadores financeiros certificados
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Você já pensou em se tornar um planejador financeiro? Pois nos últimos 5 anos, houve um aumento de 60,87% no número de emissões de certificação CFP (Certified Financial Planner, em português, Planejador Financeiro Certificado). Este documento internacional garante que o profissional está apto para o exercício da profissão.
De acordo com a Planejar (Associação Brasileira de Planejamento Financeiro), única instituição que pode emitir o certificado CFP no país, hoje o país tem 7.000 planejadores financeiros certificados.
Ele é o profissional que conhece a vida financeira da família e, partir dos objetivos de cada uma, monta um plano tanto para aumentar o patrimônio por meio de investimentos, como para ajudá-la a sair das dívidas, a cortar gastos e a encontrar mais fontes de renda.
Como em qualquer profissão, os ganhos variam de acordo com uma série de fatores. Um planejador autônomo em início de carreira ganha, em média, R$ 5 mil, enquanto uma pessoa com mais experiência de mercado pode ganhar até R$ 50 mil.
Na prática, a certificação faz com que o profissional possa cobrar mais caro pelo trabalho.
Há quem faça um plano anual com a família, que inclui o planejamento inicial e encontros periódicos, e quem prefira cobrar por sessão. Tudo depende do profissional e do que for combinado com as famílias.
O aconselhável é que o planejador atenda, no máximo, 50 pessoas por mês para conseguir entregar um trabalho de qualidade.
Os pré-requisitos para conseguir a certificação são: aprovação na prova teórica, que acontece três vezes ao ano, nos meses de abril, agosto e dezembro, comprovar experiência profissional no atendimento à pessoa física por três anos ou por um ano de experiência profissional supervisionada, aderir ao código de conduta da Planejar e comprovar que é formado em curso de nível superior.
A prova teórica é dividia em seis módulos: planejamento financeiro e ética, gestão de ativos e investimentos, planejamento de aposentadoria, gestão de riscos e seguros, planejamento fiscal e planejamento sucessório.
Para ser aprovado, o candidato precisa ter média maior do que 70%, sendo que a nota mínima para cada um dos módulos precisa ser de 50%.
A aprovação em cada um dos módulos tem validade de 24 meses, então quem preferir fazer a prova em etapas ou precisar refazer algum dos módulos por não ter atingido a nota mínima tem esse prazo para conseguir a aprovação nos seis módulos.
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O exame completo custa R$ 1.430. Para refazer apenas um módulo, o custo é de R$ 550, e quem vai fazer dois ou mais módulos vai pagar R$ 385 por cada um.
Não. Os especialistas dizem que o documento é um certificado de distinção e não de função, mas, é recomendado para dar mais credibilidade ao profissional.
Apesar de não ser obrigatória, é recomendado que as pessoas que estão em busca de um planejador financeiro optem por aqueles que têm a certificação para garantir que o profissional tem mesmo todo o conhecimento que diz ter.
A cada dois anos os profissionais precisam renovar a certificação, mas sem a necessidade de refazer a prova. A renovação é feita depois que a pessoa comprovar ter feito cursos de extensão (que devem somar 30 créditos), aderir ao código de ética e fazer o pagamento da anuidade da Planejar.
O brasileiro percebeu a necessidade de se planejar melhor financeiramente e, com isso, mercado de trabalho para quem faz esse trabalho cresce.
O aumento da competitividade no mercado também faz com que mais profissionais busquem por qualificação, principalmente aqueles que atuavam no mercado financeiro tradicional e foram demitidos ou estão em busca de uma nova área de atuação.
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