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Calendário Copom 2025: descubra as próximas datas e seu impacto no cenário econômico  

Acompanhar o calendário Copom é importante para antever mudanças na taxa Selic e o impacto das alterações no seu planejamento financeiro.

Atualizado em

Mulher de cabelo grisalho segurando um papel com o calendário do Copom

Natália Maruyama

Tempo de leitura · 5 min

Publicado em

18 de maio de 2023

O Comitê de Política Monetária (Copom) é responsável por definir a taxa básica de juros a cada 45 dias. Acompanhar o calendário das próximas reuniões pode evitar surpresas na sua vida financeira, uma vez que o valor da Selic afeta o custo de financiamentos e o rendimento dos investimentos.  

Para ajudar você a monitorar as atualizações e fazer ajustes no seu planejamento financeiro ao longo do ano, o C6 Bank preparou o Calendário Copom 2025. Neste conteúdo, você também vai entender por que é essencial acompanhar esses eventos e como eles impactam suas decisões financeiras. 

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Datas das próximas reuniões do Copom 

As datas do calendário do Copom 2025 são: 

  • 28 e 29 de janeiro 
  • 18 e 19 de março 
  • 6 e 7 de maio 
  • 17 e 18 de junho 
  • 29 e 30 de julho 
  • 16 e 17 de setembro 
  • 4 e 5 de novembro 
  • 9 e 10 de dezembro 

Acompanhar as reuniões do Copom é importante para tomar decisões financeiras mais estratégicas. Isso porque são nesses encontros que a taxa Selic, a taxa básica de juros no Brasil, é definida. Ela é responsável por direcionar os rumos da economia local, uma vez que impacta produtos como investimentos e financiamentos. 

Como funcionam as reuniões do Copom? 

As reuniões acontecem a cada 45 dias e duram dois dias, de acordo com o calendário do Copom. Os encontros são realizados terças e quartas feiras e todo o processo é pensado para embasar da melhor forma possível a decisão da taxa Selic. Entenda como funciona: 

  • Primeiro dia: os membros assistem apresentações técnicas do corpo funcional do Banco Central do Brasil, que informam a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial; 
  • Segundo dia: esta data é inteiramente reservada para a discussão da decisão do valor da taxa básica de juros. 

Afinal, como o valor é definido? 

Segundo o BC, o valor final da taxa é decidido a partir dos seguintes fatores: 

  • Avaliações do cenário macroeconômico e os principais riscos associados a ele;  
  • A inflação medida pelo IPCA fique em linha com a meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). 

Ao definir a taxa no final da reunião, o Copom divulga o resultado por meio de um comunicado oficial, que explica os principais fatores considerados na decisão. Alguns dias depois, a ata da reunião é publicada, com uma análise mais detalhada das discussões realizadas sobre a taxa e os argumentos que embasaram a decisão. 

Tabela que mostra que inflação, contas públicas, atividade econômica e cenário externo são fatores considerados pelo COPOM para a definição da taxa Selic e controle da economia.

Acompanhe as análises macroeconômicas do C6 Bank 

As análises macroeconômicas do C6 Bank são necessárias para quem deseja entender melhor a economia brasileira e global, além de compreender como esses acontecimentos impactam diretamente o bolso e o dia a dia da população. 

A equipe de especialistas econômicos do C6 Bank elabora análises relevantes e acessíveis sobre a economia global e brasileira. As publicações incluem avaliações pré e pós-Copom, análises das atas das reuniões, além de relatórios semanais e mensais sobre o cenário macroeconômico. Consumir esse tipo de conteúdo facilita a tomada de decisões financeiras mais embasadas e conscientes, alinhadas com o panorama da economia global. 

Impactos das decisões do Copom dos investimentos 

As decisões do Copom impactam diretamente os investimentos, uma vez que a taxa Selic está atrelada a uma série de ativos financeiros, como títulos do Tesouro Direto. Entender essas movimentações econômicas permite que os investidores tomem decisões mais estratégicas e ajustem suas carteiras de forma eficiente em diferentes cenários econômicos. 

Renda fixa 

Quando a taxa básica de juros aumenta, os títulos de renda fixa passam a oferecer retornos maiores, já que a taxa utilizada para calcular os juros pagos aos investidores também aumenta.  

Renda variável 

Já a renda variável é afetada de forma indireta. Se a taxa Selic sobe, o crédito fica mais caro, o que tende a reduzir o ritmo o crescimento das empresas e da rentabilidade de suas ações. Por outro lado, a queda da Selic favorece o mercado e seus ativos.  

Como a taxa Selic afeta o crédito e a inflação 

Com a alta da taxa Selic, os juros cobrados sobre empréstimos, financiamentos e cartões sobem conjuntamente, o que implica em crédito mais alto e redução do consumo. Por outro lado, quando a taxa cai, os juros ficam mais baixos, o que facilita o acesso a recursos financeiros e estimulando o consumo e os investimentos. 

A taxa básica de juros também é importante no controle da inflação. Caso ela aumente, a demanda por bens e serviços é reduzida, o que ajuda a estabilizar os preços do mercado e contém a inflação. Já se esse índice cai, ele incentiva o consumo, mas isso pode fazer os preços subirem, uma vez que a oferta de produtos e serviços pode não ser suficiente para atender à demanda. Dessa forma, o Banco Central utiliza a taxa Selic como um mecanismo de equilíbrio entre o controle inflacionário e o estímulo ao crescimento econômico. 

Agora que você já sabe as datas do calendário Copom 2025 e a importância de acompanhar as mudanças na taxa básica de juros, descubra outros textos do C6 Bank que podem ser interessantes para você: 

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Informações sobre os produtos e serviços do C6 Bank vigentes na data da postagem deste texto. As regras e condições de cada produto e/ou serviço podem ser posteriormente alteradas. Consulte os termos vigentes no momento da contratação pelo app. 


Redatora

Natália Maruyama

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, atua com produção de conteúdo há mais de 8 anos, com 4 anos de experiência no mercado financeiro.

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