Para montar uma reserva de emergência, é necessário priorizar produtos de baixo risco e alta liquidez
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Saber onde investir a reserva de emergência é essencial para que você consiga montar a sua com a segurança e praticidade necessárias. Essa quantia deve ser alocada em produtos de menor volatilidade e com alta liquidez – a boa notícia é que há uma série de alternativas no mercado financeiro que cumprem esse critério.
Pensando nisso, o C6 Bank preparou este post para apresentar a você algumas dessas opções. Além disso, tiraremos uma série de dúvidas a respeito da reserva de emergência, de acordo com os tópicos abaixo:
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A reserva de emergência nada mais é do que uma quantia que fica guardada a fim de ser usada em imprevistos. Por mais que você monte um planejamento financeiro, acontecimentos fora da curva são inevitáveis, e é necessário estar preparado para lidar com eles de forma a afetar a sua organização o mínimo possível.
Nesse sentido, é importante separar um montante que consiga cobrir de 3 a 6 meses do seu custo de vida. Com ele, você não precisa recorrer a ferramentas como empréstimos ou entrar no cheque especial, e caso esteja investindo para atingir um objetivo específico, é possível que consiga manter a constância dos aportes mesmo com os gastos imprevistos.
Mas vale notar: é essencial que, sempre que esses valores forem usados, você busque repor o gasto o quanto antes.
Para fazer a reserva, você precisará investir uma parte da sua renda, até chegar ao valor desejado. É igual ao processo juntar dinheiro para comprar um produto: a única diferença é que, ao final, você não gastará a quantia reservada imediatamente.
A boa notícia é que você não precisa fazer isso guardando o dinheiro em casa ou colocando o na poupança: é possível acelerar o processo de montagem da reserva fazendo esse dinheiro render mais.
Ao guardar o dinheiro em um lugar seguro você garante que, quando for necessário resgatá-lo, o montante será maior. Ou seja, o dinheiro irá trabalhar para você com o passar do tempo.
O recomendado é investir em produtos de baixa volatilidade e alta liquidez. Ou seja: investimentos que não tendem a apresentar grandes oscilações e que possam ser acessados com facilidade. Conheça alguns exemplos a seguir.
Para quem não sabe, um Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um investimento de renda fixa. Funciona da seguinte forma: ao aplicar o dinheiro, você faz um empréstimo para o banco por um determinado período de tempo (o prazo de vencimento). Em troca, recebe um título privado.
Durante o prazo estipulado, a instituição usa seu dinheiro como quiser. Ao final, ela devolve a quantia para você acrescida de juros. Além de serem de baixo risco, os CDBs são protegidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) em até R$ 250 mil por CPF.
Os CDBs de liquidez diária do C6 Bank funcionam exatamente da mesma forma, com alguns diferenciais:
Fundos de renda fixa são outra alternativa interessante para a montagem da sua reserva de emergência, além de trazerem também um caráter de diversificação para a sua carteira, considerando a dinâmica dos fundos de investimento.
O funcionamento se dá da seguinte forma: você e os outros cotistas do fundo fazem aportes coletivos. Depois, o gestor profissional do fundo investe o patrimônio em uma série de produtos de renda fixa – CDBs, debêntures, letras de crédito, títulos públicos –, a fim de obter ganhos. Em caso de sucesso, os rendimentos são, então, divididos proporcionalmente entre os cotistas.
Em geral, essa alternativa também conta com risco mais baixo e liquidez alta, apesar de existirem opções com prazos mais longos.
O Tesouro Selic é um título público pós-fixado emitido pelo Tesouro Nacional brasileiro. Seu funcionamento se assemelha ao de um CDB, no sentido de ser um empréstimo feito para uma instituição que, durante o prazo estabelecido, pode fazer o que quiser com o dinheiro, devolvendo-o acrescido de juros após o vencimento. A diferença é que, no caso do Tesouro Selic, essa instituição é o governo federal.
Os investimentos iniciais para essa modalidade são bastante baixos: a partir de R$ 40 já é possível fazer aportes. Além disso, apresenta baixa volatilidade, pois seu montante sempre é corrigido por eventuais variações da taxa Selic, à qual o título se refere. É uma boa alternativa em momentos de alta nos juros.
A Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) são duas modalidades de investimentos também muito parecidas dom os CDBs. A diferença, no entanto, é o destino do dinheiro, evidenciado por seus nomes: nas LCIs, ele é usado exclusivamente em operações do setor imobiliário, enquanto nas LCAs a finalidade é o financiamento de projetos do setor do agronegócio.
Um de seus diferenciais é a isenção do Imposto de Renda. No entanto, vale notar que as letras de crédito não costumam apresentar liquidez diária, o que significa que não é recomendado investir 100% do seu patrimônio nelas, caso esteja pensando em onde investir a reserva de emergência.
Os fundos DI são uma outra modalidade de fundo de investimento, também de baixo risco, mas que têm como índice de referência a taxa do Certificado de Depósito Interbancário (CDI).
Para quem não se lembra, os CDIs são títulos emitidos quando as instituições financeiras fazem empréstimos entre si – geralmente, em casos de uma ter necessidade de reposição de caixa e a outra possuir reserva. A taxa DI, por sua vez, é uma tarifa cobrada nessas transações, e que serve como referência para uma série de investimentos de renda fixa, como os fundos DI.
Assim como outras alternativas apresentadas no post, a maioria dos fundos DI também têm liquidez diária.
Depende do seu custo de vida. Como mencionamos anteriormente, o recomendado é que a reserva de emergência cubra de 3 a 6 meses dos seus gastos mensais, mas a verdade é que esse valor pode ser maior e chegar até a 12 meses.
A regra geral é que pessoas com várias fontes de renda ou com estabilidade muito grande em seus trabalhos (como funcionários públicos, por exemplo) podem fazer reservas menores. Já pessoas com fontes de renda incertas, sazonais ou com vários dependentes, por exemplo, precisam ter um cuidado maior e montar uma reserva mais robusta.
Não é possível, no entanto, estabelecer uma quantia exata. Isso porque o custo de vida de cada pessoa é diferente, considerando que os padrões de gasto dificilmente serão iguais de um indivíduo para o outro.
A boa notícia é que não é difícil fazer esse cálculo. Para saber qual é o seu custo de vida, basta listar todos os gastos que você tem ao longo de um mês, começando pelos fixos. Você pode tentar tirar uma média do valor gasto em despesas variáveis a fim de tornar a estimativa ainda mais precisa, porém recomendamos que seu foco seja nas essenciais, como contas, mensalidades, gastos com alimentação, entre outros.
Com esse valor definido, multiplique pela quantidade de meses que deseja contemplar na sua reserva de emergência. Pronto! Depois, é só começar a investir.
Para quem fazer a reserva com praticidade e segurança, temos uma sugestão: investir pelo C6 Bank com o C6 Invest. Nele, você encontra uma série de papéis de renda fixa, além de alternativas em renda variável para quem quiser buscar rentabilidades maiores depois de montar a reserva.
Para começar a investir conosco, basta abrir nosso aplicativo e tocar em “C6 Invest” na página inicial. Depois, toque em “Renda fixa” na seção “Self-service” e escolha os produtos nos quais irá investir sua reserva de emergência. Já para ver fundos de renda fixa, toque em “Fundos” e filtre pela categoria “Renda fixa”.
Chegamos ao fim deste texto. Esperamos que você esteja mais seguro a respeito de onde investir a reserva de emergência, bem como sobre o que é uma, quanto é necessário guardar e outros pontos levantados ao longo do post.
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