• Início
  • Seu Bolso
  • Consórcio ou empréstimo pessoal: o que vale mais a pena em 2025

Consórcio ou empréstimo pessoal: o que vale mais a pena em 2025

Conheça o funcionamento cada modalidade, quais as principais diferenças e descubra quando optar pelo consórcio ou pelo empréstimo pessoal.

Atualizado em

Tempo de leitura · 7 min

Publicado em

Escolher entre consórcio ou empréstimo pessoal é uma escolha que faz parte do planejamento financeiro de muitas pessoas. Cada modalidade atende a objetivos diferentes e impacta o orçamento de formas distintas.

O empréstimo pessoal é voltado para quem precisa de crédito imediato, seja em emergências médicas, quitação de dívidas caras ou realização de projetos que não podem esperar.

Já o consórcio costuma ser indicado para quem deseja planejar a aquisição de bens ou serviços de maior valor, com prazos mais longos e sem cobrança de juros.

Portanto, compreender as diferenças entre essas alternativas é essencial para escolher a mais alinhada ao seu perfil e aos seus objetivos financeiros. Continue nesse post para aprender mais sobre esse tema.

Aproveite também para ler outros conteúdos que podem ajudar você a se planejar financeiramente:  

O consórcio funciona como uma poupança coletiva organizada por uma administradora autorizada pelo Banco Central. Os participantes pagam parcelas mensais e concorrem a cartas de crédito por sorteio ou lance.

Além disso, o consórcio apresenta vantagens relevantes. Não há cobrança de juros, apenas taxa de administração. As parcelas são acessíveis e previsíveis. Também não existe exigência de entrada obrigatória.

Nesse sentido, o consórcio ajuda a evitar a descapitalização. Isso ocorre quando a pessoa compromete todo ou boa parte do dinheiro disponível em uma única compra e perde liquidez para outras necessidades.

Por outro lado, o principal desafio é o tempo. A contemplação pode levar meses ou até anos, o que pode ser um obstáculo para quem precisa do crédito com rapidez.

Assim, o consórcio é indicado para quem busca previsibilidade no orçamento, deseja evitar juros elevados e consegue organizar pagamentos ao longo do tempo. Como a contemplação pode levar mais tempo, ele se torna uma alternativa para quem não tem pressa e planeja seus objetivos financeiros com antecedência.

Como funciona o Empréstimo pessoal

O empréstimo pessoal, por sua vez, é um contrato em que a instituição financeira libera o valor solicitado diretamente na conta do cliente. O pagamento ocorre em parcelas mensais, acrescidas de juros e taxas.

O valor pode ser utilizado livremente conforme as necessidades da pessoa. Assim, existe a possibilidade de negociar prazos e condições de acordo com o perfil, o que amplia a flexibilidade da contratação.

Assim, o empréstimo pessoal pode ser uma alternativa útil em situações emergenciais. Por esse motivo, muitas pessoas recorrem a essa modalidade para quitar dívidas com juros altos, por exemplo.

De acordo com dados do Banco Central, a taxa média do empréstimo pessoal não consignado ultrapassou 43,7% ao ano em fevereiro de 2025. Esse dado reforça a importância de avaliar muito bem o custo antes da contratação.

Portanto, o empréstimo pessoal pode atender diferentes objetivos, mas sempre depende de análise de crédito. Comparar o Custo Efetivo Total (CET) é fundamental.

Principais diferenças entre consórcio e empréstimo pessoal

Embora ambos sejam alternativas de crédito, consórcio e empréstimo pessoal apresentam diferenças que precisam ser analisadas com atenção.

Critério
Consórcio
Empréstimo pessoal
Juros
Não há, apenas taxa de administração
Sim, variam conforme perfil
Tempo de aquisição
Após contemplação
Imediato
Uso do crédito
Para bens ou serviços específicos
Livre
Análise de crédito
Feita na contemplação
Feita na contratação

Assim, o consórcio se destaca pela previsibilidade e pelo menor custo total. Já o empréstimo pessoal atende quem precisa de rapidez e flexibilidade no uso do crédito.

Quando o empréstimo pessoal faz mais sentido?

O empréstimo pessoal faz mais sentido quando existe necessidade imediata de dinheiro. A grande vantagem é a liberação rápida dos recursos, o que permite enfrentar emergências ou aproveitar oportunidades sem demora.

Entre os principais usos do empréstimo pessoal estão:

  • Quitar dívidas caras: trocar débitos de cartão de crédito ou cheque especial, por exemplo, por crédito disponível em poucas horas.
  • Negociar descontos: obter vantagens ao pagar à vista compromissos importantes.
  • Complementar valores emergencialmente: reforçar a entrada de imóveis ou outras despesas relevantes inadiáveis.

Apesar da agilidade, a principal desvantagem está nas taxas de juros mais altas em comparação com produtos como o consórcio ou o financiamento. Esse custo adicional exige avaliação cuidadosa para não comprometer o orçamento.

Assim, o empréstimo pessoal se apresenta como uma solução prática para quem precisa de dinheiro imediato. No entanto, deve ser contratado com planejamento e atenção às taxas elevadas no longo prazo.

Quando o consórcio é mais indicado?

O consórcio é mais indicado para quem deseja planejar a aquisição de algum bem sem pressa para receber o crédito. A principal vantagem é o custo menor, já que não há cobrança de juros.

Entre os principais usos do consórcio estão:

  • Construir uma reserva financeira para objetivos futuros.
  • Planejar grandes despesas como um novo carro, por exemplo.
  • Reformas e melhorias que podem ser realizadas quando houver a contemplação.
  • Projetos de médio ou longo prazo em que a espera não compromete o resultado.

O diferencial está na previsibilidade das parcelas. Como não existe cobrança de juros, o valor final costuma ser menor do que em outras modalidades de crédito.

De acordo com a ABAC (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), entre janeiro e setembro de 2024 o setor registrou crescimento de 16,7%% no volume de créditos comercializados. Dessa forma, esse resultado reforça o interesse dos brasileiros nesse formato.

Por outro lado, a principal desvantagem é a espera pela contemplação. O consorciado precisa ter disciplina para manter os pagamentos mensais e só terá acesso ao montante quando for sorteado ou der um lance.

Para quem não quer depender apenas do sorteio, é possível antecipar a contemplação por meio dos lances no consórcio. Nesse formato, o participante oferece um valor adicional às parcelas, aumentando as chances de receber o crédito antes do previsto. Os lances podem ser do tipo livre, em que vence quem oferece o maior valor, ou fixo, quando todos concorrem com um percentual pré-determinado.

Assim, o consórcio é mais indicado para quem valoriza custo reduzido e previsibilidade, mas consegue lidar com a ausência de acesso imediato ao crédito.

Situações em que cada modalidade faz sentido

1        Emergências financeiras

Quando há necessidade imediata, como despesas médicas ou consertos urgentes, o empréstimo pessoal é a alternativa mais indicada, pois garante liberação rápida do crédito.

2        Planejamento de longo prazo

Quem deseja comprar um imóvel ou trocar de carro em alguns anos pode optar pelo consórcio, que oferece mais previsibilidade nas parcelas e a ausência de juros.

3        Negociação à vista

Em situações em que há desconto expressivo para pagamento imediato, o empréstimo pessoal pode permitir aproveitar a oportunidade, desde que as parcelas caibam no orçamento.

Cenário de crédito no Brasil em 2025

O mercado de crédito brasileiro atravessa um período de juros elevados. A taxa Selic em patamares altos aumenta o custo do empréstimo pessoal e de outras linhas de crédito.

Nesse contexto, o consórcio ganha espaço como alternativa de planejamento. Ele não sofre influência direta da taxa básica de juros e oferece custos mais previsíveis ao longo do contrato.

Por outro lado, o empréstimo pessoal continua essencial. Mesmo com custo elevado, ele garante acesso rápido a recursos em situações que exigem resposta imediata.

Assim, consórcio e empréstimo pessoal ocupam papéis distintos no dia a dia financeiro: o consórcio apoia quem planeja, enquanto o empréstimo atende quem precisa de agilidade.

Checklist para escolher entre consórcio e empréstimo pessoal

Definir qual modalidade contratar exige atenção a fatores centrais.

  1. Objetivo: o crédito será usado para emergência ou planejamento?
  2. Prazo: há possibilidade de esperar ou a necessidade é imediata?
  3. Custo total: qual o impacto das taxas em cada modalidade?
  4. Orçamento: as parcelas comprometem quanto da renda mensal?
  5. Perfil: existe disciplina para esperar ou necessidade de flexibilidade imediata?

Assim, esse checklist reduz riscos e favorece escolhas mais conscientes.

Como o C6 Bank pode ajudar nas duas modalidades

O C6 Bank disponibiliza soluções que apoiam tanto necessidades urgentes quanto planejamentos de longo prazo.

O C6 Consórcio oferece planos sem juros para imóveis, veículos e serviços. É possível definir valores, prazos e até antecipar a contemplação com lances.

Já com o Empréstimo C6 (sujeito à análise de crédito), a contratação é feita pelo app, as condições são claras e a liberação ocorre de forma rápida para atender emergências e oportunidades financeiras.

Com essas alternativas, o C6 Bank reforça o compromisso de oferecer soluções financeiras versáteis e transparentes. Tanto em situações de urgência quanto em planejamentos de longo prazo, os produtos garantem praticidade, flexibilidade e segurança para diferentes perfis de clientes.

Decisão final

Consórcio e empréstimo pessoal são soluções diferentes. Cada modalidade atende a situações distintas e pode ser decisiva para alcançar objetivos financeiros.

Se a prioridade é resolver algo imediato, o empréstimo pessoal é a melhor alternativa. Já para quem valoriza previsibilidade e pode esperar, o consórcio é mais vantajoso.

Explore mais conteúdos que facilitam o cuidado com suas finanças:

No C6 Bank, ambas as opções estão disponíveis em um único app. Abra sua conta e descubra soluções que ajudam a transformar planos em realidade.

Compartilhar