A especulação é um conceito baseado nas oscilações do mercado, visando o lucro a partir de estimativas de valorização ou desvalorização
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Especulação e investimentos são temas que frequentemente se confundem no imaginário das pessoas. No entanto, apesar de ambas habitarem o mercado financeiro, especular não é investir — existem diferenças consideráveis entre as duas práticas.
A seguir, conheça mais sobre o significado de especulação, bem como as razões pelas quais essa prática não pode ser considerada um investimento.
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De forma resumida, a especulação é um tipo de operação baseada em transações e negociações de ativos com o objetivo de obter lucro no curto prazo, por meio das oscilações de preços e do mercado.
São chamados de traders aqueles que praticam a especulação e tem como objetivo conseguir extrair rendimentos maiores do que a média do mercado.
O mercado, no entanto, é imprevisível. Apesar de existirem métodos para estimar com mais precisão o movimento, isso não muda o fato de que a especulação é baseada em hipóteses e, portanto, incerta.
Na prática, a especulação se aproxima mais do conceito de aposta. É uma estratégia de risco maior, mas que em contrapartida possibilita maiores ganhos no curto prazo.
É possível especular com uma variedade muito grande de ativos, de commodities e títulos públicos a ações, criptomoedas ou imóveis, entre diversas opções.
Em relação a formas de especular, também não há uma única alternativa. Conheça as principais:
Existem algumas diferenças entre as duas práticas. A maior delas é o prazo: quem investe deve ter uma mentalidade de longo prazo, almejando retornos mais significativos ao longo de vários anos, com mais segurança no processo.
Já o especulador trabalha com prazos curtos, buscando grandes retornos ao custo de assumir maiores riscos. Além disso, o foco de um especulador é mais voltado às oscilações do mercado, ao invés do fluxo de caixa que aquele ativo poderia trazer no longo prazo.
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