Como a queda na imigração nos EUA pode manter o mercado de trabalho aquecido e adiar cortes nos juros pelo Fed.
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O menor fluxo de imigrantes para os Estados Unidos pode gerar um efeito significativo no mercado de trabalho americano. A nova política migratória adotada no início do ano tende a reduzir a oferta de mão de obra, o que dificulta o esfriamento da economia e, consequentemente, o corte de juros pelo Fed.
No episódio 171 do Macro Review, você entende como as mudanças na política imigratória dos EUA impactam a economia e o que esperar da atuação do Banco Central Americano.
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Com a adoção de medidas mais rígidas de controle de fronteiras e deportações, o fluxo de imigrantes irregulares para os EUA diminuiu. Isso acontece em um momento sensível: a força do trabalho americana já estava sendo pressionada por mudanças demográficas e pelo envelhecimento da população.
Hoje, 1 em cada 5 trabalhadores nos EUA é imigrante. Em 2024, nos setores como construção civil e serviços, a participação dos imigrantes chegou a 35% e 26%, respectivamente.
Embora o desemprego tenha subido para 4,1%, ele segue em patamares historicamente baixos. Com 7 milhões de vagas abertas e menos mão de obra disponível, a pressão por salários maiores aumenta e, com ela, a inflação.
Para entender mais sobre os rumos dos juros nos EUA, ouça o episódio 171 na íntegra. Basta pesquisa “Macro Review” no seu tocador favorito.
Na última reunião, o Banco Central Europeu (BCE) manteve os juros inalterados em 2%. Segundo o comunicado, a inflação atingiu a meta de 2% e a economia demonstra alguma resiliência, apesar dos desafios globais.
Christine Lagarde, presidente do BCE, reforçou que o futuro dos juros dependerá da evolução dos dados econômicos. A nossa equipe econômica avalia que há espaço para mais um corte ainda este ano, mas o cenário permite que o BCE adote uma postura mais cautelosa.
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