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Impacto de tarifas de 50% para o Brasil | Podcast Macro Review  

O governo americano anunciou tarifas de importação de 50% sobre produtos brasileiros. Entenda na newsletter de economia do C6 Bank.

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O Brasil volta ao centro das atenções em meio à crescente tensão comercial com os Estados Unidos. A previsão é de que a nova alíquota comece a valer em 1º de agosto. Com a possibilidade de retaliação por parte do Brasil, o risco de uma escalada tarifária entre os dois países cresce. 

No 169 do Macro Review, além de entender as possíveis consequências desse aumento, você também entenderá a resposta do Banco Central para inflação fora da Meta.   

Aumento da tensão comercial entre Brasil e EUA 

Após três meses de suspensão temporária, os EUA decidiram elevar para 50% as tarifas sobre produtos brasileiros. A medida foi justificada pela Casa Branca por razões "comerciais e políticas" e reacende preocupações quanto ao impacto sobre as exportações, especialmente de setores estratégicos. 

“Ainda não é possível saber quais exportações brasileiras vão ficar de fora da cobrança de 50%. É provável que a nova alíquota não seja aplicada para produtos relevantes nas exportações para os Estados Unidos, como petróleo, aço e componentes automotivos.” 

A tensão também pressiona o dólar, que subiu mais de 2% após o anúncio, fechando a última sexta-feira em R$ 5,55. Contudo, o governo brasileiro sinalizou que tentará negociar antes de qualquer retaliação. Mas a Casa Branca já alertou: “qualquer resposta tarifária será seguida de novos aumentos”. 

Inflação fora da meta e a resposta do Banco Central 

A inflação brasileira segue acima do limite de tolerância: o IPCA acumula alta de 5,35% em 12 meses, frente à meta de 3% e teto de 4,5%.  

“Esse é o sexto mês consecutivo com inflação fora do alvo”, destaca a equipe econômica do C6 Bank. 

Diante disso, o Banco Central enviou uma carta ao Ministério da Fazenda explicando os fatores por trás da alta dos preços. O documento cita como causas principais: 

  • Atividade aquecida;  
  • Dólar valorizado; 
  • Expectativas desancoradas; e  
  • Inércia inflacionária. 

A resposta? Juros altos por mais tempo. A autoridade monetária indicou que pode retomar a elevação da Selic, caso necessário. A projeção do C6 Bank é de Selic estável em 15% até o fim de 2026. 

Ouça o episódio completo no Macro Review 

Para ouvir as análises na íntegra, basta buscar Macro Review no Spotify ou clicar neste link.O podcast também está disponível no YouTubee nas plataformas Amazon Music,Apple Podcasts,Pocket Casts,iHeartRadio e Deezer.   

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