Para você que planeja investir em alguma empresa, talvez seja interessante levar em consideração essa análise
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A análise fundamentalista é apoiada na pesquisa e avaliação de empresas na tentativa de identificar as mais promissoras dentro de seus setores. Na hora de investir, tomar decisões é um ato constante. Afinal, escolher quais ações têm mais potencial e como você vai alocar seu portfólio na Bolsa de Valores pode ser desafiador.
Com a análise fundamentalista, analistas e investidores tomam alguns direcionamentos baseados em aspectos micro e macroeconômicos para ter uma perspectiva mais clara dos lucros que a empresa pode gerar no futuro.
Dessa forma, eles conseguem manter uma boa diversificação na carteira entre setores da economia, a partir de um direcionamento com fundamentos.
Nessa matéria, separamos alguns dos pontos principais a respeito do tema para você aprender a investir com a análise fundamentalista:
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A análise fundamentalista é o estudo dos aspectos financeiros, administrativos e setoriais de uma empresa de capital aberto. Dessa forma, analistas conseguem determinar o preço justo de uma ação e compreender o contexto do setor naquele momento.
Quando falamos de setores do mercado de ações, temos os segmentos a seguir, de empresas listadas na Bolsa de Valores brasileira (B3):
Nesse cenário, a análise fundamentalista funciona como um caminho para facilitar a escolha sobre onde investir. Ela busca reconhecer se um determinado ativo anunciado na Bolsa de Valores está em um bom preço para comprar ações ou vendê-las, além de projetar as expectativas para futuras oscilações.
Investidores sempre estão procurando elementos que justifiquem suas operações. Afinal de contas, ninguém quer simplesmente “apostar” seu dinheiro na sorte em qualquer empresa, sem saber os riscos e proventos que aquela ação pode trazer em retorno. Esse mapeamento da análise fundamentalista permite que os players do mercado reconheçam e apliquem em papéis com bom potencial.
Durante a análise fundamentalista, são estudados fatores macro e microeconômicos que indicam a saúde financeira e a gestão de certa companhia.
Em suma, a análise fundamentalista de ações funciona como um levantamento de indicadores do potencial de crescimento do lucro líquido da empresa, entre outras questões, para mensurar sua relevância na carteira de investimentos.
O passo a passo de uma análise fundamentalista precisa passa por múltiplos aspectos que devem ser levados em conta. Para compreender as questões econômicas relevantes, aborda-se tanto o cenário macro, como também fatores pontuais relacionados ao segmento da companhia.
Ao todo, é um estudo de longo prazo que constantemente tenta encontrar o Valor Justo de uma ação e quais são boas margens de preço de compra e venda. Ela não é uma análise recomendada para estratégias de curto e curtíssimo prazos. Nesse caso, a análise técnica é mais indicada.
Vamos conhecer os principais múltiplos da análise fundamentalista.
A análise macroeconômica leva em consideração pontos relacionados ao cenário geral, como:
A análise setorial avalia tanto o mercado interno como também o externo, comparando a empresa em questão com pares no mesmo setor. Os componentes de uma análise macroeconômica afetam de formas diferentes cada segmento.
Para precisar melhor cada um deles, consideram-se alguns aspectos específicos microeconômicos, como:
Ainda de olho em aspectos microeconômicos, a análise empresarial é completamente focada na companhia e seus dados, principalmente aqueles liberados em relatórios periódicos, como por exemplo:
Além desses principais fatores numéricos, é importante saber que sempre vai existir o fator da imprevisibilidade. Marcos políticos, desastres ou fenômenos ambientais, por exemplo, são eventos que influenciam tanto na análise empresarial como na macroeconômica.
Há diversos indicadores que são usados para chegar em um resultado assertivo na análise fundamentalista. Contudo, alguns deles são mais comuns, uma vez que permitem uma compreensão mais ampla e completa do cenário. Eles são:
O surgimento da análise fundamentalista é atribuído a Benjamin Graham, investidor e professor da Universidade de Columbia. De acordo com Graham, é preciso diferenciar o preço de uma ação de seu valor intrínseco. Para encontrar esse número, ele difundiu uma técnica de investimento que é usada até hoje.
O Value Investing, ou “Valor”, baseia-se na investigação do mercado e de uma empresa, considerando o seu fluxo de caixa, para descobrir o valor justo de sua ação. Dessa forma, se esse valor estiver acima do preço listado em bolsa, investir no ativo tem um potencial positivo no futuro, pensando no longo prazo.
Graham e sua teoria da análise fundamentalista e valuation seguem relevantes na atualidade. Um dos seus seguidores mais reconhecidos é o bilionário norte-americano Warren Buffett. Com sua estratégia de buy and hold, Buffett também seleciona ações promissoras fazendo uma análise fundamentalista. Ele defende o interesse em acumular as ações na carteira, fazendo fortuna com dividend yields vantajosos.
Analistas do mercado de ações, profissionais de instituições financeiras e até mesmo investidores desde aqueles que estão começando a estudar até os que têm bons anos de mercado acumulados. Todos os tipos de investidores podem fazer uso da análise fundamentalista para guiar suas escolhas.
Claro que, para um investidor iniciante, compreender essas informações pode ser complicado à primeira vista e por isso existem ferramentas à sua disposição para ajudar nos primeiros passos no mercado financeiro.
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A principal diferença entre as duas análises está na metodologia aplicada e seus objetivos. Para investir com maior segurança e organização, as pessoas adotam estratégias diversas. Contudo, cada uma delas está mais adequada a um objetivo ou uma metodologia aplicada na hora de selecionar os ativos.
A análise técnica, diferente da fundamentalista, leva em conta principalmente números e gráficos relacionados à negociação do papel. Em geral, os preços dos tickers e o volume de compras e vendas são os mais observados, assim como variações em curto e curtíssimo prazos.
Os analistas técnicos se apoiam nesses movimentos do mercado para buscar futuras tendências e compreender como o mercado se comporta. É uma forma de encarar o investimento em um curto período, pois o objeto de estudo é mais restrito ao hoje e um amanhã não muito distante. Por outro lado, a análise fundamentalista prioriza o longo prazo e a manutenção de ativos na carteira para a construção do patrimônio.
Para aprender a análise fundamentalista e colocá-la em prática na hora de investir, reservamos algumas dicas importantes. Antes de tudo, é importante lembrar que investimentos, principalmente falando em renda variável, sempre terão riscos.
Não existe uma garantia de que uma valorização ocorrida no passado irá se repetir da mesma forma ou 100% de certeza que não haverá prejuízo. Por isso, é tão importante conhecer o seu perfil de investidor e ter maturidade emocional para não se deixar levar pelas oscilações do mercado.
Sabendo disso, a análise fundamentalista começa ao entender bem os conceitos que serão estudados, quais aspectos devem ser levados em consideração a depender do contexto atual ou de determinados fenômenos.
É preciso ter uma organização das etapas da avaliação, dividindo dados qualitativos e quantitativos e sabendo interpretá-los.
A partir dessas informações, são feitas comparações com outras empresas do setor, definindo quais delas fazem sentido serem comparadas entre si. Por exemplo, por mais que companhias de energia elétrica e de saneamento estejam agrupadas no mesmo setor de Utilidade Pública, elas não serão necessariamente concorrentes.
Muitos economistas e investidores de longa data, no âmbito nacional e internacional, enriqueceram a literatura com seu conhecimento a respeito da análise fundamentalista ao longo dos anos. Nesse tema, alguns livros que consideramos relevantes são:
Agora que você já está familiarizado com a análise fundamentalista na prática, pode começar a colocar a mão na massa. No C6 Bank, a plataforma C6 Invest oferece diversas opções para você alocar seu portfólio de maneira sábia e diversificada.
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Ainda no catálogo de ativos disponíveis, você tem a oportunidade de investir no exterior. Afinal, apenas ter alocações em renda fixa e renda variável nacional não é o suficiente para realmente dizer que a carteira está bem distribuída. No C6 Global Invest, com um aporte inicial a partir de US$ 100, você pode diversificar sua carteira com ações, ADRs, ETFs e REITs do mercado americano.
Nesse texto, você aprendeu mais sobre a análise fundamentalista, a importância desse estudo na hora de escolher seus investimentos e um pouco da história por trás dela. Esperamos que tenha bons resultados nas próximas aplicações.
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