Foco no longo prazo, consistência nos investimentos e análise cuidadosa são alguns direcionamentos que podem ajudar quem começar a investir na bolsa
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Quando o assunto é renda variável, as ações despontam como uma das aplicações mais populares para se investir na bolsa de valores. Mas, dentro deste tema, é comum surgirem dúvidas sobre, de fato, como investir em ações: por onde começar, qual o melhor momento e mesmo quanto rende esse tipo de investimento.
Nesse sentido, o primeiro passo para não errar no mercado acionário é conhecê-lo bem. Por isso, preparamos este guia de ações para iniciantes. Nele, serão abordados não somente conceitos, mas também exemplos.
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Empresas de capital aberto são companhias que têm ações negociadas na bolsa de valores. Já as ações, por sua vez, representam uma parte – no caso, a menor fração – do capital social da empresa em questão.
Então, investir nesses papéis significa também investir na bolsa de valores, porque é nesse ambiente que as negociações acontecem. No Brasil, a B3 é responsável pela manutenção da infraestrutura do mercado de capitais, que inclui o suporte das operações seguras de compra e venda das aplicações disponibilizadas.
Qualquer pessoa pode comprar e, posteriormente, vender ações. Com a aquisição, você se torna acionista e pode ganhar a partir de uma valorização desses papéis, bem como participar dos lucros da empresa.
Quando se consideram os riscos de investir em ações, a volatilidade é o elemento-chave. Vamos explicar do começo: o preço de uma ação está em constante mudança e pode valorizar ou desvalorizar em um mesmo dia.
O que determina esse valor são aspectos como a avaliação da empresa e o cenário econômico do setor e até do país.
Mas há uma outra lógica importante que entra em cena: a lei da oferta e demanda. Então, se houver mais pessoas interessadas em um determinado papel, seu valor irá subir e vice-versa.
Portanto, é preciso estar ciente que há exposição a oscilações do mercado e que podem acontecer perdas, mesmo que temporárias. Caso contrário, é possível que a falta de conhecimento quanto a essas movimentações leve a decisões impulsivas e perda de dinheiro.
A boa notícia é que existem formas de minimizar esses riscos, como a própria busca de informação de qualidade sobre o mercado de ações. Além disso, diversificar sua carteira, ao investir em companhias de setores, portes e características diferentes, ajuda a diluir o risco da volatilidade.
Isso acontece porque as oscilações desses papéis não necessariamente seguem as mesmas premissas de desvalorização.
Na prática: imagine que você comprou ações de duas empresas, uma que atua no setor de varejo e outra no de energia.
Uma crise no consumo, como o aumento da taxa de juros, vai impactar o setor de varejo e deve resultar na queda do preço dessas ações. No entanto, o setor de energia é essencial e deve seguir com receitas previsíveis em meio a essa situação. Portanto, no final, a sua carteira de investimentos tem mais chances de permanecer equilibrada.
O investimento em ações é atrativo para quem deseja aumentar seu patrimônio no longo prazo. Isso se dá principalmente por conta do potencial de valorização dessa aplicação. Por exemplo: se você compra um papel por um determinado valor e ele se valoriza no decorrer do tempo, há possibilidade de lucrar ao vendê-lo por um preço maior.
Além disso, muitas companhias distribuem dividendos a seus acionistas. Eles funcionam como uma forma de renda passiva para o investidor e podem ser reinvestidos na compra de novas ações, o que amplia os ganhos no longo prazo. Adicionalmente, eles são isentos da cobrança de imposto de renda.
Em comparação com a renda fixa, a renda variável, como o próprio nome sugere, lida com oscilações. Por isso, em teoria, um investimento em ações tem potencial para gerar retornos superiores a aplicações em títulos do Tesouro Direto, por exemplo.
Vale ressaltar que o ideal não é escolher um ou outro, mas fazer uma combinação de ativos diferentes na carteira de investimentos que permitam rentabilidade e equilíbrio.
E, antes mesmo de começar a investir em ações, é fundamental considerar seu perfil de investidor, seus objetivos financeiros e o horizonte de tempo para alcançá-los. Com essas informações, é possível pensar nos prós e contras de cada tipo de investimento e selecionar os mais adequados para você.
Agora que você já aprendeu um pouco da teoria sobre como começar a investir em ações, é hora de dar início a sua jornada no mercado acionário. Descubra no passo a passo prático no infográfico que preparamos para você.
PASSO 1
Abra sua conta em instituição confiável
É por ela que você vai fazer a compra e venda de ações. O C6 Bank é um banco completo e temos o C6 Invest: plataforma de investimento fácil de usar e integrada ao aplicativo que você usa no seu dia a dia.
PASSO 2
Defina seu perfil de investidor
Para essa definição, é preciso obrigatoriamente responder a um questionário de perfil de risco. Isso ajuda a determinar as aplicações mais adequadas, mediante preferências e apetite a risco.
PASSO 3
Comece suas negociações
Acesse o C6 Invest pelo app ou home broker e comece suas negociações. Antes de comprar qualquer ação, estude bem sobre a companhia que pretende aplicar e entenda se esse é um investimento que faz sentido para sua carteira.
Diferentemente de certas alternativas de renda fixa, ao investir em ações não há um rendimento garantido. Como mencionado, os lucros dependem da valorização dos papéis no mercado e da distribuição de dividendos. Então, não há uma única resposta para a pergunta quanto rende investir em ações.
É por conta disso que esse tipo de investimento exige uma análise cuidadosa da empresa, que deve considerar sua saúde financeira, histórico de lucro e expectativa de crescimento. Semelhantemente, o cenário do setor em que o negócio atua também pode ser um fator importante na rentabilização.
Além disso, há estratégias que permitem impulsionar os ganhos, como aportes regulares em ações e o reinvestimento dos dividendos. Afinal, quanto mais papéis que você tem de uma mesma companhia, maior a rentabilidade na valorização e o percentual de dividendos recebidos.
Tentar acertar o “melhor momento” pode ser uma armadilha. O que é importante ter em mente é que o mercado de ações funciona de forma cíclica e, portanto, decisões apressadas e emocionais muitas vezes levam investidores a perdas.
Para investir em ações, o mais recomendado é ter foco no longo prazo e consistência. Nesse sentido, adotar estratégias que incentivam uma rotina de investimentos pode ajudar.
Se você se pergunta como investir em ações com mais segurança, saiba que é possível começar com a escolha de ativos com menor volatilidade e bom histórico. Diante disso, as ações consolidadas, também conhecidas como blue chips, são uma opção interessante para quem está dando os primeiros passos nesse universo.
Uma alternativa simples para iniciantes são os ETFs ou Exchange Traded Funds. Eles são fundos de investimento que buscam replicar o desempenho de índices do mercado de ações. Como exemplo, existe um ETF que reflete o Ibovespa, chamado iShares Ibovespa Fundo de Índice (BOVA11).
Mas fique atento: as melhores ações para você representam aqueles papéis que estão alinhadas à sua estratégia. Então, nem sempre um papel que é amplamente recomendado é o ideal para sua carteira.
Além disso, aproveite para conferir algumas dicas para evitar os erros mais comuns cometidos por quem está começando:
Ao escolher uma corretora para começar a investir em ações, vale avaliar alguns pontos importantes. Entre eles, destacam-se:
Corretoras podem cobrar taxas pela intermediação realizada. Por exemplo, há a taxa de corretagem, que pode ser um valor fixo ou percentual cobrado sobre cada operação. Existe também a taxa de custódia, que é relativa à guarda das ações.
O C6 Invest, por exemplo, permite investir em poucos toques, com isenção da taxa de corretagem e custódia no Brasil. É uma solução completa para quem deseja investir com autonomia em uma experiência 100% digital e manter tudo no mesmo lugar: conta, investimentos e acompanhamento dos resultados.
Até aqui, você já aprendeu quanto aos principais pontos de como investir em ações, desde as vantagens e riscos até como escolher uma corretora. Então, sabe que, com estudo e consistência nos investimentos, é possível diversificar sua carteira com ações e aumentar seu patrimônio no longo prazo. E, agora, é hora de dar o primeiro passo!
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Até a próxima!
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