Dólar fraco, Selic a 15%, tarifas comerciais e mais. Confira destaques do ano na retrospectiva do Podcast Macro Review C6 Bank.
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As tarifas de importação anunciadas pelos Estados Unidos dominaram o debate econômico no início de 2025. O impacto direto sobre o crescimento global acabou sendo menor do que se temia, mas o ano foi marcado por incertezas e mudanças relevantes nos fluxos financeiros.
No episódio #192 do Macro Review, entenda como o choque tarifário moldou 2025 e o que esperar de 2026 para a economia global e o Brasil.
Não dá para falar de 2025 sem lembrar das tarifas comerciais. Em abril, os Estados Unidos promoveram uma elevação abrupta dos impostos de importação, numa tentativa de reduzir o déficit comercial do país.
A tarifa média efetiva cobrada pelos EUA saltou de cerca de 2% para quase 28%. Com o avanço das negociações ao longo do ano, no entanto, houve uma “desescalada”: acordos bilaterais, inclusive com a China, reduziram esse patamar para algo próximo de 17%.
O impacto sobre o crescimento global, portanto, acabou sendo mais limitado do que se previa inicialmente. Muitos países reagiram rapidamente ao novo cenário. Economias como China e Brasil buscaram novos mercados e conseguiram diversificar seus destinos de exportação.
No Brasil, 2025 foi marcado por um desempenho histórico do mercado de trabalho. A taxa de desemprego, que já começou o ano em patamar baixo para os padrões do país, caiu de forma consistente e deve encerrar o ano em torno de 5,5%, o menor nível já registrado.
Além do ciclo econômico, houve também um avanço estrutural. Nossas estimativas indicam que a taxa neutra de desemprego, o nível que a economia consegue sustentar sem gerar pressões inflacionárias, recuou de algo próximo a 10% para perto de 8%.
Na prática, isso aponta para um mercado de trabalho mais eficiente, no qual empresas e trabalhadores se encontram com maior facilidade.
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