Enquanto o Federal Reserve inicia cortes de juros, o Banco Central brasileiro mantém a Selic em 15%. Entenda no podcast de economia do C6 Bank.
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O Banco Central decidiu, na última semana, manter a taxa Selic no maior patamar em duas décadas. A autoridade deixou nítido que não há espaço para cortes de juros enquanto as projeções de inflação seguirem distantes da meta.
Mais cedo no mesmo dia, o banco central dos EUA havia tomado a decisão oposta: reduzir os juros diante do risco de deterioração no mercado de trabalho. No episódio #179 do Macro Review você entende quais são as implicações desse contraste.
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Na última semana, Brasil e EUA decidiram sobre juros e seguiram por caminhos diferentes.
O Federal Reserve anunciou um corte de 0,25 ponto percentual na sua taxa básica, encerrando nove meses de pausa. A decisão refletiu a preocupação com a piora no mercado de trabalho: a criação de vagas desacelerou e a taxa de desemprego subiu para 4,3% em agosto.
Cortes de juros nos EUA costumam abrir espaço para reduções em outros países, já que o dólar tende a perder força, ajudando no controle da inflação. Mas, apesar do movimento americano, o Copom manteve a Selic em 15% e surpreendeu ao reforçar que a taxa deve permanecer elevada por um “período bastante prolongado”.
Na visão dos economistas do C6 Bank, a cautela do Copom é justificada. Ainda assim, se o Fed continuar cortando juros, o cenário externo pode abrir espaço para flexibilizações futuras.
Para ouvir as análises na íntegra no Spotify, basta buscar Macro Review ou clicar neste link. O podcast também está disponível nas plataformas Amazon Music, Apple Podcasts, Pocket Casts, iHeartRadio e Deezer.
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