Entenda como escolher o melhor fundo imobiliário para a sua carteira de investimentos
Atualizado em
Os fundos imobiliários (FIIs) podem ser uma excelente forma de investimento.
Mas você sabe como escolher o melhor tipo de FII para a sua carteira de investimentos?
O professor Liao Yu Chieh, educador financeiro do C6 Bank, explica quais fatores devem ser levados em conta na hora de escolher o melhor fundo imobiliário:
Relacionadas:
Os fundos imobiliários (FIIs) são fundos de investimento que investem em ativos com lastro em imóveis.
Nesse tipo de fundo, são comprados imóveis com o objetivo de receber aluguéis e ter uma apreciação de capital com a valorização do imóvel.
Conheça a plataforma de investimentos do C6 Bank e monte a sua carteira de investimentos no nosso app.
Os fundos imobiliários têm como obrigação distribuir, no mínimo, 95% dos lucros aos cotistas.
Mesmo este sendo um fator decisivo, é preciso analisar também outras informações além da receita de aluguel de cada fundo.
É muito importante ficar atento à sustentabilidade do fundo, à capacidade de crescimento de rendimentos futuros, além dos riscos inerentes de cada fundo.
Essas características dependem de uma série de fatores. Confira alguns exemplos:
A quantidade de imóveis de um fundo interfere diretamente no risco do investimento.
Quanto mais imóveis, menor a representatividade de um imóvel no fundo, reduzindo o impacto de possíveis vacâncias, por exemplo.
Se você é um investidor conservador, pode preferir investir em fundos que tenham em sua carteira imóveis maduros. Ou seja, que apresentam uma alta taxa de ocupação e os valores de aluguéis já refletem preços semelhantes.
Mas se você tem maior tolerância ao risco, podem apostar em fundos que contam com imóveis mais novos. Neste caso, a taxa de ocupação é menor e os preços de aluguéis não refletem todo seu potencial.
As valorizações e desvalorizações dos imóveis refletem diretamente no ganho de capital do fundo e no aumento do valor de cada cota.
O número de clientes em cada imóvel está ligada ao risco que o imóvel oferece ao fundo e a seus investidores.
Se um imóvel tem poucos locatários, o impacto de uma renegociação ou de uma vacância será mais significativo.
A especificidade se trata da forma com que o imóvel será utilizado, como imóveis residenciais e comerciais, por exemplo.
Um imóvel com fins muito específicos podem ser afetados por fatores sociais e econômicos. Isso pode impactar a rentabilidade e os riscos do investimento.
A sustentabilidade dos dividendos é calculada pela relação de aluguéis recebidos e dividendos pagos. Alguns fundos, principalmente os que investem em imóveis menos maduros, distribuem dividendos mínimos por um período predeterminado. Ou seja, mesmo que os aluguéis não estejam dando lucro, o vendedor do imóvel se compromete a apagar um aluguem predeterminado que será revertido para um dividendo mínimo a todos os cotistas.
Neste caso, você deve analisar se os imóveis que fazem parte do fundo terão condições de pelo menos manter esses aluguéis mínimos, mesmo quando o comprometimento vencer e os aluguéis tiverem sendo arrecadados em sua capacidade total.
Leia também: Vale a pena investir no C6 Bank?
Compartilhar