Royalties: o que são, como funcionam e como gerar receita passiva

Investir nesse tipo de ativo pode ser uma alternativa interessante para quem deseja diversificar a carteira.

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Comum em áreas como música e tecnologia, o termo royalties tem um papel de destaque no universo dos investimentos. Isso porque ele pode ser uma importante fonte de renda passiva.  

Para se ter uma ideia, essa palavra representa o valor pago a proprietários de ativos como obras, produtos, serviços ou até mesmo recursos. Ao registrarem os direitos sobre tais bens, recebem pelo uso deles. 

Se você deseja apostar na diversificação financeira, saber mais sobre o tema pode ajudar a manter uma estratégia de modo a começar a ganhar com essa fonte de receita. Neste conteúdo, apresentaremos como seguir por esse caminho. 

Mas, antes, aproveite para ler também: 

Importante: Este conteúdo tem caráter meramente informativo e não deve ser entendido como recomendação de compra ou venda de ativos 

O que são royalties? 

De origem inglesa, a palavra significa “pertencente ao rei”. No passado, representavam taxas pagas a monarcas para a exploração de terras – ou então recursos. Atualmente, os royalties são os valores pagos a quem tem os direitos de bens, como músicas, marcas registradas, soluções tecnológicas e até mesmo commodities. 

Ao incluir uma música em um vídeo público, por exemplo, é necessário pagar direitos a quem detém o registro dela. Ou seja, esses indivíduos podem autorizar outras pessoas a usarem sua obra, mediante o pagamento de royalties

Como os royalties funcionam na prática? 

Todo royalty tem um contrato que estabelece as regras relacionadas ao uso do bem. Nesse documento, fica definido quem vai pagar por esse ativo, quem irá receber os valores e como serão esses ganhos. Ou seja, se a cobrança será por meio de percentual de receita, número de cópias ou volume de vendas, entre outras possibilidades. 

Vamos a exemplos práticos: ao investir em uma franquia de fast food, você paga royalties pelo uso da marca. Dessa forma, você atrai o público consolidado que a empresa detém. 

No caso de companhias que extraem petróleo e que querem atuar em alguma área específica, é necessário pagar os royalties de petróleo ao governo. 

Leia mais sobre esse universo: saiba o que são dividendos 

Tipos mais comuns de royalties 

Os royalties estão presentes em diversos setores da economia. Conheça os tipos comuns e exemplos práticos: 

Royalties do petróleo 

Como comentamos, empresas que trabalham nessa área devem pedir autorização e pagar os royalties aos governos envolvidos (municipal, estadual e/ou federal). Funciona como uma espécie de compensação por um recurso que pertence a um país. 

Royalties musicais 

Compositores, cantores ou gravadoras registram uma música e, então, sempre que ela é usada comercialmente eles devem receber valores especificados em contrato.  

Vamos pensar em um exemplo prático: uma faixa que fez bastante sucesso nos anos 2000 e que costumada ser tocada com frequência em festas. Sempre que isso acontece sem a devida autorização, o detentor dos direitos pode cobrar royalties correspondentes.  

Royalties em franquias 

Toda rede de franquia cobra royalties dos franqueados pelo uso da marca, sobretudo porque o modelo de negócio também é replicado. 

Pense em uma cadeia de fast food: se você compra uma franquia, certamente as pessoas que já conhecem a marca, irão frequentá-la sem que sejam necessários grandes investimentos em propaganda, por exemplo. Sendo assim, você consegue lucrar a partir de uma empresa já conceituada no mercado.  

Royalties de propriedade intelectual 

Inclui patentes, livros, filmes, séries, softwares e outras criações do gênero. Todo responsável por esse tipo de “produto” deve registrá-lo para que seja protegido por direitos de autor. Um exemplo: empresas de software que licenciam sua solução para terceiros. 

Royalties em empresas 

Usualmente, companhias registram marcas, tecnologias e até mesmo processos que deram certo. Aqui, temos o exemplo das fabricantes de brinquedos que pagam royalties a estúdios de animação para que possam usar seus personagens mais famosos em produtos. 

Royalties no governo 

Citamos o exemplo do petróleo, mas o estado pode, de modo geral, cobrar royalties em caso de concessão de aparelhos públicos, como rodovias, por exemplo. 

Royalties em investimentos 

Você pode comprar uma fração de um direito musical, por exemplo, ou de uma patente, entre outras alternativas. Então, passa a receber uma parte dos royalties relacionados. É uma forma de diversificar a carteira de investimentos

Royalties e finanças pessoais: é possível viver de royalties? 

A resposta é sim. Como especificamos, os royalties são um tipo de renda passiva. O dinheiro entra sempre que alguém quiser utilizar o bem que foi registrado em seu nome. Diferentes músicos, compositores, inventores, escritores e até mesmo empresários se beneficiam desses valores mensalmente. 

É como se você recebesse um aluguel de um imóvel, por exemplo, ou juros sobre investimentos em renda fixa

A grande vantagem aqui é a geração de renda por tempo indeterminado. Há muitos livros, por exemplo, que geram royalties há anos. O mesmo acontece com músicas e patentes. 

Royalties e investimentos: qual é a relação? 

Investidores podem comprar frações dos direitos de músicas, patentes ou qualquer outro tipo de bem. Trata-se de um investimento alternativo. Entenda o funcionamento em dois casos diferentes. 

1. Investimento direto em royalties musicais ou intelectuais 

Você pode comprar frações dos direitos de uma música, livro ou filme, entre outros tipos de obras intelectuais. Funciona assim: 

  • Como investir em royalties musicais? Você identifica uma boa oportunidade e compra os direitos; 
  • Toda vez que a música é reproduzida, os detentores dos direitos daquele bem recebem uma porcentagem proporcional (devidamente especificada em contrato). 

É importante ter em mente que o retorno pode variar de acordo com o sucesso da obra. Sendo assim, caso não se popularize, o investimento nem sempre compensa. Ao apostar nesse caminho, é importante ter conhecimentos sólidos sobre o setor de economia criativa

2. Investimento indireto via ações de empresas ligadas a royalties 

Você pode comprar ativos de empresas que lucram com esse modelo. Ou seja, franqueadoras, estatais, companhias de tecnologia e estúdios que licenciam marcas e/ou personagens. 

Geralmente, esse pode trazer retornos bastante elevados. Para entrar nesse universo, uma boa forma é comprar ações listadas na bolsa no Brasil ou nos EUA, por exemplo de companhias com receitas que incluem royalties. Assim, é possível gerar dividendos e aumentar a renda recorrente. 

Leia também: Como comprar ações na prática 

Royalties como ativos estratégicos no longo prazo 

Quando entramos nesse assunto, não estamos falando apenas sobre contratos e regras jurídicas. Sai na frente quem compreender que os royalties podem ser boas alternativas de investimentos, sobretudo para quem deseja diversificar a carteira e ter uma renda recorrente.  

O conceito está presente em muitos setores. Logo, há muitas possibilidades de investimento. 

Se você busca ampliar seus conhecimentos nessa área, uma boa opção é consultar um serviço especializado. Por isso, conheça o C6 Invest, a plataforma de investimentos do C6 Bank.  

Assim, você consegue ter acesso a diversas soluções e produtos, incluindo em papéis de companhias ligadas ao universo dos royalties. Quer saber mais sobre o tema? 

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