A alocação de ativos pode equilibrar risco e retorno na sua carteira. Conheça os caminhos para a diversificação.
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A alocação de ativos, ou asset allocation, é uma das estratégias mais importantes para quem deseja investir com segurança e eficiência. Ela consiste em distribuir seu dinheiro entre diferentes classes de ativos, como renda fixa, ações e fundos, de acordo com seus objetivos e perfil de risco.
Para investidores, esse tipo de abordagem ajuda a evitar decisões impulsivas, reduzir perdas em momentos de instabilidade e equilibrar o potencial de retorno no longo prazo.
Neste artigo, você vai entender o que é alocação de ativos, por que ela é essencial para uma carteira diversificada e como colocá-la em prática com exemplos e estratégias que de se adaptam ao seu perfil.
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Importante: Este conteúdo tem caráter meramente informativo e não deve ser entendido como recomendação de compra ou venda de ativos.
A alocação de ativos é uma estratégia que consiste em dividir seu o capital entre diferentes tipos de investimento, como renda fixa, ações e até títulos internacionais. O objetivo principal é equilibrar o risco da carteira e criar um portfólio menos volátil ao longo do tempo.
Em vez de concentrar todo o dinheiro em uma única classe de ativos, essa abordagem distribui os recursos de forma estratégica. Com isso, é possível reduzir o impacto de oscilações no mercado, proteger o patrimônio em cenários adversos e aproveitar oportunidades de crescimento em diferentes setores da economia.
Cada tipo de ativo responde de maneira diferente aos ciclos econômicos. Por isso, uma boa alocação ajuda a manter a carteira alinhada aos seus objetivos — mesmo quando o mercado passa por momentos de instabilidade.
Uma boa alocação de ativos é o que transforma uma carteira sem estratégia definida em uma estrutura pensada para o longo prazo.
Para investidores iniciantes e moderados, isso significa mais segurança, equilíbrio e controle de riscos. Já para os arrojados, é uma forma de assumir mais risco com consistência, aproveitando o potencial de retorno de forma inteligente e diversificada.
Entenda os principais benefícios:
Ao dividir seus investimentos entre diferentes tipos de ativos, como ações, títulos de renda fixa e fundos multimercado, você distribui os riscos. Assim, se um ativo se desvaloriza, outros podem compensar, diminuindo o impacto sobre o patrimônio total.
Nem todo investidor tolera as mesmas oscilações. A alocação estratégica de capital possibilita a construção de uma carteira personalizada, combinando produtos mais conversadores com alternativas mais voláteis, de forma a buscar retornos dentro do seu nível de conforto.
Quando o mercado passa por crises ou euforias, muitos investidores tomam decisões por impulso. A alocação atua como um “mapa de rota”: ela mantém a carteira alinhada aos seus objetivos e evita mudanças bruscas que podem prejudicar seus resultados no longo prazo.
Existem diversas formas de aplicar a alocação de ativos. Cada estratégia se adapta a perfis variados de investidor. A seguir, conheça as principais abordagens utilizadas por investidores:
Essa estratégia consiste em definir uma distribuição fixa entre os ativos da carteira e mantê-la ao longo do tempo. Por exemplo, um investidor pode optar por manter 60% em renda variável e 40% em renda fixa. Mesmo com oscilações no mercado, a composição permanece estável e exige apenas ajustes pontuais para rebalancear os percentuais.
Essa abordagem costuma ser adotada por perfis que valorizam previsibilidade e disciplina na alocação.
Permite realizar mudanças temporárias na composição da carteira, de acordo com oportunidades identificadas no mercado. Um exemplo é aumentar a exposição em ações durante um período de baixa para antecipar uma possível recuperação. Essa abordagem exige análise constante do cenário econômico.
A distribuição dos ativos é adaptada com mais frequência, acompanhando mudanças relevantes no ambiente econômico, político ou setorial. Um investidor pode reduzir a participação em ativos internacionais em momentos de tensão global e aumentar a exposição em renda fixa local, por exemplo.
De modo geral, essa abordagem permite reagir a eventos de curto ou médio prazo, com o objetivo de manter a carteira alinhada a condições de mercado em constante evolução.
Busca manter uma proporção fixa entre as classes de ativos. Sempre que algum ativo ultrapassa seu percentual definido, o investidor realiza o rebalanceamento. Por exemplo, se ações ultrapassarem 50% da carteira, parte dessa posição é vendida para retornar ao equilíbrio.
Essa lógica ajuda a controlar oscilações e manter a carteira alinhada à estratégia definida.
Tem como foco proteger o capital principal. A maior parte do investimento permanece em ativos considerados seguros, como títulos públicos, enquanto uma fração menor é destinada a ativos mais voláteis. Essa estratégia é comum entre investidores conservadores que desejam limitar perdas. Assim, é uma abordagem associada à preservação patrimonial, com alguma exposição a oportunidades de retorno.
Essa estratégia mescla elementos das demais. O investidor pode manter parte da carteira fixa com base na alocação estratégica, enquanto outra parte é ajustada taticamente. Essa abordagem oferece equilíbrio entre estabilidade e aproveitamento de oportunidades.
Não existe uma fórmula única de alocação de ativos que funcione para todos. O mais importante é construir uma carteira alinhada ao seu perfil e às suas metas financeiras. A seguir, descubra quais aspectos costumam ser considerados nesse processo:
A seguir, confira dois exemplos hipotéticos que ilustram como uma carteira pode ser estruturada com base em diferentes objetivos e níveis de tolerância a risco. As porcentagens não representam uma fórmula ideal, mas sim possíveis caminhos dentro da lógica de alocação:
Tolerância a risco: baixa.
Objetivo: acumular patrimônio de forma segura ao longo do tempo, com liquidez e previsibilidade.
Alocação possível:
Possíveis efeitos esperados: menor exposição a oscilações do mercado, com retornos previsíveis e baixo risco de perda.
Tolerância a risco: alta.
Objetivo: maximizar ganhos no longo prazo.
Alocação possível:
Possíveis efeitos esperados: potencial elevado de valorização no longo prazo, mas com oscilações mais intensas no curto prazo.
Vale lembrar que os exemplos apresentados são apenas ilustrativos e não constituem recomendação de investimento. Sempre consulte o seu assessor de investimentos ou um especialista antes de tomar decisões.
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