A sustentabilidade empresarial é um termo simples, porém com grande poder de transformar o planeta; saiba mais sobre esse conjunto de ações que visam reduzir os impactos ambientais das empresas
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Não é de hoje que investidores, governos e a sociedade cobram uma postura sustentável das empresas. Isso porque, como maiores detentoras de poder econômico, elas têm um papel essencial no cumprimento de iniciativas que visam a saúde do planeta como um todo. E, devido a tamanha importância, foi criado até mesmo um termo para isso: sustentabilidade empresarial.
Porém, antes de refletir sobre este nome, é preciso entender o momento que estamos passando. Segundo a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), que aconteceu em novembro de 2021 na Escócia, o planeta está aquecendo cada vez mais devido à influência das ações humanas e da emissão de gases do efeito estufa.
Estamos atrasados para colocar em prática iniciativas que impactem positivamente o meio ambiente. Existem algumas ações como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, parte da agenda em prol do meio ambiente e da sociedade proposta pela ONU para 2030, mas é essencial que as empresas se mobilizem para reduzir seu impacto e incentivar seus colaboradores, consumidores e todas as pessoas que são atingidas por seus serviços a se engajar na causa e lutar por um planeta mais saudável.
Pensando nisso, o C6 Bank preparou este texto para explicar mais a respeito da sustentabilidade empresarial. Nele, você encontrará as respostas para os seguintes questionamentos:
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A sustentabilidade empresarial é um termo amplo, mas pode ser resumido ao conjunto de ações tomadas pelas empresas para atingir o desenvolvimento sustentável de uma sociedade e reduzir seus impactos ambientais.
Seu significado está diretamente relacionado ao de desenvolvimento sustentável, que segundo a ex-primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland, em comunicado na Comissão de Brundtland em 1980, é “a forma como as atuais gerações satisfazem suas necessidades sem comprometer a capacidade de gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades”.
Além disso, para que seja atingido o desenvolvimento sustentável, é necessário investir em ações sociais e econômicas diretamente relacionadas à natureza. E é aí que entra a sustentabilidade empresarial, já que consiste em iniciativas de empresas para serem economicamente sustentáveis e socialmente responsáveis.
A importância da sustentabilidade nas empresas é o comprometimento com o uso responsável de recursos naturais, para assim garantir o bem-estar do planeta. Ela também é essencial para transformar a cultura organizacional de um negócio, já que a prioridade deixa de ser somente o lucro.
Segundo estudo sobre empresas e mudanças climáticas realizado pela consultoria BSR, com a participação de 8 mil empresas, 72% disseram que as mudanças climáticas afetam significativamente as operações, receitas e despesas. Com isso, é possível concluir que a sustentabilidade traz vantagens para o mundo corporativo como um todo.
E não para por aí. As pessoas também estão envolvidas na causa e estão à procura de empresas ambientalmente responsáveis. De acordo com dados divulgados pela Forbes, 92% dos consumidores estão mais propensos a confiar em marcas conscientes no sentido social e ambiental. Ou seja, a sustentabilidade empresarial é importante para a reputação dos negócios.
Confira outros fatores que reforçam a importância deste tipo de sustentabilidade:
Os fundamentos da sustentabilidade empresarial consistem no tripé da sustentabilidade, criado em 1994 por John Elkington, considerado “pai da sustentabilidade corporativa”. Eles englobam:
O primeiro fator motivacional para adotar a sustentabilidade nas empresas é o ambiental. Pensando em um futuro não muito distante, algumas atitudes precisam ser tomadas com urgência para evitar a queima de combustíveis fósseis e, consequentemente, o aumento da temperatura global.
Outro fator para ser uma empresa com sustentabilidade é o social. A geração Z, por exemplo, correspondente a 51 milhões de pessoas no Brasil, supera seus antecessores em utilizar a sustentabilidade como fator de escolha ao consumir um produto, segundo pesquisa realizada pela First Insight. Além disso, ela tem 93% de influência no poder de compra do mercado doméstico, estando disposta até mesmo a pagar um preço superior em produtos sustentáveis.
Portanto, para estar “na boca” da geração Z, é preciso fornecer aquilo que ela procura para consumir, investir e até mesmo trabalhar, que são produtos/serviços que tenham pouco ou nenhum impacto no meio ambiente.
Com o intuito de analisar e acompanhar o desenvolvimento sustentável no Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) criou em 2015 uma documentação chamada “Indicadores de desenvolvimento sustentável: Brasil 2015”. Nela estão descritos 63 indicadores divididos em quatro dimensões:
Em 2005, a Bolsa de Valores brasileira (B3) criou o 4º índice de sustentabilidade do mundo, nomeado de Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). Ele tem como objetivo principal ser um indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas selecionadas pelo seu comprometimento com a sustentabilidade empresarial.
Além disso, ele funciona como um incentivador para que empresas adotem melhores práticas de sustentabilidade, já que é através dele que os investidores tomam suas decisões de onde colocar o dinheiro.
O ISE é composto apenas por ações e units de companhias listadas na B3 que atendem aos critérios de inclusão que são:
No Manual de Definições e Procedimentos dos Índices da B3 é possível encontrar todas as situações especiais de listagem. Confira aqui.
Além disso, há um questionário para ajudar na seleção das companhias para integrar o índice. Ele verifica as boas práticas adotadas no ambiente corporativo relacionadas às dimensões ambiental, social, econômico-financeira e de mudanças climáticas com base em quatro critérios:
Na carteira de 2022 do índice estão 73 empresas participantes, 48 que entraram apenas em 2021 e 27 setores representados. O desempenho dessas instituições que integram o ISE B3 2021-2022 está disponível na Plataforma ESG Workspace.
A B3 garante em seu site que todas as empresas do ISE utilizam a Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) como referência para identificar e integrar a sustentabilidade nos negócios. Além disso, também destaca que as organizações possuem processos e procedimentos implementados de gestão de riscos corporativos que consideram aspectos de curto, médio e longo prazos, sendo estes acompanhados pelo Conselho de Administração.
Enquanto a sustentabilidade empresarial está mais voltada às instituições, o Environmental, Social and Governance (ESG) é direcionado a investidores e mercados de capital com métricas específicas. Mas as diferenças não param por aqui.
“Na prática, podemos dizer que sustentabilidade empresarial é um conceito mais amplo que ESG, pois engloba o fator econômico, além dos critérios ambientais, sociais e de governança. Isto é, a rentabilidade de uma empresa também diz respeito a sua existência sustentável. Porém, para investidores, avaliar critérios econômicos é algo natural, por isso, a sigla ESG reforça aspectos que antes não eram considerados na avaliação de desempenho das empresas”, explica Alex Cordeiro Brito, do time de Impacto do C6 Bank.
Para facilitar o entendimento dessa diferenciação, vale destrinchar a sigla ESG:
Portanto, é possível afirmar que há uma interligação entre os conceitos. Por exemplo, questões de reciclagem e reaproveitamento de materiais presentes na sigla E de ESG surgiram em 1989 através da economia circular e já estavam presentes em algumas empresas com pensamentos sustentáveis e preocupadas com as consequências do descarte incorreto de resíduos.
Hoje em dia, tanto a sustentabilidade empresarial como o ESG são essenciais para organizações que querem ser vistas como ambientalmente corretas além de evitar multas e sanções legais.
O C6 Bank conta com diversas iniciativas que refletem a preocupação com a sustentabilidade.
Uma delas é que recebemos o selo de carbono neutro por compensar as emissões decorrentes da nossa operação em 2021. No ano passado, as empresas da Carbon Holding, grupo do qual o banco faz parte, emitiram 1.115 toneladas de CO2, compensados através da aquisição de créditos de carbono gerados pela preservação de áreas da Floresta Amazônica.
Essa foi a segunda vez que o grupo compensou a totalidade de suas emissões anuais como uma das iniciativas sustentáveis.
“Em 2021, nossa operação cresceu e as emissões de carbono refletiram isso. Temos o compromisso de reduzir e compensar todas as emissões remanescentes decorrentes dessa atividade e escolhemos fazer isso com um projeto socioambiental que vai além da reposição de cobertura verde e que contempla o desenvolvimento de uma região e sua população”, diz Alexandra Pain, head de marketing e impacto social do C6 Bank.
Além disso, nossa sede localizada no bairro dos Jardins em São Paulo tem alta ecoeficiência comprovada pela certificação Leadership in Energy & Environmental Design (LEED). Desenvolvida pelo Conselho de Construção Verde dos Estados Unidos, ela reconhece quando há boas práticas no uso de recursos naturais em prédios corporativos.
Os destaques no projeto deste edifício são:
E não para por aí. 2021 também foi o ano em que o C6 Bank se associou ao Instituto Ethos, organização sem fins lucrativos com o objetivo de mobilizar, sensibilizar e apoiar empresas na gestão responsável dos negócios. Dessa forma, o banco passou a integrar a Rede Brasil do Pacto Global, iniciativa idealizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), considerada a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo, presente em 160 países.
Em mais uma iniciativa de sustentabilidade na empresa, a instituição financeira se comprometeu a plantar 25 mil árvores até o final de 2022. Essa ação faz parte da Coalização Planeta Priceless e tem como objetivo combater as mudanças climáticas e plantar 100 milhões de árvores no mundo em um período de cinco anos.
Os clientes do banco também podem participar das nossas iniciativas sustentáveis. Há a opção de fazer doações aos nossos institutos parceiros. “Essa estratégia foi criada considerando que muitas organizações sociais podem ter desafios para captação de recursos. Algumas, inclusive, não têm plataformas ou campanhas estruturadas de captação. Dessa forma, a doação via aplicativo contribui também para facilitar essa dificuldade estruturante”, explica Marcella Lorente, analista do time de Impacto do C6 Bank.
Conheça os institutos disponíveis para receber sua doação no nosso app:
“A doação para ONGs na C6 Store conecta os clientes do banco com instituições do terceiro setor focadas em causas como diversidade, saúde, meio ambiente e educação. Essas são pautas relacionadas à Agenda 2030 e, portanto, relevantes para o contexto da sustentabilidade empresarial. Sendo assim, o C6 Bank reforça seu compromisso enquanto empresa signatária do Pacto Global, comprometida com questões socioambientais e que busca envolver todos os stakeholders na jornada para o desenvolvimento sustentável”, finaliza Marcella.
Por fim, o cliente do C6 Bank também tem a possibilidade de levar a sustentabilidade ao seu viver através do cartão Acqua, o primeiro cartão biodegradável do Brasil. Feito a partir do milho, ele foi criado com o objetivo de reduzir o consumo de plástico, um material que pode levar 400 anos para se decompor na natureza.
Agora, você conhece melhor tudo sobre sustentabilidade empresarial. Além de saber qual a importância da participação das instituições na luta pela redução do impacto ao meio ambiente, você também compreende como o C6 Bank está agindo em prol da saúde de todo o planeta.
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