Conheça mais sobre essa ferramenta de regime cambial
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Tem dúvidas sobre o que é câmbio fixo? Saiba que o objetivo desse regime monetário é tentar conter as flutuações na economia. Na prática, trata-se de uma taxa fixa que viabiliza a estabilidade do valor de uma moeda em relação à outra, como manter o preço do real em relação ao dólar, por exemplo.
É importante compreender que as taxas de câmbio são essenciais para que aconteça a conversão de preços de acordo com a cotação diária. Logo, todas as operações feitas com moedas estrangeiras ou produtos exportados estão sujeitas ao regime cambial, seja ele fixo ou flutuante. Quer saber como tudo funciona na prática? Descubra em nosso post.
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O câmbio fixo é uma política monetária usada para que o preço de uma determinada moeda permaneça estável em relação à outra. O responsável por definir esse valor é o próprio governo, de forma que a taxa de câmbio continue sempre igual.
Essa ferramenta é usada geralmente na tentativa de controle sobre a inflação local.
O câmbio fixo é um regime que costuma ser adotado nas economias em momento de instabilidade. Com isso, a autoridade monetária busca maior previsibilidade sobre inflação.
É importante lembrar que esse regime cambial também é usado para proteger a economia nacional das flutuações monetárias que podem atingir exportações.
Esse modelo exige diferentes ações, como manter um grande volume de reservas internacionais, ter disciplina fiscal e credibilidade econômica e criar mecanismos eficientes para o controle de capitais.
Alguns países pelo mundo adotam o modelo de câmbio fixo, sobretudo para garantir maior controle da inflação. Listamos exemplos na sequência:
Diferentemente do câmbio fixo, no câmbio flutuante não há interferência das autoridades monetárias para controlar a cotação da moeda. Desse modo, os valores são determinados pela lei de oferta e demanda.
A grande desvantagem desse sistema está nas grandes oscilações nas taxas de câmbio em curtos intervalos de tempo.
Saiba mais sobre câmbio flutuante e compare os dois modelos
O Brasil adota o câmbio flutuante desde 1999. Assim, o Banco Central não interfere diretamente no preço das moedas estrangeiras no país, com exceção de momentos de altíssima volatilidade. Nesse caso, é possível atuar de maneira pontual para amenizar oscilações.
A escolha do câmbio flutuante ocorreu devido à crise cambial de 1999. Na época, o Brasil passava por diferentes problemas econômicos.
A transição, portanto, foi planejada para fortalecer a economia, reduzir o risco de esgotamento de reservas cambiais e garantir maior visibilidade à política monetária.
O câmbio flutuante permite que a moeda, o real, se ajuste às condições do mercado internacional. Isso garante maior equilíbrio em relação à balança de pagamentos e uma estabilidade econômica de longo prazo.
Como comentamos, antes de 1999 o Brasil adotava um regime de câmbio fixo. Nesse modelo, mantinha-se o valor do real estável em relação ao dólar norte-americano por meio de uma atuação direta do Banco Central.
Os objetivos eram combater a hiperinflação, atrair investimentos estrangeiros e ancorar expectativas econômicas. A partir de janeiro de 1999, contudo, o Brasil passou a adotar o câmbio flutuante.
Entenda os prós e os contras do modelo. Primeiro, as vantagens:
Desvantagens:
A diferença entre o valor de exportação e o de importação chama-se balança comercial. Quando a taxa de câmbio é valorizada de maneira artificial, as exportações tendem a diminuir. Isso porque os produtos locais ficam mais caros para quem está fora do país.
Ao mesmo tempo, as importações se tornam mais baratas. Consequentemente, essa movimentação acaba por incentivar o consumo de bens estrangeiros. Tal desequilíbrio pode levar a um déficit comercial.
Por outro lado, se o governo define uma taxa de câmbio mais desvalorizada, pode haver um estímulo das exportações e dificultar as importações. A consequência é uma tendência de superávit na balança comercial.
O câmbio pode parecer algo distante. Mas, na verdade, faz parte do dia a dia dos brasileiros. Um exemplo é o consumo de produtos importados – quando o dólar sobe, esses itens ficam mais caros. Os principais são eletrônicos, automóveis, peças de reposição, alimentos industrializados e medicamentos.
Outro setor afetado é o de turismo. Se você decidiu viajar para fora do Brasil, certamente terá de lidar com as oscilações da moeda. Com o dólar em alta, sobem também os preços das passagens aéreas, da hospedagem, da alimentação e dos gastos que você terá de modo geral.
O câmbio ainda influencia a inflação, sobretudo se houver impacto do dólar em produtos e matérias-primas importadas pelo Brasil. Um exemplo prático: caso o trigo seja comprado de fora, até mesmo o pão pode ficar mais caro.
Por fim, outro produto que costuma ser bastante impactado é o combustível. Para se ter uma ideia, o mercado internacional dita as oscilações nas bombas brasileiras.
A oscilação de câmbio impacta diretamente no bolso das pessoas – pode influenciar o seu, inclusive. Em contrapartida, há diferentes formas de evitar surpresas desagradáveis e, sobretudo, proteger o seu dinheiro. Apresentamos as principais a seguir:
O C6 Bank oferece diversas soluções que contribuem para proteger o seu dinheiro das variações das moedas internacionais. Mostramos alguns exemplos a seguir.
Agora que você aprendeu mais sobre o câmbio fixo e seus impactos, apresentamos a C6 Conta Global. Com ela, você pode fazer câmbio em apenas 2 segundos, realizar transferências entre em contas e aproveitar vantagens como:
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Em resumo, é importante entender como o câmbio fixo funciona e impacta o seu dia a dia. Esse conhecimento vai contribuir para que você escolha soluções financeiras inteligentes para proteger o seu dinheiro, como as oferecidas pelo C6 Bank.
Saber mais sobre o mercado financeiro também contribui para tomadas de decisão inteligentes. Aproveite para ler outros conteúdos sobre o tema:
Até a próxima!
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