O que é câmbio? Qual seu impacto em transações no exterior? 

No mercado financeiro, “câmbio” é o termo usado para fazer referência à troca de moedas diferentes. Saber como esse processo funciona, de que forma sua taxa incide e qual seu impacto em transações internacionais, pode ajudar você a fazer operações financeiras mais vantajosas.  

Entenda o que é e como funciona o câmbio.

Por isso, o time do C6 Bank preparou um conteúdo completo que abordará os seguintes tópicos: 

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O câmbio representa o valor de uma moeda em relação a outra. Com ele é possível estimar a quantidade necessária de dinheiro local para adquirir moedas estrangeiras. 

Por exemplo: se a taxa de câmbio do real em comparação ao dólar é de R$ 5, significa que é preciso 5 reais para a fazer a compra de US$ 1.    

A taxa de câmbio funciona sob fatores políticos e econômicos firmados por instituições autorizadas pelo Banco Central.  Entretanto, cada agente pode negociar suas tarifas e cotações. Por isso, o valor pode variar de acordo com a casa de câmbio ou banco escolhido. 

No cálculo da taxa de câmbio, diversos fatores são levados em consideração. Além dos regimes cambiais, que explicaremos mais à frente, a lei da oferta e demanda e as políticas monetárias são fatores que exercem influência direta sobre esse valor no mercado financeiro. Entenda: 

A taxa de câmbio está estritamente ligada a política de oferta e demanda. 

Oferta e demanda é um dos conceitos mais importantes no processo de câmbio.

Se a demanda por uma moeda estrangeira está acima da sua oferta, é natural que seu valor aumente em relação à moeda nacional, e vice-versa.  

As políticas monetárias como as flutuações das taxas de juros aprovadas pelo Banco Central, desempenham um papel significativo no cálculo da taxa de câmbio. 

A redução na taxa de juros, por exemplo, pode afastar investidores estrangeiros e diminuir a demanda pela moeda nacional. Consequentemente, a taxa de câmbio tem seu valor alterado.   

Além das políticas monetárias e a lei de oferta demanda, outros elementos econômicos e políticos podem influenciar a taxa de câmbio. Os principais são: 

A taxa de câmbio pode ter cotações diferentes de acordo com sua categoria: comercial ou turismo. Abaixo, explicaremos como cada uma funciona. 

O câmbio comercial é a taxa usada entre instituições financeiras ou empresas no pagamento de serviços provenientes de importações ou exportações, por exemplo.  

Isso porque, de forma geral, essas operações movimentam maiores volumes de dinheiro. Em função disso, não são feitas com dinheiro vivo e sim por meio de transferências de crédito. 

O câmbio turismo, por sua vez, é a taxa usada na conversão entre moedas para viagens internacionais feitas por pessoas físicas. Ao fazer uma compra de cédulas, é essa modalidade que está sendo usada.  

O câmbio incide sobre diferentes operações. As principais são: 

O câmbio para turismo é o que incide sobre a compra de moedas estrangeiras para viagens no exterior. É possível adquirir as quantias em espécie, cartões pré-pagos e cartões internacionais.   

Descubra o que são as remessas pessoais.

As remessas pessoais são operações que consistem no envio e recebimento para o exterior por meio de instituições financeiras autorizadas, como casas de câmbio e bancos digitais que possuem contas internacionais como a C6 Conta Global.  

Empresas que fazem transações comerciais com outros países também usam a taxa de câmbio para receberem pelos seus produtos e serviços vendidos, bem como para pagarem seus compromissos.   

Os regimes cambiais também são fatores importantes na definição do câmbio, pois eles determinam como as moedas podem se comportar em um determinado cenário no país de origem.  São eles: 

O câmbio flutuante é um sistema usado para definir as taxas de uma determinada moeda a partir da oferta e demanda. Nesse caso, não há intervenção de autoridades monetárias como o Banco Central. 

Sua principal vantagem é se adaptar às condições do mercado. Por outro lado, ele pode gerar uma valorização excessiva de moedas estrangeiras, o que resulta no aumento da inflação.  

Diferentemente do câmbio flutuante, no câmbio fixo, o governo é responsável por definir o valor da taxa para que ela permaneça igual. Isso pode ajudar a manter o controle sobre a inflação do país e diminuir a interferência do cenário macroeconômico na moeda nacional.  

Esse regime é adotado com a intenção de ajudar a manutenção da estabilidade no valor da moeda. Contudo, sua valorização excessiva pode resultar na diminuição das exportações e no aumento das importações. 

Já no câmbio administrado, as autoridades monetárias interferem na taxa a fim de controlar variações abruptas. Para isso, é usado o sistema de banda cambial, que consiste em estabelecer limites mínimo e máximo para a cotação da moeda.  

O Banco Central tem o papel de garantir o funcionamento adequado do mercado de câmbio. Isso acontece por meio de ações que têm como objetivo: 

Como o Brasil mantém o regime de câmbio flexível, é crucial que o Banco Central responda aos fluxos cambiais.  

A taxa de câmbio está diretamente ligada à inflação do país.  

Imagine: se o Brasil tem uma inflação mais alta do que seus parceiros comerciais, a sua moeda tende a desvalorizar, o que resultará no aumento dos preços, principalmente das exportações. 

Ainda, dois outros fatores atrelados à taxa de câmbio também podem trazer impactos nos investimentos: 

Se um investidor faz aplicações em uma determinada moeda estrangeira e sua moeda local é desvalorizada, os retornos desse investimento serão menores. 

Se a moeda local se desvaloriza em relação a uma moeda forte como o dólar, as exportações ficam mais competitivas. Por outro lado, as importações ficam mais caras. Isso pode trazer efeitos negativos para empresas que dependem de produtos e insumos importados. 

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Importante: a taxa de spread pode sofrer alterações, sempre verifique as condições vigentes no app no momento da transação. 

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