As mudanças nas tarifas dos EUA e a dinâmica da inflação global podem influenciar os próximos movimentos de juros. Entenda no Macro Review
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Nas últimas semanas, os Estados Unidos tomaram medidas importantes no comércio internacional, ao reverter parte das tarifas aplicadas sobre alimentos importados, inclusive os comprados no Brasil. As decisões vêm em um momento de aumento do custo de vida no país, com os preços de alimentação em avanço maior que o esperado.
No episódio #189 do Macro Review, entenda se esse movimento também pode influenciar os próximos passos do Federal Reserve em relação aos juros.
O governo americano suspendeu tarifas de 40% sobre produtos brasileiros e revogou taxas de 10% cobradas de centenas de itens alimentícios. O alívio vem após forte alta nos preços: a inflação de alimentos chega a 3,1% em 12 meses, acima da média pré-pandemia de 1,7%.
Produtos como suco de laranja, carne bovina e café subiram 12%, 13% e mais de 40%, respectivamente. O comportamento da inflação pode manter os juros dos EUA altos por mais tempo.
O governo britânico anunciou um novo pacote fiscal para reduzir o endividamento público nos próximos cinco anos. O objetivo é conter o crescimento acelerado da dívida, cenário semelhante ao observado em outros países europeus.
O plano prevê aumento gradual da arrecadação, por meio de ajustes nas regras de isenção e criação de novas frentes de cobrança de tributos. Com isso, a carga tributária do Reino Unido deve atingir 38% do PIB até 2031, o maior nível da história recente.
A notícia foi bem recebida pelos investidores, já que o OBR (Escritório de Responsabilidade Orçamentária) projeta que a dívida britânica se manterá praticamente estável até o fim da década.
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