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Patagônia Argentina: guia de viagem com quando ir, como chegar e roteiros

Saiba como planejar uma viagem para a Patagônia argentina, região conhecida como o fim do mundo, com dicas de época ideal, deslocamento e organização financeira.

Atualizado em

Tempo de leitura · 10 min

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A Patagônia argentina está entre os destinos mais fascinantes das Américas. Entre o sul dos Andes e as águas geladas que se aproximam do Polo Sul, a região combina natureza exuberante, cidades acolhedoras e uma sensação de imensidão difícil de encontrar em outros lugares. É também onde está a área conhecida como o “fim do mundo”, apelido que reforça o caráter singular dessa parte do continente.

Por reunir cenários diversos e longas distâncias entre as principais cidades, o destino pede organização. Escolher a época ideal, planejar o transporte e preparar o orçamento antes da viagem ajuda a aproveitar cada etapa com mais tranquilidade.

Para descobrir outros destinos marcantes e conhecer dicas de viagem que unem praticidade e inspiração, confira mais conteúdos no blog do C6 Bank:

Quando ir para a Patagônia Argentina

A escolha da época define a experiência de quem viaja para a Patagônia Argentina. Cada estação muda o clima, o visual das paisagens e o ritmo das cidades, o que influencia os passeios e o deslocamento entre elas.

Primavera e verão

Entre outubro e março, a região vive seu período mais vibrante. Os dias longos, com até 17 horas de luz, ampliam as possibilidades de explorar trilhas, navegar por lagos e visitar parques nacionais. As temperaturas ficam entre 10 °C e 20 °C, o que torna as atividades ao ar livre mais agradáveis.

Nesse intervalo, o degelo revela o azul intenso das geleiras e o verde dos vales. As cidades ficam mais movimentadas e a oferta de passeios aumenta, o que facilita o planejamento de roteiros que unem aventura e conforto.

Outono e inverno

De abril a setembro, o frio avança e a paisagem muda de forma. Assim, as montanhas ganham camadas de neve e os dias ficam curtos, o que cria um ambiente mais calmo e introspectivo. Bariloche se torna o principal destino da temporada, com pistas de esqui e boa estrutura para esportes de inverno.

Nesse período, o deslocamento entre cidades exige atenção, já que o clima pode alterar horários de voos e o acesso a algumas rotas. O silêncio, a neve e o contraste com o azul dos lagos dão à região uma atmosfera única, que atrai quem busca tranquilidade.

A decisão sobre quando viajar depende do tipo de experiência desejada. Quem busca natureza ativa e temperaturas amenas prefere os meses de primavera e verão. Já quem quer paisagens nevadas e ritmo tranquilo encontra no inverno um cenário tão marcante quanto.

Como chegar e se locomover

A Patagônia Argentina ocupa uma área extensa, e o deslocamento entre suas cidades exige planejamento. As distâncias são grandes, mas as rotas são bem-sinalizadas e a estrutura de transporte atende quem viaja por conta própria.

Voos e conexões

A forma mais rápida de chegar é por avião. As cidades de Bariloche, El Calafate e Ushuaia recebem voos regulares a partir de Buenos Aires, ponto de conexão para quem sai do Brasil. Companhias argentinas mantêm rotas diretas entre esses destinos, o que facilita combinar diferentes regiões em uma única viagem.Outros aeroportos, como Trelew e Esquel, também servem de porta de entrada para quem deseja explorar o norte da Patagônia.

Rotas terrestres

Para quem prefere seguir por terra, as estradas oferecem paisagens que já fazem parte da experiência. As duas principais são a Ruta Nacional 3, que acompanha o litoral até Ushuaia, e a Ruta Nacional 40, que cruza os Andes e liga Bariloche a El Calafate.

Nessas rotas, o carro garante autonomia, mas é essencial revisar a documentação, manter o seguro do veículo e respeitar os limites de velocidade. Além disso, em trechos mais remotos, os postos de combustível são escassos, por isso vale planejar cada parada. Ainda assim, graças ao acordo do Mercosul, a CNH brasileira válida e dentro do prazo é aceita nos países membros, sem necessidade de portar a Permissão Internacional para Dirigir (PID).

Transporte local

Dentro das cidades, o deslocamento ocorre com facilidade. Há táxis, serviços de remis (carros com motorista particular) e linhas de ônibus que ligam pontos turísticos e terminais. No entanto, quem pretende explorar parques e mirantes distantes encontra mais flexibilidade ao alugar um carro.

As locadoras estão presentes nos principais aeroportos e centros urbanos. O motorista deve apresentar passaporte, carteira de habilitação brasileira válida e cartão de crédito internacional para caução.

Por fim, em qualquer meio de transporte, o planejamento evita contratempos. Confirmar horários com antecedência e manter o câmbio organizado ajuda a viajar com mais tranquilidade pela Patagônia.

O que fazer na Patagônia Argentina

A Patagônia Argentina reúne algumas das paisagens mais conhecidas do hemisfério sul. Cada cidade tem um ritmo próprio e revela um aspecto diferente da região, que vai de geleiras e trilhas a lagos cercados por florestas.

El Calafate

El Calafate é a porta de entrada para o Glaciar Perito Moreno, uma das formações de gelo mais impressionantes do mundo. As passarelas instaladas no parque permitem observar de perto os blocos que se desprendem e caem sobre o Lago Argentino.Além disso, os passeios de barco revelam outras faces do glaciar e alcançam pontos com vistas panorâmicas. O centro da cidade concentra bons hotéis, restaurantes e lojas voltadas ao turismo, servindo de base para quem segue viagem até El Chaltén.

El Chaltén

Localizada aos pés do Monte Fitz Roy, El Chaltén é considerada a capital nacional do trekking. O vilarejo tem trilhas bem-sinalizadas e diferentes níveis de dificuldade, que conduzem a mirantes e lagos de degelo.

Entre os percursos mais procurados estão a Laguna de los Tres e a Laguna Capri, de onde é possível ver o Fitz Roy em dias de céu aberto. Como a infraestrutura é pequena, vale reservar hospedagem com antecedência, sobretudo nos meses de verão.

Ushuaia

Conhecida como a cidade mais austral do planeta, Ushuaia combina natureza e história. O Parque Nacional Tierra del Fuego tem trilhas curtas e mirantes voltados para o Canal Beagle. Navegações pelo canal permitem avistar colônias de leões-marinhos, cormorões e o farol Les Eclaireurs, um dos cartões-postais da cidade.

Fora da zona portuária, o Museu Marítimo e o antigo presídio ajudam a entender a origem da cidade e seu papel estratégico na Antártida.

Bariloche e Rota dos 7 Lagos

No norte da Patagônia, Bariloche combina paisagens andinas com boa estrutura urbana. No inverno, as estações de esqui atraem visitantes do mundo inteiro. Nos meses mais quentes, o foco recai sobre caminhadas, mirantes e passeios de barco.

A partir da cidade, a Rota dos 7 Lagos conecta Bariloche a Villa La Angostura e San Martín de los Andes, traçado que passa por lagos de montanha e florestas preservadas. O percurso pode ser feito de carro em um único dia, mas rende mais quando dividido em etapas.

Cada uma dessas cidades mostra uma face distinta da Patagônia. Juntas, formam um roteiro que combina aventura, contemplação e infraestrutura para diferentes perfis de viajante.

Roteiros pela Patagônia Argentina

Definir a duração da viagem ajuda a montar um percurso coerente pela Patagônia Argentina. As distâncias são grandes, e planejar o tempo de cada etapa evita deslocamentos longos e cansativos.

Roteiro de 7 dias

Em uma semana, o foco recai sobre El Calafate e El Chaltén, duas cidades próximas que reúnem algumas das paisagens mais emblemáticas da região. Os primeiros dias costumam ser dedicados ao Glaciar Perito Moreno e aos passeios de barco pelo Lago Argentino. Depois, vale seguir para El Chaltén e explorar trilhas até a Laguna de los Tres e o Mirante Fitz Roy. A viagem pode ser dividida em:

  • Dias 1 e 2: chegada em El Calafate e visita ao Glaciar Perito Moreno;
  • Dia 3: navegação pelo Lago Argentino;
  • Dias 4 a 7: viagem até El Chaltén e trilhas até os principais mirantes.

O trajeto entre as duas cidades leva cerca de três horas e mantém o viajante cercado pelas montanhas dos Andes.

Roteiro de 10 dias

Com dez dias, o roteiro ganha fôlego para incluir Ushuaia, o ponto mais austral do continente. A rota ideal começa por El Calafate, de onde é possível seguir de avião até Ushuaia e reservar alguns dias para explorar o Parque Nacional Tierra del Fuego e o Canal Beagle.

  • Dias 1 a 3: El Calafate e passeio pelo Perito Moreno;
  • Dias 4 a 7: Ushuaia, com visitas ao Parque Nacional Tierra del Fuego, Canal Beagle e Museu Marítimo;
  • Dias 8 a 10: retorno a El Calafate e tempo livre para passeios curtos.

O contraste entre o interior e o extremo sul da Patagônia torna esse percurso um dos mais variados da região.

Roteiro de 15 dias

Com duas semanas, o viajante pode percorrer uma rota completa, conectando o norte e o sul da Patagônia. Com dessa duração, a viagem pode ser dívida:

  • Dias 1 a 3: chegada a Bariloche e passeios pelos lagos Nahuel Huapi e Moreno;
  • Dias 4 a 6: percurso pela Rota dos 7 Lagos, com paradas em San Martín de los Andes e Villa La Angostura;
  • Dias 7 a 9: voo para El Calafate e visita ao Glaciar Perito Moreno;
  • Dias 10 a 13: trilhas em El Chaltén;
  • Dias 14 e 15: retorno a El Calafate e dia livre antes da partida.

O trecho entre Bariloche e El Calafate pode ser feito de avião para reduzir o tempo de deslocamento e manter o ritmo da viagem mais confortável.

Como organizar o deslocamento

Os voos internos conectam as principais cidades e economizam tempo, mas as estradas também oferecem vistas marcantes. Quem viaja de carro precisa planejar paradas e verificar a oferta de combustível, já que alguns trechos são longos e pouco habitados.Em qualquer formato, reservar passagens e hospedagens com antecedência evita imprevistos e mantém o equilíbrio do roteiro.

Quanto custa uma viagem para a Patagônia Argentina

Os custos variam conforme a época, o estilo de viagem e o número de cidades no roteiro. As médias diárias por pessoa, em reais, incluem hospedagem, alimentação e transporte local:

  • Viagem econômica: cerca de R$ 500 por dia, com quartos simples, refeições rápidas e passeios avulsos.
  • Viagem confortável: em torno de R$ 900 por dia, com hotéis intermediários, passeios guiados e alguns deslocamentos aéreos.
  • Viagem premium: a partir de R$ 2.000 por dia, com hospedagem em lodges, traslados privativos e experiências exclusivas.

Esses valores funcionam como referência para montar o orçamento inicial. Porém, a cotação do peso argentino e o custo dos voos internos podem influenciar diretamente o valor final da viagem.

Como fazer o planejamento financeiro da viagem

Planejar o orçamento antes de embarcar para a Patagônia Argentina garante mais liberdade durante a viagem. O ideal é definir valores para transporte, hospedagem, alimentação e passeios, deixando uma reserva para imprevistos.

Como o câmbio influencia diretamente o custo final, vale escolher ferramentas que simplificam essa etapa. A C6 Conta Global permite converter valores em dólar e euro pelo app, com câmbio comercial disponível 24 horas por dia, e usar o saldo no exterior com o cartão internacional.Entre as vantagens que facilitam a organização da viagem estão:

  • Câmbio comercial 24/7 no aplicativo;
  • Acompanhar em tempo real os gastos e o saldo;
  • Possibilidade de simular conversões antes de transferir valores.

Com esses recursos, a parte financeira da viagem se torna mais simples e integrada ao planejamento, mantendo o foco na experiência e não nas despesas.

Vale a pena viajar para a Patagônia Argentina?

Explorar a Patagônia Argentina é uma experiência que combina paisagens grandiosas e sensação de descoberta. O contraste entre montanhas, lagos e geleiras transforma cada trajeto em parte da viagem. Para aproveitar tudo isso, o planejamento faz diferença: comprar passagens com antecedência ajuda a encontrar bons preços, e definir com calma como será feito o câmbio garante mais controle sobre os gastos durante o percurso.

A região mostra um lado autêntico do sul do continente, onde o ritmo é ditado pela natureza e o horizonte parece não ter fim. Cada cidade guarda um cenário próprio e reforça a ideia de que, com organização e tempo, é possível viver uma das viagens mais marcantes da América do Sul.

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