Responsável geral pela empresa, esse indivíduo deve cumprir diversas funções de gestão
Atualizado em
Julya Rios
Tempo de leitura · 6 min
Publicado em
30 de dezembro de 2025
No mundo dos negócios, o termo sócio-proprietário é bastante comum, especialmente entre empreendedores e fundadores de empresas. Trata-se de quem detém parte ou todo o capital social de uma companhia..
Há muitas responsabilidades legais e estratégicas para garantir o funcionamento e crescimento da organização.
Neste texto, aprenda o conceito de o que é sócio-proprietário e quais as implicações dessa posição em relação a atribuições, direitos e obrigações perante o negócio. Além disso, entenda os tipos de sócios que existem e conheça soluções de gestão financeira que podem ajudar no dia a dia.
Leia também para saber mais sobre a gestão financeira de uma empresa:
O sócio-proprietário é o dono de uma empresa de estrutura societária, como as sociedades limitadas, conhecidas pela sigla LTDA, ou as sociedades anônimas (S.A). Isso significa que no contrato social está registrada a sua participação na sociedade, que lhe dá direito sobre lucros e deveres relacionados à gestão e à representação legal do negócio.
Para entender o que é sócio-proprietário, é importante conhecer as outras posições existentes nesse tipo de sociedade e conseguir diferenciá-los. Por exemplo, um investidor é aquele que pode injetar recursos sem se envolver na operação diária. Já o funcionário é alguém que, apesar de trabalhar para a companhia, não tem participação societária.
Ao pensar no termo em si, é importante explicar que, ainda que todo proprietário seja sócio nessas estruturas, nem todo sócio é proprietário, pois há outros tipos, como será abordado mais à frente.
É comum encontrar pessoas que almejam ser donos de uma empresa, mas é preciso considerar que essa posição pode demandar bastante comprometimento. No caso das sociedades, são diversas as responsabilidades do sócio-proprietário, como:
É interessante notar que em cada um desses pontos o sócio-proprietário pode ter o apoio de outros participantes da sociedade, ao delegar funções e atividades, ou ainda contratar terceiros especializados. Como exemplo, há casos em que a comunicação e o marketing de uma empresa são feitos com auxílio de agências. Em contrapartida, é comum que em pequenas sociedades o sócio-proprietário cuide também de funções administrativas.
No final das contas, efetivamente, é o dono quem tem a função de cobrar resultados e garantir que o negócio está no caminho certo. Sobretudo, também será essa a pessoa responsabilizada pela repercussão das decisões tomadas, sejam elas quais forem.
Como mencionamos, existem distintos tipos de sócios em uma empresa e, a depender do caso, isso pode também impactar nos direitos e deveres do sócio-proprietário.
Para explicar, vamos pensar em um exemplo básico: se o dono da companhia assume diretamente as funções administrativas do negócio, ele se torna também o que chamamos de sócio-administrador. Ou seja, seu papel se sobrepõe e essa situação acontece especialmente em empresas mais enxutas.
Além dele, há ainda o sócio-cotista que é aquele que entra com recursos em troca de quota, mas não participa nem da gestão, nem da operação diária.
É comum que exista confusão entre esses dois tipos de sócios, principalmente pelo fato de que, às vezes, essas posições são ocupadas pela mesma pessoa. Para simplificar e evitar qualquer dúvida, leia os conceitos novamente:
Ao invés de ter um sócio-administrador, o sócio-proprietário também pode optar por contratar um profissional especializado, que não tem participação societária, para o cargo de gestão do negócio. Ele seria, portanto, um funcionário.
Exemplo: se um trio de pessoas cria uma startup e todos se tornam sócio-proprietários, mas nenhum quer cuidar diretamente da administração, uma saída é contratar um CEO para assumir tais funções.
Conforme o tipo jurídico da empresa, o número de sócios-proprietários permitido pode aumentar ou diminuir. Assim:
Vale saber que todas essas sociedades têm a participação definida em quota (para as limitadas) ou ações (para as anônimas) e registrada no contrato social ou estatuto.
Já no caso do MEI, a estrutura é diferente. Como existe apenas um responsável pelo negócio, não há sócios nem contrato social, e a empresa fica vinculada a um único titular. Além disso, esse modelo não prevê separação formal entre o patrimônio da empresa e o patrimônio da pessoa física, o que faz com que o titular responda com seus bens pessoais pelas obrigações do negócio.
Ainda que delegue tarefas, uma das principais funções do sócio-proprietário é garantir os rumos do negócio e isso está muito ligado à forma como se lida com as finanças. Afinal, sem uma gestão financeira sólida e estruturada não há como uma empresa crescer.
Então, é importante que a pessoa nesse papel aplique boas práticas de:
Em especial, esse último item é fundamental para que os demais possam ser feitos sem confusões quanto às entradas e saídas de capital da companhia.
Por isso mesmo, a sugestão é ter uma conta PJ completa que permita centralizar pagamentos, cobranças e transferências em um só lugar, além de manter registros das transações. E, com a Conta C6 Empresas, é possível ter tudo isso, sem a cobrança de tarifas e com benefícios adicionais, como:
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A gestão estratégica pode influenciar muito o sucesso de um negócio, desde as decisões bem planejadas, até o controle financeiro e a visão de longo prazo.
Nesse sentido, independentemente do tipo ou tamanho da empresa, o sócio-proprietário desempenha papel fundamental e pode, como o principal tomador de decisão, ajudar a companhia a atingir suas metas.
Para isso, é interessante cultivar as habilidades como líder, ter um time de confiança para delegar funções e manter-se atualizado sobre tendências do mercado, uma tarefa com a qual o C6 Bank também pode ajudar. Nosso blog é constantemente atualizado com artigos informativos e análises feitas por nosso time de especialistas. Leia:
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