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Quanto custa viajar para Itália: guia completo para se planejar

As companhias áreas aumentarão em 27% os voos para a Itália a partir de junho de 2025. Aproveite o momento para organizar a sua próxima viagem.

Atualizado em

Tempo de leitura · 9 min

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Com planejamento, viajar para a Itália pode ser mais acessível do que parece. Entre paisagens históricas, boa gastronomia e cidades vibrantes, entender os custos e os requisitos para a viagem é o primeiro passo para transformar esse desejo em realidade.

Nesta leitura, você solucionará suas principais dúvidas sobre o destino europeu e entenderá como otimizar a sua a ida ao país.

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Custos médios de uma viagem para a Itália

O primeiro passo para transformar em realidade o sonho de viajar para a Itália é entender os custos envolvidos. O valor total pode variar bastante a depender do perfil do viajante, da época do ano e das cidades escolhidas. Aqui, detalhamos os principais gastos médios para ajudar no seu planejamento:

Passagens aéreas

Uma passagem de ida e volta do Brasil para a Itália pode custar entre R$ 3.500 a R$ 6.000, dependendo da antecedência da compra, da companhia aérea e da cidade de destino (Roma e Milão costumam ter as melhores ofertas). Monitorar os preços com antecedência e usar alertas em buscadores pode gerar boas economias. Para entender melhor, confira a tabela a seguir: 

Classe
Preço médio (R$)
O que inclui
Econômica promocional
R$ 3.200 – R$ 3.800
Assento padrão, 1 bagagem de mão, alimentação básica;
Econômica flexível
R$ 4.000 – R$ 5.500
Inclui bagagem despachada, escolha de assento e possibilidade de remarcação;
Classe Premium Economy
R$ 6.500 – R$ 8.500
Mais espaço para as pernas, prioridade de embarque, refeições diferenciadas;
Classe Executiva
R$ 11.000 – R$ 16.000
Poltrona que reclina 180°, lounge no aeroporto, serviço de bordo premium;
R$ 20.000+
Cabine privativa, atendimento exclusivo, cardápios assinados.

Importante: essa é uma média de preço do mercado para ajudar no planejamento. Recomendamos que você acompanhe de perto os valores no site das companhias desejadas.

Hospedagem por cidade

Os valores variam de acordo com o padrão desejado e a cidade de destino. Para Roma, Florença ou Veneza, considere a média:

  • Hostel ou hospedagem econômica: a partir de €30 por noite;
  • Hotel 3 estrelas: média de €70 a €120;
  • Hotel 4 estrelas ou boutique: a partir de €150.

Aqui, a dica é reservar com antecedência e fora da alta temporada para garantir os melhores preços. Você também pode optar por hospedagens que tenham café da manhã incluso para economizar, além de ser uma boa chance para conhecer a culinária local.

Alimentação

Um viajante mais econômico consegue se alimentar bem com cerca de €25 a €35 por dia, com opções como lanches, mercados e trattorias. Já as refeições em restaurantes mais tradicionais podem sair entre €15 a €30 por pessoa, sem bebidas.

Se você é o tipo de viajante que ama um bom roteiro gastronômico, recomendados considerar um gasto maior com alimentação dentro do seu planejamento.  

Transporte interno

O trem é a forma mais prática e charmosa de viajar entre as cidades italianas. Os preços das passagens giram em torno de €15 a €50, a depender da distância e do tipo de trem. Em áreas urbanas, o transporte público é bastante eficiente, e custa cerca de €1,50.

Seguro viagem e extras

O seguro viagem é obrigatório para entrar em países que fazem parte do Espaço Schengen, como a Itália. A cobertura mínima exigida é de €30 mil para despesas médicas, e o documento pode ser solicitado ainda no embarque. O custo médio de um seguro para 10 dias de viagem varia entre R$ 150 a R$ 250, a depender da cobertura e da idade do viajante.

Além de atender a uma exigência legal, o seguro oferece tranquilidade diante de imprevistos como acidentes, extravio de bagagem ou cancelamentos de voo.

Gastos extras ou inesperados

Um planejamento perfeito deve considerar possíveis imprevistos. Assim, separamos gastos extras que você pode incluir no seu orçamento:

  • Ingressos para atrações turísticas, como o Coliseu, a Galeria Uffizi ou passeios de barco em Veneza;
  • Souvenires;
  • Cuidados médicos;
  • Taxas locais.

Deixar uma margem de segurança no orçamento ajuda a evitar perrengues e garante mais liberdade para aproveitar a viagem.

O que é preciso para viajar para a Itália?

Viajar para a Itália é relativamente simples para brasileiros, mas ainda assim existem documentos obrigatórios que não podem ser ignorados. Mesmo sem a exigência de visto para estadias de até 90 dias, é importante cumprir alguns requisitos para garantir a entrada no país.

Documentos obrigatórios

Os documentos obrigatórios são:

  • Passaporte válido: deve ter validade mínima de três meses após a data prevista de saída do Espaço Schegen;
  • Passagem de volta: é comum que os agentes de imigração solicitem a comprovação do retorno ao Brasil;
  • Comprovante de hospedagem: reserva em hotéis ou carta-convite, no caso de hospedagem com amigos ou familiares;
  • Seguro viagem: obrigatório, com cobertura mínima de €30 mil para despesas médicas;
  • Comprovação de recursos financeiros: estimativa de €70 por dia de estadia. Pode ser apresentada por extratos bancários, cartão pré-pago internacional ou até mesmo dinheiro em espécie.

ETIAS

A partir de 2026, entrará em vigor o Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem (ETIAS), uma autorização prévia obrigatória para cidadãos de países que atualmente não precisam de visto, como o Brasil. A solicitação será feita online e terá validade de três anos.

Dica: mesmo antes da obrigatoriedade do ETIAS, é importante acompanhar atualizações e garantir que todos os documentos estejam em ordem com antecedência.

Vacinas e regras sanitárias

Atualmente, não há exigência de vacina específica para entrar na Itália. Porém, é recomendável ter a carteira de vacinação atualizada e acompanhar eventuais medidas sanitárias que possam ser implementadas por motivo de surtos ou novas regulamentações.

Melhor época para viajar para a Itália

A verdade é que a melhor época para viajar para Itália depende do que você procura. O país oferece atrações o ano todo, com variações de clima, eventos e movimentações turísticas que podem influenciar diretamente no custo e no conforto da viagem.

Alta temporada (junho a agosto)

O verão europeu atrai turistas do mundo inteiro. Cidades como Roma, Florença e Veneza ficam mais cheias, os preços disparam e as temperaturas podem ultrapassar os 35 °C. A vantagem desse período é poder aproveitar o clima animado, os festivais ao ar livre e o horário estendido do comércio e das atrações.

A época é convidativa para quem busca agito, praias e climas festivo. Mas prepare-se para filas e calor intenso.

Se você não busca agitação e deseja descansar durante sua estadia, opte por cidades como Lecce, Trento ou Aosta.

Meia temporada (abril, maio, setembro e outubro)

Esses são os meses preferidos para quem busca equilíbrio entre um bom clima e menos multidões. As temperaturas são mais amenas e costumam ficar entre 15°C e 25°C. Os preços também são mais acessíveis e é possível conhecer pontos turísticos com mais tranquilidade.

Esse período é perfeito para quem quer conhecer cidades históricas, apreciar a gastronomia e evitar o caos do verão. Aproveite para visitar cidades como:

  • Orvieto;
  • Ascoli Piceno;
  • Cremona.

Baixa temporada (novembro a março)

O inverno italiano traz temperaturas frias, especialmente no norte do país, mas também preços mais baixos em hospedagens e passagens. É a época ideal para visitar museus sem pressa, apreciar as cidades decoradas para as festas de fim de ano ou até praticar esportes em cidades como:

  • Cortina d’Ampezzo;
  • Bolzano;
  • Bormio.  

Essa pode ser uma boa escolha para quem prioriza economia, cultura e paisagens invernais, mas menos indicada para quem quer fazer passeios ao ar livre.

Roteiro de viagem pela Itália

Montar um roteiro pela Itália é bastante empolgante e desafiador, já que o país oferece uma enorme variedade de cidades, paisagens e experiências. Para quem vai pela primeira vez, um roteiro de 10 dias permite um equilíbrio entre arte, gastronomia, cultura e paisagens, proporcionando uma ótima imersão.

Sugestão de roteiro de 10 dias

Preparamos um roteiro de 10 dias para você ter uma boa base para organizar a sua viagem:

Dia 1 a 3 – Roma:

Comece pela capital Italiana. Reserve pelo menos três dias para conhecer o Coliseu, o Vaticano, a Fontana di Trevi, o Panteão e caminhar pelo Trastevere. A cidade é intensa e exige fôlego, mas é um bom mergulho na história do país.

Fontana di Trevi em Roma, com esculturas monumentais de Netuno e tritões em meio a um cenário barroco, emolduradas por uma fachada de palácio de pedra clara.

Fontana di Trevi em Roma

Dia 4 a 5 – Florença:

No quarto dia, pegue um trem até a Florença, o berço do Renascimento. A cidade conta com a Galeria Uffizi e a Catedral de Santa Maria del Fiore. Aproveite um dos dias para visitar Pisa ou Siena.

Dia 6 a 7 – Veneza:

Siga para Veneza e dedique dois dias para conhecer seus canais, pontes, a praça de São Marcos e ilhas de Murano e Burano. Vale desacelerar o ritmo para conhecer cada detalhe da cidade.

Gôndola navegando por um canal estreito em Veneza, ladeado por edifícios históricos em tons terrosos com varandas e janelas típicas da arquitetura veneziana.

Gôndola navegando por um canal em Veneza.

Dia 8 a 10 – Milão:

Finalizar em Milão pode ser uma boa escolha para quem gosta de moda, arquitetura contemporânea e vida urbana. Mas se o seu estilo for mais intimista, considere destinos com Verona, Bolonha ou até mesmo a Costa Amalfitana.

Dicas de deslocamento

Para fazer todo o deslocamento em segurança, considere:

  • Trem: principal forma de deslocamento entre as grandes cidades. Compre passagens com antecedência para conseguir melhores preços;
  • Carro: ideal se quiser explorar a Toscana, lagos ou vilarejo;
  • Ônibus e low-cost: há opções baratas e voos internos.

Guia rápido com dicas práticas

Separamos algumas dicas práticas que também podem otimizar a sua estadia:

  1. Internet
  • Compre chip internacional no Brasil ou use eSIM com dados europeus;
  • Salve mapas offline;
  • Existe Wi-Fi gratuito em hotéis e cafés, mas pode ser instável nas ruas.

2. Segurança

  • Atenção com furtos em estações, ônibus e locais turísticos;
  • Use doleira para guardar documentos e dinheiro;
  • Evite deixar bolsas e mochilas abertas.

3. Etiqueta italiana

  • Gorjetas são opcionais, mas arredondar o valor é comum;
  • Restaurantes e lojas podem fechar entre 14h e 17h;
  • Um “buongiorno” (bom dia) ou “grazie” (obrigada) já muda o tom do atendimento.

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Esse guia chegou ao fim, mas nosso blog está repleto de conteúdos sobre viagem. Leia também:

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