Conheça o agente autônomo de investimentos
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O agente autônomo de investimentos tem um papel importante no mercado financeiro. Ele conecta o investidor às oportunidades disponíveis em corretoras e plataformas. Em linhas gerais, esse agente é o elo entre quem quer investir e os produtos que compõem a chamada “prateleira de investimentos”, ajudando o cliente a executar operações de compra e venda de forma segura e alinhada ao seu perfil de risco.
Saiba mais sobre o universo dos investimentos:
Conhecido popularmente como assessor, o agente autônomo de investimentos é vinculado a uma corretora ou plataforma de investimentos. Faz a ponte entre o investidor e os produtos que estão na prateleira, recebendo e executando ordens de compra e venda.
Porém, o juízo de valor sobre se um produto é ou não relevante para a carteira não é do assessor. Ele apenas mostra os produtos disponíveis – e só pode mostrar aqueles que se enquadram no perfil de risco do investidor.
Sendo assim, o agente não pode:
O que ele pode fazer é mostrar relatórios de analistas sobre determinada ação ou fundo, para dar suporte à decisão do cliente.
Sim, o assessor é a pessoa certa para isso. Mas depende de autorização do cliente antes de executar cada ordem.
O assessor não é remunerado diretamente pelo cliente, mas por uma comissão sobre cada produto, conhecida como rebate. Quando você compra um fundo de investimentos, por exemplo, a gestora direciona uma parte da taxa de administração à corretora ou plataforma que o distribuiu, e esta repassa uma fração do que recebe ao assessor que fez a venda para você.
Críticos do modelo de rebate apontam que ele comporta um potencial conflito de interesses. Como nem todos os produtos pagam o mesmo rebate, em tese o assessor pode se sentir mais estimulado a mostrar aquele que renderá uma comissão maior – e não necessariamente será o melhor para aquele cliente.
No fim das contas, são os valores éticos que separam os bons dos maus assessores.
Certificação AAI, expedida pela Ancord (Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias). Muitos também obtêm a certificação CFP, assim também podem ajudar o cliente a fazer seu planejamento financeiro. Aliás, no ramo do private banking, a Anbima exige que pelo menos 50% dos assessores de uma casa também sejam CFP.
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