O Índice de Preços ao Consumidor Amplo é o principal termômetro da inflação no Brasil; entenda como seu cálculo funciona
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O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é um indicador importante não só para avaliar o andamento da economia brasileira, mas também para entender mais sobre o dia a dia do consumidor. Manter a variação dos preços sob controle é uma das principais metas estabelecidas pelos órgãos governamentais ano a ano.
O IPCA é a principal taxa referência para a inflação no Brasil. Isso quer dizer que esse é o percentual levado em conta ao estabelecer metas para a variação de preços e para o cálculo do reajuste salarial por muitas empresas e sindicatos, por exemplo.
O índice impacta sua vida financeira de diversas formas: define o poder de compra, altera a rentabilidade de investimentos e interfere nas parcelas de financiamentos e empréstimos, entre outros.
Quer saber mais sobre o assunto? Veja o que que você vai aprender neste post:
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O IPCA, ou Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, é atualmente a taxa de referência para a inflação no Brasil. Por isso, a variação desse indicador tem um impacto direto no dia a dia do consumidor e no orçamento das famílias. Seu cálculo e monitoramento do índice é feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse dado é decisivo para entender a evolução da economia brasileira. Além disso, a inflação também gera diversas incertezas, interferindo no crescimento econômico. Um IPCA alto eleva a dívida pública e tende a diminuir os investimentos no país. Como um medidor da variação de preços, ele é muito importante para entender o poder de compra da população.
O IPCA é calculado com base no preço de uma cesta que contempla hábitos de consumo da população com renda entre 1 e 40 salários-mínimos. Esse valor abrange os principais bens e serviços utilizados pela população ampla do Brasil, divididos em oito categorias:
Por isso, também é possível consultar a inflação de cada segmento de forma individual. Para o cálculo do IPCA, treze áreas geográficas são levadas em consideração:
Dessa maneira, o IBGE faz um levantamento com aproximadamente 430 mil preços nessas regiões, para calcular a variação entre o mês anterior e o período atual.
O índice é divulgado pelo IBGE de maneira mensal. Além disso, o IPCA acumulado em doze meses também é importante para entender o momento econômico geral no Brasil. Outra informação importante é que a taxa tem duas subcategorias:
Segundo o Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação do país registrou 2,50% no acumulado do ano.
No mês de novembro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou que, atualmente, o IPCA está em 0,24%. Nesse sentido, a inflação acumulada nos 10 meses de 2023, é de 3,75%.
No dia 10 de novembro de 2022, o IBGE divulgou a informação de que o IPCA apresentou alta de 0,59% em outubro, trazendo o acumulado dos últimos 12 meses para 6,47%. Essa é a primeira alta depois de três meses seguidos de deflação.
A equipe econômica do C6 Bank faz análises constantes do IPCA, que são publicadas nos nossos relatórios semanais e mensais. A projeção mais recente estima inflação de 6,5% para este ano.
Outra previsão importante para o IPCA é do Relatório Focus, elaborado pelo Banco Central a partir da previsão de diversos analistas do mercado. Esse documento oferece estatísticas para a projeção de diferentes índices, como a taxa Selic, o PIB, e também o IPCA, e é divulgado semanalmente. No relatório do dia 15 de julho de 2022, a previsão para o ano foi de 7,54%.
Além disso, as autoridades monetárias responsáveis se esforçam para manter a meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Em 2022, o previsto pelo CMN é manter a variação do IPCA entre 2 e 5% ao ano.
Desde a sua implementação como índice oficial de referência, em 2000, o percentual ultrapassou o objetivo em apenas seis anos: 2001, 2002, 2003, 2015, 2017 e 2021.
Essas metas são determinadas pelo CMN com três anos-calendário de antecedência, com o objetivo de reduzir incertezas e garantir que as famílias possam se planejar para as variações dos preços e a redução do poder de compra.
Para evitar a desvalorização do seu patrimônio e se proteger contra a inflação, uma das principais recomendações é procurar investimentos atrelados ao IPCA. Isso significa que essas aplicações têm rendimento igual ou superior a essas taxas, evitando que você perca dinheiro em momentos de alta.
Outra indicação é diversificar a sua carteira para maximizar a relação entre risco e retorno e evitar essa perda. Por isso, confira alguns dos principais produtos atrelados a índices inflacionários:
Os Certificados de Depósito Bancário (CDB) funcionam como formas de empréstimo às instituições financeiras, que devolvem o dinheiro com juros. Essa modalidade de renda fixa também pode ter sua rentabilidade atrelada ao IPCA.
O C6 Bank oferece algumas opções diferentes de CDBs IPCA+, ou seja, que rendem acima do índice. Cada uma delas tem um prazo de liquidez diferente, para comportar diferentes objetivos e perfis. Para isso, é só abrir uma conta por meio do nosso aplicativo, fazer o teste de suitability e começar a investir.
Investir em títulos públicos federais atrelados à inflação ou à taxa Selic é uma alternativa para evitar a desvalorização do seu dinheiro. O Tesouro IPCA+, por exemplo, conta com uma rentabilidade fixa somada ao índice.
Alguns fundos de renda fixa possuem sua carteira atrelada a índices como o IPCA e o Índice de Mercado - B (IMA-B). Você pode consultar algumas opções por meio do C6 Invest, a plataforma de investimentos do C6 Bank, que pode ser acessada diretamente no nosso app.
O IPCA+ é um investimento de renda fixa de natureza mista. Isso significa que uma parte da rentabilidade é pré-fixada e a outra é pós-fixada. Para exemplificar, entenda como funciona o CDB IPCA+ Pós-fixado 1 ano do C6 Bank:
Assim, em um período em que o IPCA foi de 10%, por exemplo, o rendimento será de 18,75%. Vale lembrar que para calcular a rentabilidade real do investimento, deve-se descontar o índice inflacionário. Portanto, com esse produto sempre será possível superar a inflação medida pelo IPCA e evitar a desvalorização do patrimônio.
Os investimentos são uma forma de manter o seu dinheiro valorizado frente à inflação. Por isso, o IPCA é decisivo para suas aplicações, uma vez que a rentabilidade real de um produto é calculada com base na variação da taxa.
Além disso, a variação das taxas de juros costuma acompanhar a escalada do IPCA. Por isso, uma inflação alta pode significar juros mais altos, o que tem impacto direto nos seus investimentos e financiamentos. Isso acontece porque a taxa Selic também é utilizada para controlar o aumento dos preços. Portanto, é comum o crescimento desse instrumento em momentos de pico inflacionário.
No segundo caso, diversos empréstimos têm seus juros calculados com base no IPCA. Isso significa que as parcelas do seu financiamento podem aumentar juntamente com a inflação. Por isso, mantenha-se atento as previsões do índice para se planejar para o pagamento dos seus débitos.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor é outro índice importante para medir o avanço dos preços. Embora os nomes sejam bastante similares, há uma diferença fundamental entre essa taxa e o IPCA: para o cálculo do INPC, a variação dos preços para famílias entre 1 e 5 salários-mínimos é utilizada.
Por isso, este indicador contempla uma parcela menor da população, mas que costuma sentir o aumento de preços de forma mais significativa. Além disso, o INPC é o índice levado em conta ao fazer o reajuste do salário-mínimo no Brasil.
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) é um indicador mais abrangente: além de contemplar os preços ao consumidor, também utiliza a variação para o produtor e para os custos de construção. Por esse motivo, esse índice é utilizado para alguns reajustes muito importantes para o orçamento familiar. Alguns exemplos são:
Cada família vai sentir a variação dos preços de forma diferente, dependendo de sua renda, da região em que vive, assim como a atividade econômica. Essa flutuação pode ser calculada pela inflação pessoal, que é um índice que pode ser calculado para medir o impacto individual da inflação.
Por isso, para fornecer uma análise mais precisa a respeito do poder de compra no Brasil, existem também vários índices inflacionários diferentes.
O objetivo é contemplar o maior número de famílias possível, para entender como a inflação é sentida no bolso de cada grupo da sociedade. Além do IPCA, INPC e IGP-M, conheça outros índices:
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) é calculado e apurado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) desde 1947. A taxa mede a variação dos preços de uma cesta fixa de bens e serviços, que faz parte das despesas de famílias entre 1 e 33 salários-mínimos por mês.
O cálculo é feito com base na Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), que é realizada pelo IBGE. Além disso, o índice é apurado com base nas variações de preços em sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília.
Também existem algumas versões para o IPC, como o IPC-S (índice semanal) e o IPC-DI (disponibilidade interna).
O Índice de Preços ao Atacado (IPA) oferece uma análise segmentada para quem é produtor e fornecedor de bens e serviços, avaliando as variações de preços de produtos agropecuários e industriais do atacado.
Também calculado pela FGV, a taxa é observada desde 1944. Existem três versões desse estudo: o IPA-M, o IPA-DI e o IPA-10.
INCC é a sigla para Índice Nacional de Custo da Construção, taxa também calculada pela FGV. O objetivo para esse estudo é monitorar a variação dos custos para materiais, serviços e mão de obra relacionados à construção de residências em determinadas capitais do Brasil.
O Índice Geral de Preços (IGP) é um indicador que engloba um maior número de pessoas: além de contemplar os consumidores, também contabiliza os preços ao produtor e custos da construção. Por isso, pode-se dizer que o IGP abrange o IPCA, o IPA e o INCC em um único índice.
Assim como o IPC, são feitas algumas versões diferentes para essa taxa, que se diferem pelo seu período de coleta. São elas: o IGP-DI, o IGP-M e o IGP-10. O estudo desses índices também é feito pela FGV.
IPCA é a taxa de referência para a inflação no Brasil. Por isso, é um índice essencial para calcular o poder de compra e estimar o momento econômico do país como um todo. Ele é calculado com base nos produtos que compõem os hábitos de consumo da maioria dos brasileiros.
A variação da inflação é essencial para os seus investimentos: aplicações em renda fixa podem ser impactadas diretamente pelo avanço nos preços. Por isso, conhecer bem o avanço nos preços é essencial para cuidar de seu patrimônio.
Mas se você quer ajuda nesse processo, o C6 TechInvest pode ser uma solução: a tecnologia do C6 Bank monta uma carteira personalizada para o seu perfil de investidor, diversificando os seus investimentos no Brasil e no exterior. Além disso, as aplicações são monitoradas e balanceadas pelo nosso algoritmo de acordo com as oscilações do mercado.
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