No episódio do Macro Review, entenda por que o Banco Central mantém a Selic em 15% e adia corte de juros
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Na semana passada, o Banco Central manteve a taxa Selic em 15%, sem surpresas. A expectativa girava em torno dos sinais para saber quando, afinal, a autoridade verá espaço para cortar os juros. Por enquanto, essa porta segue fechada.
No episódio #186 do Macro Review, você vai entender por que o BC segue preocupado com os preços, mesmo com a melhora recente da inflação, e quando a Selic pode começar a cair.
Os juros brasileiros estão em 15% e devem continuar nesse patamar por mais algum tempo. É isso que sugeriu o comunicado do Copom na reunião de política monetária da última semana, na quarta-feira (5).
É possível, ainda, que o índice termine o ano dentro do limite de tolerância da meta de inflação, que é de 4,5%. Mas, ainda que alguma melhora esteja acontecendo, os preços continuarão distantes dos 3%, o alvo estabelecido pela meta.
|| É daí que vem a prudência do Banco Central. A autoridade tem reforçado a necessidade de manter o aperto dos juros, dado que as expectativas de inflação dos próximos anos continuam fora da meta.
O Senado aprovou na semana passada o projeto de lei que amplia a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês, além de conceder um desconto progressivo para rendas de até R$ 7.350 mensais.
Para compensar a perda de arrecadação com a nova lei, o texto também altera as regras de tributação para quem recebe mais de R$ 600 mil por ano, criando um imposto mínimo de até 10%.
O projeto já havia sido aprovado por unanimidade na Câmara dos Deputados em outubro e passou pelo Senado sem alterações. Agora, segue para sanção presidencial e entrará em vigor no ano que vem.
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