Aprender a vender nesse ambiente digital pode render mais visibilidade e credibilidade para a sua marca
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O marketplace é um ambiente digital que reúne lojas, produtos e vendedores, enquanto facilita a busca dos consumidores e, especialmente, a comparação de ofertas. Atualmente, é um dos protagonistas do e-commerce brasileiro e oferece aos empreendedores uma estrutura completa para quem deseja iniciar ou expandir as vendas online.
Mas para aproveitar as oportunidades e, ao mesmo tempo, se preparar para os desafios trazidos por essa plataforma, é preciso compreender seu funcionamento. Somado a isso, entender como os consumidores usam essas lojas e quais as tendências para o futuro também ajuda na tomada de decisão mais adequada para o negócio.
Assim, neste artigo, vamos explorar o que é um marketplace: desde a definição ao funcionamento, vantagens e desvantagens, e até um guia prático para começar. Além disso, serão explicadas as diferenças entre marketplace, loja virtual e e-commerce.
Aproveite ainda para conferir e entender melhor todo o ecossistema de vendas digitais:
Marketplace é um único ambiente digital que reúne vendedores para a comercialização de produtos e serviços. Para fazer uma analogia desse modelo de negócio, é possível relacioná-lo a um centro comercial online. Ou seja, os lojistas disponibilizam suas ofertas em uma mesma plataforma, de forma a aproveitar a visibilidade e tornar mais fácil a comparação por parte do consumidor.
O diferencial que faz esse formato ser atrativo a tantos empreendedores está na estrutura compartilhada. Essa inclui sistemas de pagamento, logística e atendimento ao cliente gerenciados pela própria plataforma, o que resulta em uma menor complexidade operacional
Nesse sentido, é preciso diferenciar alguns conceitos que muitas vezes são usados como sinônimos, mas que, na realidade, representam coisas distintas: o e-commerce, a loja virtual e o marketplace. Assim:
É importante adicionar aqui que há também o conceito de e-commerce próprio que é similar ao de loja virtual. Assim, enquanto o último geralmente se refere a uma solução pronta de plataformas, o e-commerce próprio pode ser entendido como uma estrutura mais robusta. Esse modelo integra sistemas internos de recursos empresariais (ERP) e clientes (CRM), logística e controle total sobre a experiência do usuário, sendo usado por companhias maiores com tecnologia própria.
Há três partes fundamentais nesse sistema comercial digital: a plataforma, os vendedores e os consumidores. Pode-se dizer que o marketplace atua na intermediação entre quem vende e quem compra, a fim de assegurar infraestrutura técnica e suporte ao cliente.
Além disso, podem ser oferecidas ferramentas que ajudam os empreendedores digitais na gestão de inventário e de pedidos, bem como na análise de resultados do negócio, baseado nas vendas.
Na prática, a base do sistema funciona assim:
Para compensar essa atuação, o marketplace tem um sistema de comissões: a cada venda feita, um percentual é retido como taxa de serviço. A tarifa aplicada varia conforme o produto e o volume de vendas, além de ser impactada por eventuais acordos comerciais estabelecidos entre plataforma e lojista.
Essa pode ser uma opção vantajosa, especialmente quando se considera a relevância do comércio eletrônico no Brasil atualmente. Para exemplificar, segundo o E-commerce Trends 2026, 88% dos consumidores compraram online ao menos uma vez por mês e mais de 30% fazem compras semanais ou até mais frequentes.
Por fim, para o consumidor, o marketplace é uma alternativa eficiente por reunir ofertas relevantes e simplificar a comparação de preços e condições. E, nesse sentido, há um poderoso elemento que influencia a decisão de compra: a reputação do vendedor. Esse é um indicador de confiabilidade para o público, que geralmente tem interesse em se atualizar sobre as novas experiências dos compradores. Tal referência determina ainda a visibilidade da marca em anúncios do próprio marketplace.
Como apresentado logo na introdução, muitos empreendedores aproveitam esse ambiente digital para iniciar ou expandir as vendas online. E isso se dá por conta de fatores como:
Em resumo, os serviços prestados pelo marketplace são comodidades que permitem ao empreendedor focar na gestão do negócio, sem se preocupar em financiar, desenvolver e manter uma estrutura própria.
Contudo, para aproveitar os benefícios desse ambiente digital, é essencial ter uma gestão financeira estruturada.
Antes de optar por vender produtos e serviços no marketplace, é preciso considerar os desafios pertinentes à presença nesse ambiente. Entre eles, destacam-se:
Vale ainda ressaltar que há muitas opções de marketplace disponíveis e a própria escolha da plataforma é complexa. A análise dos elementos ofertados, em questão de quantidade e qualidade, bem como das taxas e comissões aplicadas é fundamental para uma boa seleção.
Com a crescente importância do e-commerce no país, tornam-se mais frequentes os estudos que identificam padrões e tendências nesse mercado. Afinal, é importante compreender e se atualizar quanto ao comportamento do consumidor digital, peça fundamental para o comércio eletrônico.
Para antecipar o que nos aguarda no futuro do marketplace, a pesquisa E-commerce Trends 2026 traz dados relevantes sobre hábitos e preferências de compra. Confira a seguir.
Enquanto em 2023, apenas 1% dos consumidores afirmavam comprar exclusivamente online, hoje esse índice já chega a 6%.
Os principais fatores que levam alguém a fazer uma compra online são preços mais baixos (61%), praticidade de comprar em casa (58%) e promoções exclusivas (51%).
Dos consumidores, 78% finalizam as compras no celular. Isso evidencia a necessidade de uma loja virtual intuitiva e otimizada para a navegação via smartphone.
O anúncio segmentado, direcionado a determinado público-alvo, de produtos e serviços nas redes sociais também se destaca, uma vez que influenciou 71% dos consumidores a comprar.
Com o auxílio da IA, é possível aumentar a relevância em anúncios e na experiência de compra em geral. Por exemplo, para 42% dos consumidores uma vitrine personalizada aos seus gostos é um motivador para comprar mais.
No início do e-commerce no Brasil, o receio estava na novidade que era a compra digital. Atualmente, ele é causado por algo amplamente conhecido: fraudes e golpes. Mais da metade dos consumidores já foi vítima de algum tipo de ataque, o que contribui para o cenário de desconfiança. Como resultado, 93% dos entrevistados já deixaram de comprar online por medo de fraude, o maior índice registrado desde o início da pesquisa em 2022. Aqui, a reputação do vendedor e da marca pode ser o diferencial para a confiança no momento da compra.
Para entender como vender em marketplace e aumentar sua presença digital, acompanhe o passo a passo a seguir.
1. Cadastro na plataforma
Selecione o marketplace mais alinhado ao seu nicho e cadastre-se como vendedor.
2. Escolha de produtos
Decida quais os produtos e serviços que serão comercializados no ambiente digital. Sempre considere elementos como a demanda, a concorrência e a margem de lucro.
3. Definição de preços
Estabeleça preços competitivos para chamar a atenção do público, mas não deixe de levar em conta os custos operacionais e as taxas cobradas pela plataforma.
4. Gestão de estoque
Controle entradas e saídas de itens para não exceder a quantidade de produtos e nem ficar com o inventário vazio.
5. Construção de reputação
Invista no bom atendimento dos clientes, com o cumprimento de prazos de entrega e incentive as avaliações. A reputação é fundamental e se constrói com base na experiência prévia dos consumidores, que pode tanto alavancar quanto reduzir as vendas.
Além disso, vale conhecer boas práticas que ajudam a conquistar a confiança do público e a transmitir a qualidade dos produtos e serviços oferecidos, como:
Já para a gestão financeira do negócio, existem ferramentas e soluções digitais à disposição para facilitar o dia a dia. Por exemplo, a Conta PJ do C6 Bank oferece serviços como controle de fluxo de caixa, emissão de boletos e links de pagamento, além da Maquininha C6 Pay.
Não há necessariamente um caminho certo ou errado, e essas possibilidades podem coexistir, mas é interessante saber as diferenças entre marketplace e e-commerce próprio para fazer essa seleção tendo em mente o seu negócio.
Critério | Marketplace | Loja virtual | E-commerce próprio |
|---|---|---|---|
Investimento inicial | Baixo | Médio | Alto |
Alcance de público | Alto | Médio | Variável |
Controle da marca e da experiência | Limitado | Alto | Total |
Custos e taxas | Taxas por venda | Mensalidade da plataforma + Taxas de meios de pagamento | Custos com equipe técnica, hospedagem e sistemas + Taxas de meios de pagamento |
Velocidade para começar a vender | Imediata após cadastro | Rápida | Lenta |
Outra opção frequentemente usada por pequenos e médios negócios é combinar a venda em marketplaces e a manutenção de uma loja virtual. Isso permite aproveitar o tráfego desse shopping digital e, ao mesmo tempo, construir a identidade de marca com mais personalização e autonomia, sem investimentos tão altos.
Dentro do comércio eletrônico, os marketplaces têm papel central, ao reunir grande parte das transações online em plataformas digitais. Eles funcionam como uma ponte entre vendedores e milhões de consumidores dos mais diferentes perfis.
Para aproveitar esse ambiente digital ao máximo, manter uma gestão financeira eficiente é essencial, com controle sobre receitas, despesas, taxas e fluxo de caixa. E, nesse intuito, a Conta C6 Empresas oferece diversas ferramentas que apoiam essas e outras operações diárias.
Aproveite para explorar mais sobre o mundo dos negócios e as soluções à disposição dos empreendedores:
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