• Início
  • Novidades
  • Coworking: o que é esse modelo que transformou o jeito de trabalhar

Coworking: o que é esse modelo que transformou o jeito de trabalhar

Saiba quanto custa e quando contratar um escritório compartilhado.

Atualizado em

Tempo de leitura · 7 min

Publicado em

O coworking é um ambiente de trabalho compartilhado que tem ganhado cada vez mais espaço nos últimos anos. De acordo com o Censo Coworking, produzido pela Woba, há 2.986 espaços desse tipo no Brasil, e 58,5% deles estão concentrados nas capitais. Essa popularidade pode ser explicada por se tratar de um serviço onde você paga, usa quando necessita e não tem obrigações financeiras adicionais.  

Neste artigo, você saberá o que é coworking e de quais maneiras essa estrutura de trabalho pode ser aproveitada. 

Aproveite para ler também: 

Coworking: o escritório que você pode dividir sem complicação 

O coworking é um espaço de trabalho compartilhado, ideal para quem busca flexibilidade. Nele, profissionais de diferentes dividem o mesmo ambiente, em um local planejado para isso. 

Funciona assim: você paga um valor para usar o espaço. Existem planos mensais, interessantes para quem quer um local fixo para trabalhar, e pacotes por hora ou por dia. Tudo depende das suas necessidades e das condições oferecidas pelo local. 

Como surgiu o coworking e por que ele cresceu tanto? 

Oficialmente, o primeiro espaço desse tipo foi inaugurado em 2005 em São Francisco, nos Estados Unidos. O empresário Brad Neuberg desejava fazer networking e teve a ideia de criar um ambiente compartilhado

A partir de 2010, o modelo ganhou força e chegou a outras partes do mundo. A expansão aconteceu, principalmente, por conta do crescimento das startups. Por serem empresas pequenas e em início de operação, dificilmente conseguiriam montar uma sede, por exemplo. Os coworkings resolveram esse problema. 

Como funciona um coworking na prática? 

Usualmente, a contratação de salas de coworking é flexível. Você pode escolher entre diferentes planos. É possível, por exemplo, optar entre um espaço em uma mesa com outros profissionais ou uma sala privativa. Em alguns casos, também dá para contratar serviços de nuvem e até utilizar o ambiente apenas como endereço fiscal

Há bastante flexibilidade nesse sentido. Basta escolher o que é interessante para o seu dia a dia de trabalho e formalizar a contratação. Geralmente, não há multas de rescisão – mas é importante seguir as regras estipuladas em contrato. 

Os serviços mais comuns dessa estrutura de trabalho são:  

  • Wi-Fi; 
  • Sala de reuniões; 
  • Armários; 
  • Máquinas de café; 
  • Recepção

Quem usa coworking (e por que você pode ser um deles)? 

Diferentes profissionais costumam recorrer a espaços de coworking, mas há alguns perfis mais recorrentes: 

  • Profissionais autônomos e freelancers: pessoas que querem trabalhar fora de casa e interagir. Muitas vezes, precisam fazer reuniões e alugam uma sala para isso; 
  • Pequenas empresas e startups: negócios menores ou em início de jornada não costumam ter uma sede. Por isso, os espaços compartilhados são alternativas interessantes; 
  • Times remotos e empresas em expansão regional: com colaboradores em diferentes locais, pode ser difícil para a empresa ter um escritório em cada cidade; 
  • Consultorias: muitas fazem atendimento nas empresas. Por isso, nem sempre é necessário ter um espaço fixo; 
  • Empresas de tecnologia: sobretudo aquelas que estão no início das suas jornadas costumam buscar essa infraestrutura já preparada; 
  • Advogados, contadores, designers e terapeutas, entre outros profissionais que prestam serviços: podem fazer atendimentos em lugares diferentes e nem sempre vale a pena manter um escritório. 

Quanto custa usar um coworking? 

O custo da contratação de um coworking pode variar de acordo com o plano e com a localização. Em grandes centros urbanos, como São Paulo, os preços costumam ser mais altos. 

Para se ter uma ideia, os valores podem ficar em torno de R$ 30 por hora – para aqueles casos que você só precisa fazer uma reunião. Já os planos mensais podem custar entre R$ 400 e R$ 1.500 e variam de acordo com os serviços contratados.  

Destacamos, a seguir, algumas das opções mais recorrentes: 

  • Plano flexível (hot desk): você contrata um lugar em uma mesa rotativa. Ou seja, recomendado para quem não vai ao escritório todos os dias; 
  • Plano fixo: no plano fixo, é possível contar com uma mesa exclusiva. Você consegue deixar seus materiais no local, sem ter de transportá-los para casa todos os dias; 
  • Sala privativa: geralmente é a alternativa mais cara, pois garante o acesso a um ambiente inteiro. Recomendado para empresas que buscam mais privacidade. 

Mas e aí, o que vale mais: um escritório convencional ou um coworking? Se você deseja economizar e ter acesso a uma infraestrutura adequada, a segunda opção é a mais recomendada. Os ambientes compartilhados aparecem como uma escolha econômica, sobretudo para autônomos ou empresas que iniciaram as operações. 

Entenda melhor as diferenças: 

Característica 
Escritório próprio 
Coworking 
Custo mensal (médio) 
Pode variar bastante, mas costuma ficar entre R$ 3 mil e R$ 10 mil para empresas de pequeno e médio portes. 
R$ 400 a R$ 1.500, varia de acordo com o plano e com a cidade escolhida. 
Infraestrutura 
É total responsabilidade de quem aluga o espaço. 
Tudo o que você contrata será responsabilidade do coworking. 
Flexibilidade 
De modo geral, os contratos são longos e não há tanta flexibilidade de rescisão. 
Alta flexibilidade, uma vez que é possível contratar planos diários, por exemplo. 
Manutenção e limpeza 
É de responsabilidade do locatário. 
Já incluídas no serviço. 
Internet e serviços básicos 
Você deve fazer a contratação. 
Incluídos no plano. 
Investimento inicial 
Alto. 
Baixo. 
Escalabilidade 
Mais difícil e custosa. 
Simples. 

O crescimento do coworking no Brasil 

O Censo Coworking, realizado pela Woba, mostrou que há um crescimento anual significativo no volume e na procura por escritórios compartilhados. No ano de 2017 havia apenas 810 espaços como esses no Brasil. Já em 2023, esse indicador saltou para 2.986. Alguns dados relevantes: 

  • A maioria dos coworkings (58,5%) está localizada em centros urbanos, como São Paulo (1.121), Minas Gerais (307) e Rio de Janeiro (251); 
  • 91% dos coworkings se dizem multidisciplinares. Ou seja, atendem profissionais de diferentes áreas; 
  • A maior parte dos espaços conta com até 20 estações de trabalho. Em relação às salas de reunião, a média é de 3;  
  • Grande parte dos ambientes compartilhados disponibiliza adicionais que são levados em conta na hora da contratação, como café gratuito (86,4%), cadeiras ergonômicas (73,2%), espaços para eventos (67,1%); 
  • 50,2% são coworkings acessíveis para pessoas com deficiência (PCDs).  

Como escolher o coworking ideal para seu perfil de trabalho 

É importante levar algumas características em conta ao escolher o seu coworking – e os planos que melhor se encaixam na sua rotina e no modelo de trabalho da sua empresa. Avalie os pontos a seguir: 

  • Estrutura: o que o ambiente oferece no sentido de salas, equipamentos e mobiliário, por exemplo; 
  • Perfil do público: criar conexões é importante, mas avalie o público que frequenta o espaço para entender se fazem parte do universo da sua empresa; 
  • Localização: verifique se o ambiente é de fácil acesso. Isso é muito importante para grandes centros urbanos. Se procurar um coworking em São Paulo, por exemplo, esse cuidado pode fazer toda a diferença; 
  • Tipo de plano de acordo com a empresa: leve em consideração a categoria do seu negócio – se é MEI, PJ, freelancer ou uma startup. A infraestrutura e os serviços contratados podem variar. 

Coworking: liberdade com estrutura 

Em resumo, coworkings são opções interessantes para quem deseja trabalhar fora de casa, pelo menos alguns dias da semana. Também são alternativas para empresas que estão no início – e ainda estão em estruturação de sede.  

São espaços que garantem mais comodidade, segurança, liberdade e troca. Ou seja, você encontrará flexibilidade e terá fácil acesso a esse tipo de serviço. 

Quer ler mais conteúdos relevantes para o seu negócio? Acesse outros artigos do blog do C6 Bank: 

Ter um espaço para trabalhar é importante, mas você não deve parar por aí. Organize as finanças do seu negócio com uma conta PJ. Dessa forma, é possível separar os ganhos e ter acesso a produtos e soluções importantes, como cartão de crédito empresarial e plataforma de investimentos. Tudo isso você encontra na conta C6 Empresas. É MEI? Também temos a conta MEI Digital. Baixe agora mesmo o app e aproveite as vantagens. 

Compartilhar