Como se organizar para sair das dívidas e começar a investir?

Organização é fundamental para quitar as dívidas e passar a ter uma vida financeira saudável. Vamos aprender?

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Sair das dívidas pode parecer impossível para quem está tomado por elas. Mas, se este é o seu caso, não desista. Este movimento exige que você abandone hábitos antigos para adotar novos no médio e longo prazos. Com o tempo, fica perceptível que não só é possível sair do vermelho, como também dá para fazer seu dinheiro trabalhar por você. Como? Investindo.

Então, o primeiro passo é olhar para as dívidas de perto. Por vergonha ou medo, algumas pessoas tendem a evitar a situação e o débito vira uma bola de neve. Mas, se você está aqui, parabéns! Um passo já está feito. Agora, vamos entender como sair dessa.

Para mostrar como organizar a sua vida financeira, sair das dívidas e começar a investir, o C6 Bank preparou este texto. Nele, você encontrará respostas para as seguintes questões:

  • O que fazer para sair das dívidas?
  • Como sair das dívidas do cartão de crédito?
  • Como sair das dívidas da minha empresa?
  • Por onde começar a investir?
  • Como investir pelo C6 Invest?

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O que fazer para sair das dívidas?

Em agosto de 2022, o endividamento se tornou realidade para 79% dos lares brasileiros, de acordo com pesquisa da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). Nesse sentido, se você está nessa, entenda que não é a única pessoa.

A primeira coisa a saber é que para sair do vermelho é preciso seguir à risca alguns passos:

1. Descubra o valor total da sua dívida

Compreender o valor total da sua dívida ajuda na tomada de decisão para os próximos passos. Então, junte todos os valores que você deve para bancos, empresas ou familiares. Aqui, a recomendação é anotar tudo isso em um caderno ou usar uma planilha para facilitar o processo.

2. Compreenda quais são seus fixos e renda mensal

Agora, é importante entender quanto você recebe por mês e quais são os seus gastos fixos. Isso permite que você reorganize suas despesas para liberar um montante mensal, mesmo que pequeno, para quitar a sua dívida.

Comece somando todas as suas fontes de renda: seja salário, renda extra, bônus.  Depois, liste os seus gastos fixos: aqueles que você precisa pagar todo mês, como:

  • Conta de água, gás e luz;
  • Aluguel;
  • Condomínio;
  • Financiamentos;
  • Seguros;
  • Plano de saúde;
  • Escola/faculdade;
  • Conta de internet e TV;
  • Serviços de streaming.

Não se esqueça também de anotar gastos que são essenciais, mas que o valor pode variar de mês para mês, como é o caso do supermercado, despesas com medicamentos, manutenção de veículo e por aí vai. Se você precisa de uma ajuda, o C6 Bank criou uma planilha financeira que você pode baixar e completar os campos todo mês.

Depois de registrar tudo, você vai começar a ter uma noção real de quanto os gastos fixos “comem” do seu orçamento e quanto dinheiro vai embora por despesas desnecessárias. Aqui é o momento de rever alguns hábitos. Por exemplo: você tem muitos serviços de streaming que não usa? Ou usa muito o streaming, mas paga por um plano caro de TV? É a partir dessa tomada de consciência que você pode tomar atitudes que vão poupar um pouco mais o seu dinheiro todo mês.

3. Entenda qual é sua dívida com juros mais altos

A resposta para a pergunta “qual é a minha dívida com juros mais altos?” é fundamental. Isso porque quanto maiores forem as taxas cobradas, mais rápido você deve quitar para evitar que eles “comam” ainda o seu dinheiro.

Então, com essa estratégia em mente, priorize as dívidas com juros mais altos. E comece a se preparar para o próximo passo: a fase da negociação.

4. Renegocie suas dívidas em atraso

Negociar as dívidas em atraso é uma boa alternativa. Para isso, é necessário entrar em contato com os credores e fazer propostas para renegociar o valor. Além disso, você também pode aproveitar os feirões de renegociação do Serasa para conseguir condições melhores para quitar seus débitos.

E ainda existe a possibilidade de substituir uma dívida com juros altos por uma que seja um pouco menor, por meio da portabilidade de crédito.  Na prática, se uma instituição A cobra juros menores para o mesmo débito que você tem na instituição B, você pode fazer a solicitação. Isso significa que a instituição A vai quitar a sua dívida com a instituição B e abrir uma nova, com juros mais favoráveis para seu bolso.

Como sair das dívidas do cartão de crédito?

Por falar em altos juros, as dívidas do cartão de crédito normalmente se enquadram nessa categoria. Por isso, é importante que você consiga quitar esse débito o quanto antes. Além disso, de acordo com levantamento mensal do cenário de endividamento do Brasil feito pelo Serasa, em maio de 2023, banco e cartão de crédito são os segmentos principais, representando 31,94%.

Para começar, siga o passo a passo que ensinamos acima: saiba o quanto deve, liste os gastos mensais e faça os cortes necessários. Agora, leia abaixo o que você pode fazer para se livrar das dívidas do cartão de crédito:

1. Renegocie com o credor

A principal dica é renegociar com a instituição para a qual você deve. Depois de ter seguido os passos anteriores, a ideia é que agora você saiba exatamente quanto deve e quanto pode pagar todo mês para sair do vermelho. Converse com a instituição financeira e analise a proposta que eles oferecerem.

É muito importante que você tenha atenção ao avaliar se as condições que o credor está oferecendo realmente cabem no seu bolso. O que você não deve fazer é aceitar uma proposta que só vai piorar ainda mais o seu endividamento.

2. Use o cartão de crédito com moderação

Se você está no momento de renegociação com um credor, sempre que for fazer alguma compra pense várias vezes: eu preciso desse item? A ideia é analisar se você tem a real necessidade daquele produto agora ou se pode esperar alguns meses.

Em resumo, a dica é: use o cartão de crédito com moderação. Apesar dele ser de grande ajuda durante o mês, já que permite que você compre itens mais caros, de forma parcelada. Seu uso desenfreado pode fazer com que as parcelas se somem, uma bola de neve se forme e você acabe com uma dívida cada vez maior. Portanto, neste momento de “segurar” os gastos, use-o apenas quando for necessário.

3. Busque juros mais baratos

Você sabia que pode trocar a sua dívida cara por opções mais baratas? Se os juros cobrados na sua dívida do cartão de crédito forem maiores, por exemplo, do que os juros de um empréstimo pessoal, vale a pena contratar o empréstimo para pagar a dívida.

No entanto, é sempre importante verificar o quanto a parcela deste novo empréstimo vai onerar o seu orçamento: faça as contas e só se comprometa se as novas parcelas couberem no seu bolso.

4. E pagar à vista?

Digamos que você tenha recebido seu 13º salário: vale a pena usá-lo para pagar a dívida? A resposta é: depende. Normalmente, os juros cobrados em dívida de cartão de crédito são mais altos do que o rendimento que um investimento teria. Mas usar esse dinheiro extra para pagar a dívida à vista só vale a pena se você conseguir quitar todo o débito ou grande parte dele. Se esse não for o caso, use o dinheiro para fazer sua reserva de emergência.

Como sair das dívidas da minha empresa?

Empreender não é um caminho fácil. De acordo com pesquisa do Serasa Experian, 5,5 milhões de micro e pequenas empresas brasileiras estavam inadimplentes em abril de 2022. Claro que nem todas as dívidas são ruins no caso de empresas, já que ela pode ser para financiar uma nova operação ou ter mais capital de giro.

Aqui, assim como nas dívidas pessoais, você precisa fazer um diagnóstico do tamanho do problema e agir depois de ter essas informações. Descubra:

1. Reorganize o fluxo de caixa

Você precisa saber tudo o que entra e o que sai da sua empresa. Sem isso, não é possível identificar como você pode quitar a sua dívida. Tire um tempo para reorganizar o fluxo de caixa e o atualize diariamente. Assim, você vai identificar onde está gastando mais do que deve e poderá traçar estratégias para começar a poupar mais dinheiro.

2. Saiba quanto é a sua dívida e quem são seus credores

Coloque no papel (ou em uma planilha) todas as suas dívidas e quem são os seus credores. É muito importante saber qual é o montante total do seu débito para saber quanto poderá pagar, por mês, de parcelas para quitar a sua dívida.

3. Renegocie

Com tudo isso em mãos, renegocie. Entre em contato com os credores e tente condições melhores para conseguir pagar o que deve. Lembre-se de que o acordo precisa caber no seu bolso, portanto, o estude com cuidado.

4. Separe as suas contas pessoais das da sua empresa

Esse passo é importantíssimo para não misturar as suas despesas com as da sua empresa. Isso evita que você acabe usando o dinheiro que deveria ser do caixa da companhia para gastos pessoais.

No C6 Bank, nós temos contas específicas para isso. A conta C6 MEI oferece cartão de crédito sem anuidade, Pix gratuito, maquininha C6 Pay e mais crédito para o seu negócio.  

Ela pode ser 100% gratuita, basta manter um mínimo de uso da conta. Confira como é fácil manter a sua conta sempre grátis, basta cumprir pelo menos uma das seguintes condições abaixo: 

  • Receber mensalmente pelo menos R$ 5.000,00 na sua conta MEI através de PIX, TED, Link de pagamento ou vendas realizadas pela maquininha C6 Pay e/ou de outros adquirentes;   
  • Gastar mensalmente pelo menos R$ 1.000,00 no cartão de crédito e/ou débito C6 Bank;   
  • Ter a partir de R$ 3.000,00 investidos no C6 Bank.  

Caso não cumpra ao menos uma destas condições, a conta MEI terá uma tarifa mensal de R$ 12,00.  

A C6 Empresas é uma conta gratuita, mas que permite acesso ao Web Banking para facilitar a gestão do seu negócio. 

5. Busque créditos mais baratos

Assim como no caso da dívida do cartão de crédito, que explicamos acima, você também pode procurar crédito com taxas mais baixas da que é cobrada pela sua dívida atual. Assim, você quita a dívida com juros altos e paga um empréstimo, por exemplo, com juros mais baixos.

No C6 Bank, nós temos o Empréstimo Parcelado, disponível para MEI, e várias outras ofertas de crédito para PJ.

Por onde começar a investir?

Depois de conseguir colocar as contas em dia, é a hora de investir. O ideal é sempre começar pela reserva de emergência. Como o próprio nome já diz, é o montante que você vai guardar para quando um gasto inesperado surgir: pode ser um carro que quebrou ou um reparo em casa, por exemplo.

A reserva de emergência precisa estar investida em uma aplicação com risco baixo e de liquidez diária. Assim, você não corre os riscos de alta volatilidade e tem o dinheiro disponível no momento que a emergência surgir. Entre as melhores opções estão os investimentos em renda fixa.

Ao montar a sua reserva de emergência, o ideal é ter alguns meses de renda garantidos. Por isso, separamos os prazos ideais de acordo com algumas categorias. Descubra:

  • Quantia referente a 3 meses para funcionários públicos;
  • Renda de 6 meses para funcionários com carteira assinada;
  • Até 12 meses para trabalhadores autônomos ou PJ.

Depois que você juntar dinheiro em sua reserva de emergência, pode partir para outros investimentos. Lembre-se que diversificar é a chave para aliar mais rentabilidade e segurança contra riscos.

Para este passo do processo de investimentos, o ideal é identificar os seus objetivos com os investimentos: pode ser uma renda maior para a aposentadoria ou comprar uma casa, por exemplo. Para mostrar quais são as melhores opções de investimento para cada um desses objetivos, fizemos um artigo sobre o assunto. Você confere no link abaixo:

Onde investir depois da reserva de emergência?

Como investir pelo C6 Invest?

O C6 Invest é a plataforma de investimentos do C6 Bank. Nela, você encontra diversos ativos para aplicar o seu dinheiro, entre renda fixa e renda variável.

Entre os nossos produtos de renda fixa, você conta com opções de CDB para investir a partir de R$ 20, com a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Créditos).

Também há a possibilidade de investir em uma previdência privada para garantir uma aposentadoria mais tranquila. Você pode, inclusive, simular quanto você precisaria aportar, mensalmente, para conseguir a quantia que deseja na aposentadoria.

No C6 Invest, você ainda encontra fundos de renda fixa, ações, cambiais, multimercados e de criptomoedas. São centenas de opções, com variados prazos de resgate e níveis de risco.

Há também a opção de investir em renda variável, com milhares de ativos entre ações, ETFs, FIIs e BDRs, além de contratos futuros.

E, se você não sabe investir sozinho e quer uma ajuda, conheça o C6 TechInvest, que junta a experiência dos nossos especialistas e tecnologia para montar carteiras de acordo com os seus interesses.

Agora, você já está apto para sair do vermelho, conseguir se planejar financeiramente e começar a investir. É um processo que exige disciplina, mas se você seguir os passos, conseguirá tomar as rédeas da sua vida financeira.

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Informações sobre os produtos e serviços do C6 Bank vigentes na data da postagem deste texto. As regras e condições de cada produto e/ou serviço podem ser posteriormente alteradas. Consulte os termos vigentes no momento da contratação pelo app.