Organização é fundamental para quitar as dívidas e passar a ter uma vida financeira saudável. Vamos aprender?
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Como sair das dívidas? Se essa pergunta ecoa diariamente dentro da sua cabeça, saiba que você não está só. Segundo um estudo do Serasa, havia 77 milhões de brasileiros endividados em maio de 2025, aumento anual de 6,1%.
Por outro lado, a boa notícia é que é possível para reverter essa situação. Com organização, planejamento e foco existe a chance de recalcular a rota, tomar atitudes estratégicas e retomar o controle da sua vida financeira.
Quer ajuda nessa jornada? A seguir, apresentaremos dicas para colocar tudo em ordem e, em seguida, começar a investir.
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Importante: Este conteúdo tem caráter meramente informativo e não deve ser entendido como recomendação de compra ou venda de ativos
Compreender o valor total da sua dívida é o primeiro passo para começar a organizar as finanças. Em momentos de dificuldade, é comum que as contas se transformem em uma bola de neve difícil de sair, principalmente quando há juros envolvidos.
Um dos sintomas da inadimplência é evitar encarar a situação de frente. Mas, reunir as quantias que você deve para bancos, empresas ou familiares, deixa a tomada de decisão mais fácil. A recomendação é centralizar essas informações em um só lugar, como uma planilha, para facilitar o processo.
Além de ter a noção do todo para orientar as suas escolhas, você também entende o horizonte de tempo necessário para quitar cada uma das contas. É nessa etapa que é possível identificar quais dívidas consegue negociar e as que precisam ser pagas com mais urgência.
Agora, é importante entender quanto você recebe por mês e quais são seus gastos fixos. Isso permite que você reorganize suas despesas para liberar um montante mensal, mesmo que pequeno, para quitar a sua dívida.
Não esqueça de registrar também os gastos essenciais que podem ter valores variáveis, como supermercado, medicamentos e manutenção de veículos, entre outros.
Depois de registrar tudo, será possível começar a ter uma noção real de quanto os gastos fixos “comem” do seu orçamento e quanto dinheiro vai embora por despesas desnecessárias.
Aqui é o momento de rever alguns hábitos. Por exemplo: tem muitos serviços de streaming que não usa? É a partir dessa tomada de consciência que se torna viável tomar atitudes que vão poupar um pouco mais todo mês.
Algumas sugestões fáceis de rever:
Dica extra: experimente fazer o “desafio de 7 dias sem gastos extras”. Funciona assim: você se compromete a passar uma semana pagando apenas os custos fixos. Ou seja, o essencial. É uma forma inteligente de rever hábitos de consumo.
Como organizar as dívidas? Identifique aquelas com juros mais altos. Quanto maiores forem as taxas cobradas, mais rápido você deve quitar para evitar que eles “comam” ainda mais o seu dinheiro. Geralmente, são as do cartão de crédito ou cheque especial.
Mas há quem prefira iniciar com valores menores para ter a sensação de alívio – e isso também funciona em vários casos. Existem diferentes métodos de priorização.
Dois exemplos são o Avalanche, que sugere a quitação das dívidas com juros altos primeiro, e o Bola de Neve, que indica o pagamento de valores menores antes. Entenda esses métodos para sair das dívidas:
Critério | Método Avalanche | Método Bola de Neve |
---|---|---|
Ordem de pagamento | Priorize as dívidas com juros mais alto. | Priorize as dívidas de valores menores |
Objetivo principal | Evitar gastos com juros. | Ter motivação ao perceber que conseguiu resolver algumas dívidas. |
Perfil | Pessoas focadas, com controle emocional. | Indivíduos que precisam de motivação baseada em resultados. |
Vantagem | Evita gastos com juros e, consequentemente, reduz significativamente o valor da dívida | Garante sensação de progresso desde o início. |
Desvantagem | A sensação de alívio demora mais para aparecer. | Serão pagos mais juros no final das contas. |
O melhor a se fazer é entender e identificar a estratégia que faz mais sentido para sair das dívidas. Depois, comece a se preparar para o próximo passo: a fase da negociação.
Negociar as dívidas em atraso é uma boa alternativa. Para isso, é necessário entrar em contato com os credores e fazer propostas para renegociar o valor. Além disso, você também pode aproveitar os feirões de renegociação para conseguir condições melhores para quitar seus débitos.
Ainda existe a possibilidade de substituir uma dívida com juros altos por uma que seja um pouco menor, por meio da portabilidade de crédito. Na prática, funciona assim:
Que tal tentar guardar? Comece com R$ 10 ou R$ 20 por semana. Isso representa o início de uma grande virada financeira. Até pode parecer pouco, que não fará a diferença, mas a verdade é que se trata de um grande passo.
Esse tipo de atitude ajuda a reforçar essa sensação e mostra que é possível poupar.
Comece seus investimentos com uma reserva financeira. Para isso, você deve escolher uma opção de liquidez diária e de baixo risco. Os motivos? Para poder movimentar a hora que precisar e ainda garantir que o seu dinheiro fique lá, intacto.
Um exemplo é o CDB de liquidez diária, que permite fazer saques quando desejar e ainda é protegido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Busque também plataformas confiáveis e seguras, com soluções para diferentes perfis, como o caso da plataforma C6 Invest.
As dívidas do cartão de crédito normalmente se enquadram na categoria dos juros mais altos. Por isso, é importante que consiga quitar esse débito o quanto antes. Listamos, a seguir, algumas dicas para ter uma boa estratégia:
Como comentamos, comece com uma reserva de emergência. E não é preciso guardar muito por mês. Iniciar investindo R$ 20 já é um grande passo.
Comece pela reserva de emergência. Como o próprio nome já diz, ela é voltada para cobrir gastos inesperados, como um carro que quebrou ou um reparo em casa, por exemplo.
A reserva de emergência precisa estar investida em uma aplicação com risco baixo e de liquidez diária. Assim, evitam-se surpresas com alta volatilidade e tem o dinheiro disponível no momento que a emergência surgir.
Ao montar sua reserva de emergência, o ideal é ter alguns meses de renda garantidos. Por isso, separamos os prazos ideais de acordo com algumas categorias. Descubra:
Algumas aplicações adequadas:
Comece com valores baixos – a partir de R$ 20 você já consegue ter bons resultados. Crie metas pequenas e mensais, que você vai conseguir cumprir.
Outra dica é recorrer a instituições confiáveis e com soluções para diferentes perfis, como é o caso do C6 Invest. Você encontra na plataforma diversos ativos para aplicar o seu dinheiro, entre renda fixa e renda variável.
Depois que você juntar dinheiro em sua reserva de emergência, pode partir para outros investimentos. Lembre-se que diversificar é a chave para aliar mais rentabilidade e segurança contra riscos.
Para o processo de investimentos, o ideal é identificar os seus objetivos. Depois, trace metas que caibam no seu bolso e seja constante – guarde pequenas quantidades mesmo. O importante é não desistir. Assim, será possível a reserva de emergência e, quando ela estiver rendendo bons frutos, partir para outros voos.
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