Conheça os diferentes tipos de títulos públicos disponíveis e descubra como escolher o melhor para os seus objetivos.
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Como investir no Tesouro Direto? Essa pergunta é bastante comum entre investidores que buscam segurança e rentabilidade. Com uma grande variedade de títulos disponíveis, como Tesouro Selic, Tesouro Prefixado e Tesouro IPCA+, é importante entender como funciona cada papel e qual se adapta melhor ao seu perfil de investimento.
Por isso, neste conteúdo você poderá tirar suas dúvidas sobre o que é Tesouro Direto, seu funcionamento e muito mais.
Importante: Este material tem caráter meramente informativo e não deve ser entendido como uma recomendação de qualquer ativo financeiro ou investimento.
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O Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional, criado em parceria com a Bolsa de Valores (B3), que permite que pessoas físicas comprem títulos públicos online. Na prática, funciona como uma maneira de o governo, que é o emissor dos títulos, captar recursos para financiar suas atividades, e oferece em troca uma rentabilidade aos investidores.
Assim, quando se investe no Tesouro Direto, se está emprestando dinheiro ao governo. Em contrapartida, ele se compromete a devolver esse valor com juros em uma data futura (no vencimento do título). Por sua vez, a B3 atua como intermediária nesse processo, de maneira a garantir a segurança e a acessibilidade da plataforma.
Lançado em 2002, o Tesouro Direto se destacou desde o início por democratizar o acesso aos investimentos. Com valores iniciais a partir de R$ 30,00, ele se tornou uma porta de entrada para quem está no começo de sua trajetória de investimento. Aliás, hoje não há mais um valor mínimo obrigatório, o que torna essa alternativa ainda mais inclusiva.
Além disso, o programa possibilita a compra e venda de diferentes tipos de títulos, cada um com suas próprias características e finalidades. Isso permite que você escolha a opção mais adequada a seus próprios objetivos financeiros.
Investir em títulos públicos por meio do Tesouro Direto envolve um processo estruturado para assegurar a transparência da negociação ao mesmo tempo em que a mantém simples. Podemos dividir tal processo em três etapas:
É feita digitalmente pelo site do Tesouro Direto ou por uma corretora habilitada. Nesse estágio, você seleciona o título que deseja, o valor a aplicar e faz a sua ordem de compra. Essa operação deve ser feita em dias úteis, entre as 9h30 e as 18h.
A liquidação financeira se dá no dia útil seguinte à compra, quando o valor realmente sai da sua conta e passa para o Tesouro Nacional. A partir daí, o título é registrado em seu nome e fica custodiado na B3. A partir desse momento, ele começa a render conforme as condições contratadas.
Quando a aplicação segue até seu vencimento, o valor investido acrescido da rentabilidade é creditado na sua conta na data prevista. Mas há a opção de venda antecipada, na qual é feita a venda do título de volta ao Tesouro Nacional. Nesses casos, a rentabilidade vai depender do preço de mercado no momento e a liquidação será creditada na sua conta no dia útil seguinte.
Ao aprender como investir no Tesouro Direto, é fundamental conhecer os tipos de títulos públicos disponíveis. Cada um deles tem características próprias de rentabilidade e prazo, permitindo uma escolha alinhada ao perfil do investidor, suas metas e seu horizonte de tempo.
O Tesouro Selic é um título pós-fixado, cuja rentabilidade está atrelada à taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia brasileira. Devido à sua liquidez iária e segurança, ele costuma ser indicado para a reserva emergência. Com a isenção da taxa de custódia da B3 para investimentos de até R$ 10.000, tornou-se ainda mais vantajoso.
O Tesouro Prefixado oferece uma taxa de rendimento pré-definida no momento da compra. Isso permite que o investidor saiba exatamente quanto receberá no vencimento. Disponível com diferentes prazos, ele é ideal para quem busca previsibilidade. Vale lembrar que quanto maior o prazo, maior o risco, mas também maior pode ser a rentabilidade.
O Tesouro IPCA+ combina uma taxa fixa com a variação da inflação medida pelo IPCA, o que assegura rendimento acima da inflação. É uma ótima opção para quem deseja proteger seu capital contra a desvalorização e planeja investimentos de longo prazo, como a aposentadoria.
Confira ainda a tabela comparativa que preparamos para facilitar a distinção entre os principais títulos.
Critérios | Tesouro Selic | Tesouro Prefixado | Tesouro IPCA+ |
---|---|---|---|
Rentabilidade | Pós-fixada, atrelada à taxa Selic | Taxa pré-definida no momento da compra | Taxa fixa + variação de inflação (IPCA) |
Prazo recomendado | Curto prazo | Médio e longo prazo | Longo prazo |
Você pode também conhecer outros títulos públicos para investimento em nosso blog:
Agora que você já conhece o Tesouro Selic, o Tesouro Prefixado e o Tesouro IPCA+, é importante saber na prática como investir no Tesouro Direto. Como apontamos, qualquer pessoa pode fazer aplicações em títulos públicos, mas há algumas etapas para seguir e decisões para tomar nessa jornada de investimentos.
Por isso, preparamos um passo a passo para começar a investir e selecionamos dicas que podem ajudar na escolha dos títulos mais adequados para você.
Escolher o título ideal depende do seu perfil e dos seus objetivos financeiros. Vamos explorar alguns cenários para entender qual tipo de Tesouro Direto pode ser mais indicado para cada finalidade.
Se você precisa formar sua reserva de emergência, precisa de um investimento com liquidez diária e baixo risco. Nesse caso, o Tesouro Selic é o mais indicado, já que traz ao investidor mais previsibilidade.
Caso queira se planejar para uma grande compra – como uma casa – para daqui alguns anos, o que você busca é saber quanto seu investimento vai render. Assim, o Tesouro Prefixado pode ser uma boa escolha por ter rendimentos pré-definidos e funcionar para objetivos de médio e longo prazo.
Por fim, se seu objetivo está no longo prazo, como um plano de aposentadoria, o Tesouro IPCA+ é o mais indicado. Afinal, esse é um título que, ao longo do tempo, protege contra a inflação, de maneira a assegurar o poder de compra do investidor.
Sim, o Tesouro Direto segue como uma das alternativas mais interessantes entre os investimentos de renda fixa no Brasil. Com valores acessíveis, boa liquidez e baixo risco, ele se destaca como uma escolha atrativa para iniciantes e para quem busca diversificar a carteira com segurança.
Mas, como todo investimento, ele também tem seus pontos de atenção que devem ser considerados na hora de decidir como investir no Tesouro Direto.
Vantagens de investir no Tesouro Direto
Riscos e pontos de atenção
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Para fazer aplicações pelo C6 Invest, basta seguir o passo a passo:
1. Quais são os tipos de títulos do Tesouro Direto?
Há três tipos de Tesouro Direto mais populares. São eles:
2. Como faço para começar a investir no Tesouro Direto pelo C6 Bank?
Para começar a investir no Tesouro Direto pelo C6 Bank, basta abrir uma conta, acessar a plataforma de investimentos e selecionar o título que melhor atende você. O processo é simples e totalmente online.
Agora que você já sabe como investir no Tesouro Direto, confira outros conteúdos preparados pelo time do C6 Bank:
Até a próxima!
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