Aplicações financeiras: o que são, como funcionam e quais as melhores

Entenda os melhores caminhos para fazer o seu dinheiro render.

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Aplicações financeiras são produtos que você contrata com o objetivo de fazer seu dinheiro render. Ou seja, investe-se neles para, em troca, receber algum tipo de retorno. 

É importante destacar que os ganhos podem variar bastante de acordo com a modalidade de investimento e com as condições contratadas. Por isso, é muito importante conhecer como funciona esse universo

Quer ajuda nesse processo? Neste guia, explicaremos de forma simples o que são aplicações financeiras, as opções existentes, como o seu dinheiro rende e o que deve ser levado em conta antes de começar. 

Importante: Este conteúdo tem caráter meramente informativo e não deve ser entendido como recomendação de compra ou venda de ativos.   

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O que é uma aplicação financeira? 

Fazer uma aplicação financeira é ação de colocar o seu dinheiro em algum produto com o objetivo de ter rendimento. Há diferentes possibilidades, com graus de complexidade distintos.  

Você pode contratar desde a poupança tradicional a fundos imobiliários, por exemplo. Mas, de modo geral, o objetivo é aumentar o patrimônio, com planejamento e segurança. 

Quais os tipos de aplicação financeira disponíveis? 

Existe uma infinidade de produtos disponíveis no mercado – e você deve escolher de acordo com o seu perfil e objetivos. A seguir, entenda quais são as aplicações financeiras mais comuns: 

CDB 

Sigla de Certificado de Depósito Bancário, o CDB é um investimento de renda fixa emitido por bancos com o objetivo de captar recursos. Funciona assim:  você empresta seu dinheiro para a instituição que, em troca, devolve juros. Costuma ser considerada uma opção conservadora, já que tem a rentabilidade definida

Há três possibilidades dentro dessa modalidade:  

1. Prefixado: a rentabilidade é definida no momento da contratação; 

2. Pós-fixado: a rentabilidade está atrelada a algum indicador econômico, geralmente o Certificado de Depósito Interbancário (CDI), índice que anda bem próximo da taxa Selic; 

3. Atrelado à inflação: a rentabilidade é composta de um percentual fixo somado a um índice que mede o avanço de preços, usualmente o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). 

Independentemente da remuneração todo CDB conta com a proteção do  

Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para aplicações de até R$ 250 mil por CPF. 

Leia mais: entenda qual é o melhor CDB para investir 

Tesouro Direto 

O Tesouro Direto é o programa do Governo Federal que viabiliza a compra e venda de títulos públicos, com opções atreladas à Selic (e outras taxas) ou então prefixadas. Conheça todos os títulos disponíveis: 

  • Tesouro Selic; 
  • Tesouro IPCA+; 
  • Tesouro Prefixado; 
  • Tesouro Renda+; 
  • Tesouro Educa+. 

Saiba mais: dicas para investir no Tesouro Direto 

LCI e LCA 

As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) são títulos de renda fixa emitidos por instituições financeiras. Aplicar em uma LCI significa emprestar dinheiro ao banco para financiar atividades relacionadas ao setor imobiliário. Já uma Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) é destinada a um empréstimo ou financiamento realizado nesse setor. 

Ambas são investimentos de renda fixa, têm isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas e contam com a proteção do FGC. 

Fundos de investimento 

Os fundos reúnem diferentes ativos em um único produto, com recursos de diferentes investidores. São administrados por gestores profissionais, que ficam sempre atentos às movimentações de mercado e, consequentemente, às melhores possibilidades de investimentos. 

Os tipos mais comuns são: 

  • Fundos de Renda Fixa: aplicação somente em papéis de renda fixa. 
  • Fundos Multimercado: aplicação em investimentos diversos, como renda fixa, renda variável, moedas, commodities, outros fundos de investimento, etc. 
  • Fundos de Ações: contam com estratégias bastante variadas, mas aplicam somente em ações 

ETFs (Fundos de Índice) 

Sigla de Exchange Traded Funds, os ETFs são fundos negociados na bolsa de valores. Esses fundos acompanham o desempenho de indicadores de mercado, como o Ibovespa, por exemplo. Uma diferença importante é que os ETFs têm dinâmica de negociação semelhante às ações, ou seja, podem ser comprados e vendidos sempre que há pregão na bolsa. 

Fundos Imobiliários (FIIS) 

FIIs são investimentos que reúnem recursos de diversos investidores para aplicar no setor imobiliário. Esses fundos podem investir em imóveis físicos, como shopping e edifícios comerciais, ou em ativos financeiros ligados ao mercado imobiliário. Assim como as ações, os FIIs são negociados na bolsa de valores e permitem a compra e venda sempre que há pregão.   

Ações 

Já as ações são pequenas partes do capital de uma empresa que são negociadas na bolsa de valores. Ao comprar uma ação, o investidor se torna sócio da empresa e pode lucrar com a valorização dos papéis ou com o recebimento de dividendos. As ações podem ser compradas e vendidas livremente durante os pregões da bolsa, de acordo com a oferta e demanda do mercado.   

Em resumo, aqui estão as principais características de cada aplicação financeira. 

CDB 

  • Renda fixa; 
  • Rentabilidade: prefixada (quando você já sabe quanto vai render), atrelada à inflação ou pós-fixada (atrelado ao CDI); 
  • Proteção do FGC até R$ 250 mil por CPF. 

Tesouro Direto 

  • Investimento em títulos públicos
  • Rentabilidade: prefixada, atrelada à inflação ou pós-fixada; 
  • Um dos investimentos mais seguros do mercado. 

 LCI e LCA 

  • LCI: financiamento do setor imobiliário; 
  • LCA: financiamento do setor agrícola; 
  • Ambas: isentos de Imposto de Renda (pessoas físicas); 
  • Proteção do FGC até R$ 250 mil por CPF. 

Fundos de Investimento 

  • Diversos ativos em um único produto; 
  • Administrados por gestores profissionais
  • Para quem busca diversificação e praticidade

ETFs (Fundos de Índice) 

  • Fundos negociados na bolsa de valores
  • Diversificação acessível, com custo atrativo; 
  • Praticidade para começar na renda variável

Fundos Imobiliários (FIIs) 

  • Fundos focados no setor imobiliário, negociados na bolsa de valores; 
  • Acesso a empreendimentos como shoppings, escritórios e galpões; 
  • Possibilidade de receber rendimentos mensais isentos de IR para pessoas físicas. 

Ações 

  • Participação no capital de empresas listadas na bolsa de valores; 
  • Potencial de ganhos com valorização e dividendos; 
  • Indicado para quem busca investir no crescimento de empresas. 

Como funciona o rendimento de uma aplicação financeira? 

O rendimento do dinheiro aplicado em renda fixa pode acontecer de três formas diferentes, definidas no momento da contratação do produto escolhido. Há as opções: 

  • Prefixadas: nesse caso, você já sabe quanto será o rendimento da sua aplicação desde o início, sem surpresas; 
  • Pós-fixado: o rendimento irá variar conforme um indicador específico, definido pela instituição financeira, como CDI ou Selic; 
  • Híbrido: combina uma taxa fixa e um índice. 

Já em aplicações de renda variável, não há como saber como será o rendimento, uma vez que ele oscila conforme as condições de mercado. 

É importante ter em mente que existe a incidência de descontos e taxas quando você resgatar o dinheiro. O prazo de vencimento e o tipo de ativo impactam diretamente qual será o valor de taxas e impostos. 

IOF sobre aplicação financeira: o que considerar 

Ainda sobre custos, é importante levar em conta o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que incide em resgates realizados até 30 dias da data da aplicação. Quanto antes você resolver mexer no dinheiro, maior será o imposto. No primeiro dia a alíquota é de 96% e fica zerada a partir do trigésimo dia. 

Também é necessário considerar a cobrança de Imposto de Renda (IR) sobre os investimentos de renda fixa.  A alíquota segue uma tabela regressiva: 

  • Até 180 dias: 22,5% 
  • De 181 a 360 dias: 20% 
  • De 361 a 720 dias: 17,5% 
  • Acima de 720 dias: 15% 

Tributação de fundos: 

Tipo de Fundo 
Alíquota de IR 
Forma de cobrança 
Fundos de ações 
15% 
Sobre o lucro, no resgate 
Fundos de curto prazo 
Até 22,5% 
Tabela regressiva + come-cotas 
Fundos de longo prazo 
Até 15% 
Tabela regressiva + come-cotas 

Tabela regressiva de IR: 

Prazo da aplicação 
Alíquota (curto prazo) 
Alíquota (longo prazo) 
Até 180 dias 
22,5% 
22,5% 
De 181 a 360 dias 
20% 
20% 
De 361 a 720 dias 
— 
17,5% 
Acima de 720 dias 
— 
15% 

Tributação de Renda Variável: 

Tipo de Investimento 
Alíquota de IR 
Isenção 
Forma de cobrança 
Ações 
15% (lucro) 
Vendas até R$ 20 mil/mês 
Pago via DARF até o último dia útil do mês seguinte à venda 
Day trade (ações e ETFs) 
20% (lucro) 
Não há 
Pago via DARF 
ETFs de renda variável 
15% (lucro) 
Não há 
Pago via DARF 
Fundos Imobiliários (FIIs) 
20% (lucro) 
Dividendos isentos* 
Pago via DARF 

Tenha sempre esses tributos no planejamento, pois eles impactam diretamente o valor final que você poderá resgatar. 

Como escolher a melhor aplicação financeira para seu perfil 

Antes de tomar uma decisão, é importante analisar quatro aspectos importantes: 

  • Prazo: primeiro, pense qual é a sua necessidade de resgatar esse dinheiro. É algo que pode ser usado a qualquer momento? Ou poderá ficar aplicado por anos? 
  • Liquidez: entenda quanto tempo precisará esperar para receber o dinheiro após a aplicação; 
  • Risco: defina se há abertura para qualquer tipo de risco ou se busca mais segurança; 
  • Objetivo: trace uma estratégia do que você pretende fazer com o dinheiro investido. 

Para especificar tudo isso, recomendamos que faça um planejamento financeiro detalhado. Para definir seu perfil de investidor, pode contar com o apoio de plataformas de investimentos, como é o caso do C6 Invest, do C6 Bank.  

Dessa forma, você entende quais são os seus planos e consegue encontrar as aplicações financeiras que combinam com os seus objetivos. 

Comece a aplicar com o C6 Invest 

O C6 Invest, plataforma de investimentos do C6 Bank, é simples de usar. Você pode fazer o gerenciamento diretamente pelo app da sua conta digital. No dia a dia, consegue iniciar os seus investimentos com valores acessíveis e diversificar a sua carteira, com produtos de renda fixa e variável, por exemplo, tudo sem taxa de custódia ou corretagem. 

Também é possível para acompanhar a rentabilidade e fazer simulações que garantem um panorama mais amplo de como poderá alcançar as metas que foram traçadas.  

Depois, aproveite os potenciais ganhos para reinvestir e, assim, impulsionar seu patrimônio. Gostou do conteúdo que preparamos? Aproveite para ler outros artigos sobre o mundo dos investimentos. Saiba também: 

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Até a próxima! 

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